Rui Rio: plano Costa Silva “não nos oferece grande oposição”

21-09-2020
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Um grande consenso entre PS e PSD em torno de uma estratégia para a década é possível, mas o Governo precisa de ouvir e procurar os sociais-democratas. É esta a convicção de Rui Rio, que, apesar de salvaguardar que não conhece ao pormenor o documento apresentado por Costa Silva, assegura ao Expresso que estão lançados os fundamentos para um possível entendimento a médio e longo prazo. “A visão estratégica [de Costa Silva] não nos oferece grande oposição”, assume.

Coisa diferente é passar cheques em branco e apoiar indiscriminadamente os planos do Governo (ontem, no Estado da Nação, Rio não poupou o plano de investimento no hidrogénio, por exemplo, que insinuou ser um favor à EDP). “As propostas do PSD são públicas e conhecidas e estão espelhadas também no nosso programa eleitoral”, acrescenta Rui Rio. Nas entrelinhas: se Costa quiser o conforto social-democrata na execução deste plano para a década terá de se aproximar das posições sempre assumidas pelo partido. À cabeça, qualquer plano de recuperação económica tem de responder às dificuldades de curto prazo, mas, e sobretudo, ter uma grande vertente de transformação do perfil da economia portuguesa, para a tornar mais competitiva, diversificada e menos dependente de sectores como o turismo. O alerta é para levar a sério: “Este é um momento decisivo para o país, e o Governo tem todas as condições para fazer o relançamento da economia. Mas o nosso maior esforço deve estar concentrado nas empresas e não nas grandes obras públicas”, avisa.

Um grande consenso entre PS e PSD em torno de uma estratégia para a década é possível, mas o Governo precisa de ouvir e procurar os sociais-democratas. É esta a convicção de Rui Rio, que, apesar de salvaguardar que não conhece ao pormenor o documento apresentado por Costa Silva, assegura ao Expresso que estão lançados os fundamentos para um possível entendimento a médio e longo prazo. “A visão estratégica [de Costa Silva] não nos oferece grande oposição”, assume.

Coisa diferente é passar cheques em branco e apoiar indiscriminadamente os planos do Governo (ontem, no Estado da Nação, Rio não poupou o plano de investimento no hidrogénio, por exemplo, que insinuou ser um favor à EDP). “As propostas do PSD são públicas e conhecidas e estão espelhadas também no nosso programa eleitoral”, acrescenta Rui Rio. Nas entrelinhas: se Costa quiser o conforto social-democrata na execução deste plano para a década terá de se aproximar das posições sempre assumidas pelo partido. À cabeça, qualquer plano de recuperação económica tem de responder às dificuldades de curto prazo, mas, e sobretudo, ter uma grande vertente de transformação do perfil da economia portuguesa, para a tornar mais competitiva, diversificada e menos dependente de sectores como o turismo. O alerta é para levar a sério: “Este é um momento decisivo para o país, e o Governo tem todas as condições para fazer o relançamento da economia. Mas o nosso maior esforço deve estar concentrado nas empresas e não nas grandes obras públicas”, avisa.

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