Rui Rio alerta que taxa de desemprego "é mais alta de certeza"

21-08-2020
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A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa contribui para que esta informação, essencial para o esclarecimento público, seja de leitura aberta e gratuita para todos Santa Casa Misericórdia de Lisboa

Rui Rio advertiu esta quinta-feira que o número real do desemprego é “mais alto de certeza” do que o número anunciado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) que aponta para um total de pelo menos 407 mil desempregados. “Quanto é, não sabemos. A quantidade enorme de pessoas em lay off, quantas dessas vão passar para o mercado de trabalho e quantas vão para o desemprego?”, questionou o líder do PSD.

Esta foi a reação do líder do principal partido da oposição opositor do governo de António Costa às novidades vindas do IEFP, segundo as quais o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 37% em julho face ao mesmo mês do ano passado, para um total de 407.302.

Em declarações aos jornalistas, Rui Rio notou que o setor do turismo é o mais afetado pela crise económica instalada pela Covid-19, mas “todos os fornecedores do turismo também estão afetados”, o que estende os danos à economia de forma transversal.

Por isso é que “não sabemos” como vai reagir a economia, insistiu o líder social-democrata: “Isto não é uma defesa nem um ataque ao governo, não sabemos mesmo. Por isso, a taxa de desemprego é uma incógnita“.

O líder do PSD acredita que só “daqui por algum tempo, daqui a dois ou três meses, podemos ter um número mais aproximado da realidade, que será sempre muito má”. “Não vale a pena estarmos excessivamente preocupados com o número ser um pouco mais alto ou um pouco menos alto. Vai ser seguramente alto, por isso temos de nos preparar”.

Rui Rio avisou ainda que os apoios sociais reservados aos mais atingidas pela crise provocada pela Covid-19 não existirão, porque “não será possível”, caso a economia tenha de parar novamente.

“Temos de criar condições para que a economia não pare como parou e devemos usar os conhecimentos técnicos da saúde pública para conseguir uma resposta à pandemia mais eficaz”, considerou o presidente do PSD.

O líder social-democrata foi mais longe e disse mesmo que “se não morrermos da pandemia, morremos da cura”: “A economia portuguesa não aguenta [um segundo confinamento]. As pessoas têm de produzir para as outras consumirem. É assim que funciona a economia”.

É por isso que, segundo Rui Rio, “nós temos de ter um programa sustentável de recuperação económica muito assente no investimento, na exportação ou na substituição da importação”: “Se Portugal tiver outra vez um problema de Covid-19 mais sério do que o que tem neste momento, a economia não tem condições de encerrar e por toda a gente em casa”.

Rui Rio concordou com o governo sobre como muitos trabalhadores do turismos vão ter de “reconverter para outros setores” para responder à crise. A diferença é que “o primeiro-ministro diz que é para o setor social, eu não digo isso”: “Digo para os setores da economia que se venham a revelar como necessários, com procura de mão de obra”.

Falando para “quem tem 20 ou 30 anos”, o presidente do PSD avisou:

“Isto não vai ser como no meu tempo, em que se tinha um emprego para a vida. Vão ter de estar aptos para aprender porque a economia vai ser cada vez mais dinâmica. Os mais jovens, ao longo da vida, vão ter de se reinventar para continuar no mercado de trabalho. A pandemia só veio acelerar isto”.

“Em Reguengos é militantes do PS metidos em todo lado”

Sobre a teia de relações partidárias que existe em Reguengos de Monsaraz e no distrito de Évora, muitas delas reveladas pelo Observador, Rui Rio explicou que aquilo que lhe foi explica “pelos setores do PSD que conhecem in loco a situação” é que “em Reguengos é militantes do PS metidos em todo o lado. É na câmara, na misericórdia, em todo o lado. O presidente do PSD acrescenta que “não deve ser assim” e critica a posição “hegemónica” nos cargos que os socialistas têm na região.

