Rui Rio confessa-se "em choque" com a prisão de Sócrates

22-11-2019
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Rui Rio acha que qualquer pessoa consciente e preocupada com o regime e a democracia só pode ter ficado chocada com a detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates. "Confesso-lhe que foi um choque", salienta em entrevista à jornalista Maria Flor Pedroso, da Antena 1.

O antigo presidente da Câmara do Porto acrescenta que ainda mais chocante foi a forma como foi feita a sua detenção, ou seja, "a tal violação do segredo de Justiça e o chamar a comunicação social para filmar o espetáculo".

"A Justiça é um assunto de Estado, a justiça não é para concorrer com o Big Brother nem audiências de televisão, porque quando assim se faz estamos a pôr o poder, seja judicial, seja poder político, na lama", sublinha.

Rui Rio apela ainda para a necessidade dos protagonistas de justiça terem um sentido de Estado um pouco maior do que aquilo que é um sentido comum, e quem está na política também.

Falando do relacionamento que está a ser feito entre este episódio e as eleições legislativas do próximo ano, Rio afirma que há um mês não tinha dúvidas de que a questão era saber se o PS ganharia com ou sem maioria absoluta. Agora, depois da prisão preventiva de Sócrates e da viragem à esquerda do novo líder socialista, António Costa, a situação ter-se-á alterado. "Abriu-se um espaço e o PSD tem hoje possibilidade de ganhar", acredita Rui Rio.

Rui Rio acha que qualquer pessoa consciente e preocupada com o regime e a democracia só pode ter ficado chocada com a detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates. "Confesso-lhe que foi um choque", salienta em entrevista à jornalista Maria Flor Pedroso, da Antena 1.

O antigo presidente da Câmara do Porto acrescenta que ainda mais chocante foi a forma como foi feita a sua detenção, ou seja, "a tal violação do segredo de Justiça e o chamar a comunicação social para filmar o espetáculo".

"A Justiça é um assunto de Estado, a justiça não é para concorrer com o Big Brother nem audiências de televisão, porque quando assim se faz estamos a pôr o poder, seja judicial, seja poder político, na lama", sublinha.

Rui Rio apela ainda para a necessidade dos protagonistas de justiça terem um sentido de Estado um pouco maior do que aquilo que é um sentido comum, e quem está na política também.

Falando do relacionamento que está a ser feito entre este episódio e as eleições legislativas do próximo ano, Rio afirma que há um mês não tinha dúvidas de que a questão era saber se o PS ganharia com ou sem maioria absoluta. Agora, depois da prisão preventiva de Sócrates e da viragem à esquerda do novo líder socialista, António Costa, a situação ter-se-á alterado. "Abriu-se um espaço e o PSD tem hoje possibilidade de ganhar", acredita Rui Rio.

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