NEOARQUEO: Julho 2006

23-06-2020
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NEOARQUEO

Pinhel...nobre terra...é o que se pode dizer da ciade que em períodos dificeis de Portugal esteve, sem hesitação, sempre do lado certo da história. Tem cerca de 12 mil habitantes e a agricultura é o principal meio de vida daquelas pessoas. São inúmeras as marcas das honrasa passadas que a cidade, orgulhosamente, ostenta. Pinhel chegou a destacar-se no contexto nacional durante muito tempo, tendo sido a praça mais avançada do reino de Portugal na Beira Alta, até à assinatura do Tratado de Alcanices. Foi na Idade Média que Pinhel consolidou a sua relevância no nosso sistema defensivo fronteiriço, dada a proximidade do reino de Leão e Castela e a constante instabilidade entre os dois estados. Locais a visitar: A Igreja de Santa Maria do Castelo – Edifício gótico do século XIV. A Igreja da Misericórdia – Do século XVI, conserva um portal manuelino encimado pelas armas reais e por uma esfera armilar. A Igreja de S. Luís (Igreja Matriz) – Data do século XVII e fez parte de um Convento de Franciscanos fundado nos finais do século XVI. A Igreja e Convento de St.º António (Igreja dos Frades) – Oitocentista. Altar-mor de características renascentistas, encimado pelas armas franciscanas. Ao lado da Igreja está o Convento – destruído por um violento incêndio, já no nosso século – e o Claustro. A Capela de Santa Rita – Edificada em 1640. O Castelo e Muralhas – Reedificado por D. Dinis – o castelo apresenta hoje duas torres e uma cintura amuralhada com seis torres e seis portas. Nas muralhas, a actual torre do relógio era o local onde se guardavam os livros municipais. O Pelourinho – Do século XVI. Uma inclinação sofrida nos anos 40 obrigou a que fossem colocados "gatos" de ferro, para garantir a sua estabilidade. O Solar dos Mena Falcão – Seiscentista; O Solar dos Mendes Pereira do século XVIII; O Solar dos Corte Real – Edifício setecentista Antigos paços do Concelho – Construção do século XVII, ostenta na frontaria as armas de D. João V. Construído para Tribunal de Correcção, foi Câmara Municipal até 1933 e Escola Primária até 1942. Actualmente é o Museu Municipal. A Casa Grande – actual Câmara Municipal, é um solar dos finais do século XVII. O Paço Episcopal – Construído em finais do século XVIII. No século XX, já foi quartel militar, colégio e escola secundária. Actualmente, é uma residência de estudantes. Palacete Simões Ferreira - data do século XVII e tem vistas sobre as torres do castelo e parte das muralhas. Vão até lá...

Irmãos Abrantes...a minha homenagem

Uma homenagem quero hoje prestar ao Conjunto Musical Irmãos Abrantes. Fundado em finais dos anos 70, teve na sua formação base Ilídio Abrantes (teclas), Amilcar Abrantes (Baixo), Virgílio Abrantes (Saxofone), Ribeiro (Viola), Mendes (bateria) e Orlando Neves (Acordeão). Mais tarde entrou a Isilda, a que está na foto, e que infelizmente já nos abandonou a todos...para com a sua voz dar outra alma ao grupo.

Os Irmãos Abrantes nos anos seguintes contaram ainda com presença de Rui Cruz (bateria e vozes), António Tavares, eu, (guitarra eléctrica e Voz), Gil Padeiro (Bateria), Luís Trindade (bateria), Ção e Ana Maria (vozes). Penso ainda que mais vozes chegaram a cantar nesta formaçao, após a minha saída.

Granjeou fama, sucesso. Percorreu o país de lés a lés. Abrilhantou festas e romarias de todo o país.

Vivi alguns dos momentos mais felizes e marcantes da minha vida com toda aquela gente. Guardo muito respeito a todos, com todos eles aprendi muito de música e da vida.

Era já tempo de eu prestar uma simples mas sentida homenagem ao grupo musical que foi sempre o meu.

