Câmara de Lisboa cria bolsa de emprego com 200 vagas para sem-abrigo

19-12-2019
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Câmara de Lisboa cria bolsa de emprego com 200 vagas para sem-abrigo

A medida integra o Plano Municipal apresentado esta terça-feira. O plano tem como destinatários os sem-abrigo e as pessoas que não têm casa e vivem em alojamentos temporários em Lisboa.

Agência Lusa

Texto

17 Dez 2019, 16:49

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▲O plano prevê também um apoio a nível de saúde, estando prevista a implementação de um programa de saúde oral e serviço de clínica geral

JUSTIN LANE/EPA

▲O plano prevê também um apoio a nível de saúde, estando prevista a implementação de um programa de saúde oral e serviço de clínica geral

JUSTIN LANE/EPA

A Câmara Municipal de Lisboa anunciou a criação de uma bolsa de emprego apoiado, em parceria com o Instituto de Segurança Social, que contempla a atribuição de 200 vagas para pessoas sem-abrigo.A medida integra o Plano Municipal de Lisboa para Pessoas em Situação de Sem Abrigo (2019/2023), apresentado durante a manhã desta terça-feira nos Paços do Concelho, numa cerimónia em que participou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. Este plano tem como destinatários os 361 sem-abrigo e as 1.967 pessoas que não têm casa e vivem em alojamentos temporários, tendo como áreas de intervenção a habitação, a saúde e o emprego.
No âmbito do emprego, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), adiantou que a autarquia vai abrir 200 vagas nos departamentos da autarquia e das empresas municipais, em áreas como os espaços verdes, jardinagem, urbanismo e transportes. “Nós temos muitos casos de pessoas em sem-abrigo que terão muita dificuldade em ocupar um posto de trabalho normal. E pensamos que antes de pedir a uma empresa, onde é mais difícil a inserção num posto de trabalho normal, de cumprir um horário e desempenhar esse trabalho com competência, se deve começar por inserir num ambiente mais protegido”, explicou o autarca.O plano prevê também um apoio a nível de saúde, estando prevista a implementação de um programa de saúde oral e serviço de clínica geral, com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, garantindo 1.500 consultas gratuitas de medicina dentária.Fernando Medina destacou igualmente o reforço das respostas habitacionais, nomeadamente daquelas que decorrem ao abrigo do programa “Housing First”, em que se atribui a um sem-abrigo uma habitação antes de iniciar todo o processo de acompanhamento e apoio na sua integração social. Às 80 vagas já existentes, o município de Lisboa pretende somar 320 até 2023.

Relativamente ao plano, o autarca reiterou que “pretende dar uma resposta adequada a cada uma das pessoas que se encontram numa situação social precária”. “Cada pessoa que está numa situação de sem-abrigo é um caso concreto. Não há dois casos iguais, não há duas histórias iguais e dois percursos de vida iguais. E, por isso, o futuro deve ser construído com cada um, criando uma relação de confiança com cada um”, sublinhou.O investimento da autarquia para a execução deste plano é de perto de 15 milhões de euros.

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A medida integra o Plano Municipal apresentado esta terça-feira. O plano tem como destinatários os sem-abrigo e as pessoas que não têm casa e vivem em alojamentos temporários em Lisboa.

Agência Lusa

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17 Dez 2019, 16:49

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▲O plano prevê também um apoio a nível de saúde, estando prevista a implementação de um programa de saúde oral e serviço de clínica geral

JUSTIN LANE/EPA

▲O plano prevê também um apoio a nível de saúde, estando prevista a implementação de um programa de saúde oral e serviço de clínica geral

JUSTIN LANE/EPA

A Câmara Municipal de Lisboa anunciou a criação de uma bolsa de emprego apoiado, em parceria com o Instituto de Segurança Social, que contempla a atribuição de 200 vagas para pessoas sem-abrigo.A medida integra o Plano Municipal de Lisboa para Pessoas em Situação de Sem Abrigo (2019/2023), apresentado durante a manhã desta terça-feira nos Paços do Concelho, numa cerimónia em que participou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. Este plano tem como destinatários os 361 sem-abrigo e as 1.967 pessoas que não têm casa e vivem em alojamentos temporários, tendo como áreas de intervenção a habitação, a saúde e o emprego.
No âmbito do emprego, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), adiantou que a autarquia vai abrir 200 vagas nos departamentos da autarquia e das empresas municipais, em áreas como os espaços verdes, jardinagem, urbanismo e transportes. “Nós temos muitos casos de pessoas em sem-abrigo que terão muita dificuldade em ocupar um posto de trabalho normal. E pensamos que antes de pedir a uma empresa, onde é mais difícil a inserção num posto de trabalho normal, de cumprir um horário e desempenhar esse trabalho com competência, se deve começar por inserir num ambiente mais protegido”, explicou o autarca.O plano prevê também um apoio a nível de saúde, estando prevista a implementação de um programa de saúde oral e serviço de clínica geral, com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, garantindo 1.500 consultas gratuitas de medicina dentária.Fernando Medina destacou igualmente o reforço das respostas habitacionais, nomeadamente daquelas que decorrem ao abrigo do programa “Housing First”, em que se atribui a um sem-abrigo uma habitação antes de iniciar todo o processo de acompanhamento e apoio na sua integração social. Às 80 vagas já existentes, o município de Lisboa pretende somar 320 até 2023.

Relativamente ao plano, o autarca reiterou que “pretende dar uma resposta adequada a cada uma das pessoas que se encontram numa situação social precária”. “Cada pessoa que está numa situação de sem-abrigo é um caso concreto. Não há dois casos iguais, não há duas histórias iguais e dois percursos de vida iguais. E, por isso, o futuro deve ser construído com cada um, criando uma relação de confiança com cada um”, sublinhou.O investimento da autarquia para a execução deste plano é de perto de 15 milhões de euros.

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