pimenta negra: Versos cantados em defesa do mercado do Bolhão

24-06-2020
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O Bolhão é nosso;É nosso, e há-de ser;O Bolhão é Nosso;É Nosso até morrer!MalhãoÓ Bolhão, Bolhão!Que vida é a tua?Se é pra venderó trim tim timvem lutar pra rua!Ó Bolhão, Bolhão!Que vida é a tua?É pra preservaró trim tim timNinguém o destrua.Ó Bolhão, Bolhão!Que vida é a tua?Não é do Rui Rioó trim tim timé minha e é tua.Ó Bolhão, Bolhão!A alma do PortoCentro Comercialó trim tim timé um Mercado Morto!Canto ao Bolhão OH MERCADO DO BOLHÃO, ) bisÀGUA O DEU DO CHÃO P’RA FORA )-E NENHUM RIO PARVALHÃO )TE HÁ-DE ARRUINAR AGORA ) -bisIDizem que é o progressoQue é grande evoluçãoIsto é mas é retrocesso )E cega destruição ) -bisIIAqui a invicta cidadeNunca passou tantos perigosCuidado! O Rio ‘inda há-de )Vender a torre dos Clérigos ) -bisIIIBolhão –mercado do povoDos pregões e vendedeiras!Não mais um shopping novo )Sem couves, tripas(*1) e alheiras ) -bisIVBolhão das bancas abertasE dos pregões convincentesGrandes ganâncias despertas )Aos tai$ que afiam os dentes ) -bisVE se eles afiam os dentesÉ por causa salafráriaQue lhes põe as mãos tão quentes? )Espéculação imobiliária! ) -bisVIEm vez do Bolhão do povoNa baixa e zona centralQuer a Câmara um centro novo )De lixo multinacional ) -bisVIIE em vez das vendedeirasE das pequenas lojinhasSerão só” butiques” cheias )De mil inúteis merdinhas ) -bisVIIIMas cá a gente do burgoQue se impôs pelo ColiseuVAI É MANDAR PASTAR O BURRO )DO RIO PR’A LÁ DE VISEU (*2) ) -bisIXE este marco do PortoNão deixemos destruirO Bolhão não será morto )Se nos soubermos unir! ) -bis Zérpa –Jan.2008


O Bolhão é nosso;É nosso, e há-de ser;O Bolhão é Nosso;É Nosso até morrer!MalhãoÓ Bolhão, Bolhão!Que vida é a tua?Se é pra venderó trim tim timvem lutar pra rua!Ó Bolhão, Bolhão!Que vida é a tua?É pra preservaró trim tim timNinguém o destrua.Ó Bolhão, Bolhão!Que vida é a tua?Não é do Rui Rioó trim tim timé minha e é tua.Ó Bolhão, Bolhão!A alma do PortoCentro Comercialó trim tim timé um Mercado Morto!Canto ao Bolhão OH MERCADO DO BOLHÃO, ) bisÀGUA O DEU DO CHÃO P’RA FORA )-E NENHUM RIO PARVALHÃO )TE HÁ-DE ARRUINAR AGORA ) -bisIDizem que é o progressoQue é grande evoluçãoIsto é mas é retrocesso )E cega destruição ) -bisIIAqui a invicta cidadeNunca passou tantos perigosCuidado! O Rio ‘inda há-de )Vender a torre dos Clérigos ) -bisIIIBolhão –mercado do povoDos pregões e vendedeiras!Não mais um shopping novo )Sem couves, tripas(*1) e alheiras ) -bisIVBolhão das bancas abertasE dos pregões convincentesGrandes ganâncias despertas )Aos tai$ que afiam os dentes ) -bisVE se eles afiam os dentesÉ por causa salafráriaQue lhes põe as mãos tão quentes? )Espéculação imobiliária! ) -bisVIEm vez do Bolhão do povoNa baixa e zona centralQuer a Câmara um centro novo )De lixo multinacional ) -bisVIIE em vez das vendedeirasE das pequenas lojinhasSerão só” butiques” cheias )De mil inúteis merdinhas ) -bisVIIIMas cá a gente do burgoQue se impôs pelo ColiseuVAI É MANDAR PASTAR O BURRO )DO RIO PR’A LÁ DE VISEU (*2) ) -bisIXE este marco do PortoNão deixemos destruirO Bolhão não será morto )Se nos soubermos unir! ) -bis Zérpa –Jan.2008

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