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Pinhel...nobre terra...é o que se pode dizer da ciade que em períodos dificeis de Portugal esteve, sem hesitação, sempre do lado certo da história. Tem cerca de 12 mil habitantes e a agricultura é o principal meio de vida daquelas pessoas. São inúmeras as marcas das honrasa passadas que a cidade, orgulhosamente, ostenta. Pinhel chegou a destacar-se no contexto nacional durante muito tempo, tendo sido a praça mais avançada do reino de Portugal na Beira Alta, até à assinatura do Tratado de Alcanices. Foi na Idade Média que Pinhel consolidou a sua relevância no nosso sistema defensivo fronteiriço, dada a proximidade do reino de Leão e Castela e a constante instabilidade entre os dois estados. Locais a visitar: A Igreja de Santa Maria do Castelo – Edifício gótico do século XIV. A Igreja da Misericórdia – Do século XVI, conserva um portal manuelino encimado pelas armas reais e por uma esfera armilar. A Igreja de S. Luís (Igreja Matriz) – Data do século XVII e fez parte de um Convento de Franciscanos fundado nos finais do século XVI. A Igreja e Convento de St.º António (Igreja dos Frades) – Oitocentista. Altar-mor de características renascentistas, encimado pelas armas franciscanas. Ao lado da Igreja está o Convento – destruído por um violento incêndio, já no nosso século – e o Claustro. A Capela de Santa Rita – Edificada em 1640. O Castelo e Muralhas – Reedificado por D. Dinis – o castelo apresenta hoje duas torres e uma cintura amuralhada com seis torres e seis portas. Nas muralhas, a actual torre do relógio era o local onde se guardavam os livros municipais. O Pelourinho – Do século XVI. Uma inclinação sofrida nos anos 40 obrigou a que fossem colocados "gatos" de ferro, para garantir a sua estabilidade. O Solar dos Mena Falcão – Seiscentista; O Solar dos Mendes Pereira do século XVIII; O Solar dos Corte Real – Edifício setecentista Antigos paços do Concelho – Construção do século XVII, ostenta na frontaria as armas de D. João V. Construído para Tribunal de Correcção, foi Câmara Municipal até 1933 e Escola Primária até 1942. Actualmente é o Museu Municipal. A Casa Grande – actual Câmara Municipal, é um solar dos finais do século XVII. O Paço Episcopal – Construído em finais do século XVIII. No século XX, já foi quartel militar, colégio e escola secundária. Actualmente, é uma residência de estudantes. Palacete Simões Ferreira - data do século XVII e tem vistas sobre as torres do castelo e parte das muralhas. Vão até lá...

Irmãos Abrantes...a minha homenagem

Uma homenagem quero hoje prestar ao Conjunto Musical Irmãos Abrantes. Fundado em finais dos anos 70, teve na sua formação base Ilídio Abrantes (teclas), Amilcar Abrantes (Baixo), Virgílio Abrantes (Saxofone), Ribeiro (Viola), Mendes (bateria) e Orlando Neves (Acordeão). Mais tarde entrou a Isilda, a que está na foto, e que infelizmente já nos abandonou a todos...para com a sua voz dar outra alma ao grupo.

Os Irmãos Abrantes nos anos seguintes contaram ainda com presença de Rui Cruz (bateria e vozes), António Tavares, eu, (guitarra eléctrica e Voz), Gil Padeiro (Bateria), Luís Trindade (bateria), Ção e Ana Maria (vozes). Penso ainda que mais vozes chegaram a cantar nesta formaçao, após a minha saída.

Granjeou fama, sucesso. Percorreu o país de lés a lés. Abrilhantou festas e romarias de todo o país.

Vivi alguns dos momentos mais felizes e marcantes da minha vida com toda aquela gente. Guardo muito respeito a todos, com todos eles aprendi muito de música e da vida.

Era já tempo de eu prestar uma simples mas sentida homenagem ao grupo musical que foi sempre o meu.

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