Maria João Rodrigues aguarda "com tranquilidade" processo de assédio moral no PE

28-11-2019
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Maria João Rodrigues diz aguardar "com tranquilidade" a conclusão do processo de assédio moral de que está a ser alvo no Parlamento Europeu.

Em causa estão a notícia avançada pelo Expresso e site Político com base numa denúncia feita por uma assistente parlamentar do gabinete de Maria João Rodrigues contra si.

Numa declaração escrita enviada à Lusa, Maria João Rodrigues lamenta "que esta assistente nunca tenha explicitado divergências de entendimento numa conversa franca, como é próprio duma equipa".

"Confrontada com o teor da queixa apresentada contra mim, fui convidada a apresentar a minha versão dos factos. Aguardo com tranquilidade a conclusão da investigação na instância parlamentar competente", indica.

A eurodeputada admite ter contactado a funcionária fora do horário do trabalho, mas garante que as relações laborais que estabelece são "baseadas no respeito e confiança mútuos", bem como na alta motivação e empenho dos funcionários.

"O ritmo de trabalho no meu gabinete parlamentar é o ritmo próprio de um gabinete envolvido em processos complexos e intensos, nomeadamente quando se assume funções de liderança num grupo parlamentar de mais de 180 deputados", explica.

Segundo Maria João Rodrigues, esta assistente, que tinha entre as suas funções a gestão da agenda e viagens, alega que não foi rigorosamente respeitado o seu horário de trabalho, uma vez que terá sido contactada fora desse horário.

"Sim, confirmo que o fiz quando me encontrei perante contratempos relacionados com essas mesmas viagens, e com o intuito de para eles encontrar soluções", explica.

Quanto às licenças de maternidade e de doença que a funcionária pediu por 20 meses, Maria João Rodrigues diz fazer questão de dizer que as respeitou "integralmente", tendo reorganizado a sua equipa para esse efeito.

"Acrescento, ainda, que a assistente manteve a totalidade do seu salário ao longo deste período", disse.

De acordo com a eurodeputada do PS, estes casos de divergências quanto aos deveres profissionais são frequentes.

"O que já não é frequente é serem tratados na esfera pública e antes de serem concluídos na respetiva instância competente. A razão pela qual este caso está a vir para a esfera pública é porque se pretende influenciar a composição das listas de deputados às próximas eleições europeias", considera.

O jornal Expresso diz ter contactado com fontes que pediram o anonimato e que descreveram que no ambiente no gabinete de Maria João Rodrigues existe "uma sensação de medo e de humilhação permanentes", descrevendo acessos de fúria constantes e injustificados, pressões, ameaças de represálias.

A eurodeputada considera estas informações apresentadas no semanário "incorretas, distorcidas e caluniosas". "Deveriam ter sido confirmadas com outros colaboradores meus", lamenta.

Na notícia pubilcada este sábado, o Expresso revela o processo formal no Parlamento Europeu e relata episódios corroborados ao Expresso por várias fontes, que pediram anonimato por medo de represálias. As acusações a ser investigadas pelo Comité de Assédio do Parlamento Europeu, num processo confidencial que, sabe o Expresso, tem quase 100 páginas. Na resposta que enviou às perguntas do Expresso, Maria João Rodrigues reduz a investigação em curso à denúncia de uma única assistente. A verdade é que as queixas de assédio são subscritas por mais pessoas. Maria João Rodrigues foi confrontada com estas e outras denúncias, mas deixou várias perguntas do Expresso sem resposta.

Maria João Rodrigues diz aguardar "com tranquilidade" a conclusão do processo de assédio moral de que está a ser alvo no Parlamento Europeu.

Em causa estão a notícia avançada pelo Expresso e site Político com base numa denúncia feita por uma assistente parlamentar do gabinete de Maria João Rodrigues contra si.

Numa declaração escrita enviada à Lusa, Maria João Rodrigues lamenta "que esta assistente nunca tenha explicitado divergências de entendimento numa conversa franca, como é próprio duma equipa".

"Confrontada com o teor da queixa apresentada contra mim, fui convidada a apresentar a minha versão dos factos. Aguardo com tranquilidade a conclusão da investigação na instância parlamentar competente", indica.

A eurodeputada admite ter contactado a funcionária fora do horário do trabalho, mas garante que as relações laborais que estabelece são "baseadas no respeito e confiança mútuos", bem como na alta motivação e empenho dos funcionários.

"O ritmo de trabalho no meu gabinete parlamentar é o ritmo próprio de um gabinete envolvido em processos complexos e intensos, nomeadamente quando se assume funções de liderança num grupo parlamentar de mais de 180 deputados", explica.

Segundo Maria João Rodrigues, esta assistente, que tinha entre as suas funções a gestão da agenda e viagens, alega que não foi rigorosamente respeitado o seu horário de trabalho, uma vez que terá sido contactada fora desse horário.

"Sim, confirmo que o fiz quando me encontrei perante contratempos relacionados com essas mesmas viagens, e com o intuito de para eles encontrar soluções", explica.

Quanto às licenças de maternidade e de doença que a funcionária pediu por 20 meses, Maria João Rodrigues diz fazer questão de dizer que as respeitou "integralmente", tendo reorganizado a sua equipa para esse efeito.

"Acrescento, ainda, que a assistente manteve a totalidade do seu salário ao longo deste período", disse.

De acordo com a eurodeputada do PS, estes casos de divergências quanto aos deveres profissionais são frequentes.

"O que já não é frequente é serem tratados na esfera pública e antes de serem concluídos na respetiva instância competente. A razão pela qual este caso está a vir para a esfera pública é porque se pretende influenciar a composição das listas de deputados às próximas eleições europeias", considera.

O jornal Expresso diz ter contactado com fontes que pediram o anonimato e que descreveram que no ambiente no gabinete de Maria João Rodrigues existe "uma sensação de medo e de humilhação permanentes", descrevendo acessos de fúria constantes e injustificados, pressões, ameaças de represálias.

A eurodeputada considera estas informações apresentadas no semanário "incorretas, distorcidas e caluniosas". "Deveriam ter sido confirmadas com outros colaboradores meus", lamenta.

Na notícia pubilcada este sábado, o Expresso revela o processo formal no Parlamento Europeu e relata episódios corroborados ao Expresso por várias fontes, que pediram anonimato por medo de represálias. As acusações a ser investigadas pelo Comité de Assédio do Parlamento Europeu, num processo confidencial que, sabe o Expresso, tem quase 100 páginas. Na resposta que enviou às perguntas do Expresso, Maria João Rodrigues reduz a investigação em curso à denúncia de uma única assistente. A verdade é que as queixas de assédio são subscritas por mais pessoas. Maria João Rodrigues foi confrontada com estas e outras denúncias, mas deixou várias perguntas do Expresso sem resposta.

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