sete & sismos

01-09-2020
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O desacerto evidente, mais ainda do p.s.d. do que do governo, assume contornos incríveis, palavra aqui usada no seu sentido denotativo primeiro: aquilo que não é susceptível de ser verdade. Tocar o fundo do poço foi expresão redefinida nestes útlimos tempos. Só ontem, registaram-se mais três cenas lamentáveis de antologia.Primeiro, a telenovela do cartaz "Ninguém fez mais por Portugal". Então, Pedro Santana Lopes não sabe que Cavaco não vai com a cara dele? Parecia, nem mais nem menos, um daqueles soldados que planeia uma auto-agresão, para ser internado e escapar aos combates, compreensível neste caso, incompreensível naquele.Segundo: numa troca de ideias, ou da falta delas, televisiva, onde se encontrava toda a nossa especturação partidária, o represeante do psd disse "cumprimos o nosso grande objectivo de aumentar as pensões dos ex-combatentes"; é de facto uma causa nobre, mas o objectivo era e, sempre foi, do partido minoritário da coligação. No mínimo tão paradoxal como ver um mini a rebocar um autocarro.Terceiro: o episódio Pôncio Monteiro/Rui Rio. É esta a altura certa para tentar colocar um homem, que antes de qualquer outra coisa é sócio do Porto, num lugar de destaque nas listas para a A.R. do psd Porto?O pior é que tudo isto já nem piada tem, é apenas deprimente. O que fazer quando um dos dois maiores partidos está positivamente em cacos? Ao pé de tudo isto, Guterres saiu em beleza.Sou de esquerda, espero ver uma maioria de esquerda, mas angustia-me ver este psd.

O desacerto evidente, mais ainda do p.s.d. do que do governo, assume contornos incríveis, palavra aqui usada no seu sentido denotativo primeiro: aquilo que não é susceptível de ser verdade. Tocar o fundo do poço foi expresão redefinida nestes útlimos tempos. Só ontem, registaram-se mais três cenas lamentáveis de antologia.Primeiro, a telenovela do cartaz "Ninguém fez mais por Portugal". Então, Pedro Santana Lopes não sabe que Cavaco não vai com a cara dele? Parecia, nem mais nem menos, um daqueles soldados que planeia uma auto-agresão, para ser internado e escapar aos combates, compreensível neste caso, incompreensível naquele.Segundo: numa troca de ideias, ou da falta delas, televisiva, onde se encontrava toda a nossa especturação partidária, o represeante do psd disse "cumprimos o nosso grande objectivo de aumentar as pensões dos ex-combatentes"; é de facto uma causa nobre, mas o objectivo era e, sempre foi, do partido minoritário da coligação. No mínimo tão paradoxal como ver um mini a rebocar um autocarro.Terceiro: o episódio Pôncio Monteiro/Rui Rio. É esta a altura certa para tentar colocar um homem, que antes de qualquer outra coisa é sócio do Porto, num lugar de destaque nas listas para a A.R. do psd Porto?O pior é que tudo isto já nem piada tem, é apenas deprimente. O que fazer quando um dos dois maiores partidos está positivamente em cacos? Ao pé de tudo isto, Guterres saiu em beleza.Sou de esquerda, espero ver uma maioria de esquerda, mas angustia-me ver este psd.

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