Sobre se existe racismo em Portugal, Rui Rio disse que “no quadro atual não há ambiente para falar de forma ponderada” e acrescentou que “enquanto for esta gritaria não tenho condições para poder falar”.

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Rui Rio advertiu esta quinta-feira que o número real do desemprego é “mais alto de certeza” do que o número anunciado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) que aponta para um total de pelo menos 407 mil desempregados. “Quanto é, não sabemos. A quantidade enorme de pessoas em lay off, quantas dessas vão passar para o mercado de trabalho e quantas vão para o desemprego?”, questionou o líder do PSD.

Esta foi a reação do líder do principal partido da oposição opositor do governo de António Costa às novidades vindas do IEFP, segundo as quais o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 37% em julho face ao mesmo mês do ano passado, para um total de 407.302.

Em declarações aos jornalistas, Rui Rio notou que o setor do turismo é o mais afetado pela crise económica instalada pela Covid-19, mas “todos os fornecedores do turismo também estão afetados”, o que estende os danos à economia de forma transversal.

Por isso é que “não sabemos” como vai reagir a economia, insistiu o líder social-democrata: “Isto não é uma defesa nem um ataque ao governo, não sabemos mesmo. Por isso, a taxa de desemprego é uma incógnita“.

O líder do PSD acredita que só “daqui por algum tempo, daqui a dois ou três meses, podemos ter um número mais aproximado da realidade, que será sempre muito má”. “Não vale a pena estarmos excessivamente preocupados com o número ser um pouco mais alto ou um pouco menos alto. Vai ser seguramente alto, por isso temos de nos preparar”.

Rui Rio avisou ainda que os apoios sociais reservados aos mais atingidas pela crise provocada pela Covid-19 não existirão, porque “não será possível”, caso a economia tenha de parar novamente.

“Temos de criar condições para que a economia não pare como parou e devemos usar os conhecimentos técnicos da saúde pública para conseguir uma resposta à pandemia mais eficaz”, considerou o presidente do PSD.

O líder social-democrata foi mais longe e disse mesmo que “se não morrermos da pandemia, morremos da cura”: “A economia portuguesa não aguenta [um segundo confinamento]. As pessoas têm de produzir para as outras consumirem. É assim que funciona a economia”.

É por isso que, segundo Rui Rio, “nós temos de ter um programa sustentável de recuperação económica muito assente no investimento, na exportação ou na substituição da importação”: “Se Portugal tiver outra vez um problema de Covid-19 mais sério do que o que tem neste momento, a economia não tem condições de encerrar e por toda a gente em casa”.

Rui Rio concordou com o governo sobre como muitos trabalhadores do turismos vão ter de “reconverter para outros setores” para responder à crise. A diferença é que “o primeiro-ministro diz que é para o setor social, eu não digo isso”: “Digo para os setores da economia que se venham a revelar como necessários, com procura de mão de obra”.

Falando para “quem tem 20 ou 30 anos”, o presidente do PSD avisou:

“Isto não vai ser como no meu tempo, em que se tinha um emprego para a vida. Vão ter de estar aptos para aprender porque a economia vai ser cada vez mais dinâmica. Os mais jovens, ao longo da vida, vão ter de se reinventar para continuar no mercado de trabalho. A pandemia só veio acelerar isto”.

“Em Reguengos é militantes do PS metidos em todo lado”

Sobre a teia de relações partidárias que existe em Reguengos de Monsaraz e no distrito de Évora, muitas delas reveladas pelo Observador, Rui Rio explicou que aquilo que lhe foi explica “pelos setores do PSD que conhecem in loco a situação” é que “em Reguengos é militantes do PS metidos em todo o lado. É na câmara, na misericórdia, em todo o lado. O presidente do PSD acrescenta que “não deve ser assim” e critica a posição “hegemónica” nos cargos que os socialistas têm na região.

Sobre se existe racismo em Portugal, Rui Rio disse que “no quadro atual não há ambiente para falar de forma ponderada” e acrescentou que “enquanto for esta gritaria não tenho condições para poder falar”.

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