ESPUMADAMENTE: Empenhei o meu anel, de rubiiiii...

01-09-2020
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[1262]Trinta cio-sos (no bom senti-do) da cul-tura e do espectá -culo em Portugal ocupam o Rivoli des-de ontem, protestando contra, pareceu-me, a entrega do teatro à iniciativa privada.Deixo as contas e os considerandos económicos ao JCD, que é um especialista, para explicar os intrincados meandros da exploração de um teatro e atenho-me à felicidade de viver num país onde o ecletismo cultural dos meus compatriotas permite que em cada acto politico exista sempre um porta-voz devidamente habilitado. O porta-voz tipo é jovem, com uma razoável expressão oral para o nível da paróquia e percebe imenso de iniciativa privada e gestão da coisa pública. Trate-se de teatros, transportes municipais, retalhista de charcutaria ou moda. Eles estão lá, fazem as despesas da conversa e debitam as patacoadas que vão ainda causando algum impacto nesta terra abençoada.No caso vertente apareceu um porta-voz bem apessoado com cara de quem percebe imenso de teatro e dá uma mãozinha à claque dos dragões nas horas vagas, que entre meia dúzia de tiradas onde couberam as palavras democracia, gestão, cultura, gestão democrática e um inflamado “o Rivoli é nosso”, demonstrou por A+B que Rui Rio é uma besta quadrada e a ministra da Cultura é uma desocupada. Penso que pôr o presidente da Câmara e a ministra no mesmo saco foi um erro de casting, mas também não se pode exigir tudo!O porta-voz lá está e já foi entrevistado pela RTP, SIC, SIC-N, TVI (ainda não há sangue nem estupro, mas não se perca a esperança…). A RTP-N também deve ter falado na matéria mas continuo a esquecer-me. E enquanto acabo este post, lá está (desta vez uma mulher) alguém a dizer que estão a pensar em retirar (a fominha deve estar a apertar), mas que vão fechar o teatro e que este problema não é só da Câmara, é também do Governo. Ora toma.

[1262]Trinta cio-sos (no bom senti-do) da cul-tura e do espectá -culo em Portugal ocupam o Rivoli des-de ontem, protestando contra, pareceu-me, a entrega do teatro à iniciativa privada.Deixo as contas e os considerandos económicos ao JCD, que é um especialista, para explicar os intrincados meandros da exploração de um teatro e atenho-me à felicidade de viver num país onde o ecletismo cultural dos meus compatriotas permite que em cada acto politico exista sempre um porta-voz devidamente habilitado. O porta-voz tipo é jovem, com uma razoável expressão oral para o nível da paróquia e percebe imenso de iniciativa privada e gestão da coisa pública. Trate-se de teatros, transportes municipais, retalhista de charcutaria ou moda. Eles estão lá, fazem as despesas da conversa e debitam as patacoadas que vão ainda causando algum impacto nesta terra abençoada.No caso vertente apareceu um porta-voz bem apessoado com cara de quem percebe imenso de teatro e dá uma mãozinha à claque dos dragões nas horas vagas, que entre meia dúzia de tiradas onde couberam as palavras democracia, gestão, cultura, gestão democrática e um inflamado “o Rivoli é nosso”, demonstrou por A+B que Rui Rio é uma besta quadrada e a ministra da Cultura é uma desocupada. Penso que pôr o presidente da Câmara e a ministra no mesmo saco foi um erro de casting, mas também não se pode exigir tudo!O porta-voz lá está e já foi entrevistado pela RTP, SIC, SIC-N, TVI (ainda não há sangue nem estupro, mas não se perca a esperança…). A RTP-N também deve ter falado na matéria mas continuo a esquecer-me. E enquanto acabo este post, lá está (desta vez uma mulher) alguém a dizer que estão a pensar em retirar (a fominha deve estar a apertar), mas que vão fechar o teatro e que este problema não é só da Câmara, é também do Governo. Ora toma.

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