O Partido Socialista (PS) entregou esta quarta-feira na Assembleia da República uma proposta para a Lei de Bases do Clima que prevê que os carros movidos exclusivamente a combustíveis fósseis, como os derivados do petróleo, deixem de ser vendidos 19, avança o jornal Público.
A discussão em plenário só deverá ser acontecer no início do próximo ano.
“Emitimos [o equivalente a] 80 milhões de toneladas de CO2 por ano e só o transporte é responsável por 20 milhões. Até podem aparecer biocombustíveis eficientes, mas deve haver a ambição para que se possa iniciar um mecanismo de renovação, de novas oportunidades, num dos setores com um peso tão grande nas emissões”, explica Ricardo Pinheiro, um dos subscritores da proposta e o coordenador do PS para o Ambiente, em declarações ao Público,
O PS quer também elaborar uma Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climática para o país, que só deve acontecer a 1 de Janeiro de 2029 e entrar em vigor dois anos depois, indica o Público.
Ricardo Pinheiro explica o motivo da demora. “Já temos dois documentos que servem como referência e que definem metas específicas, o Plano Nacional de Energia e Clima e o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC). Esta estratégia é mais a longo prazo, para lá desses documentos”.
A proposta socialista prevê ainda a criação de uma Unidade Técnica para a Estratégia Climática, um órgão independente no âmbito do Conselho Nacional para o Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável. Esta unidade será composta por “personalidades de reconhecido mérito” e por um residente em Portugal com menos de 30 anos, com ação reconhecida no combate às alterações climáticas.
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O Partido Socialista (PS) entregou esta quarta-feira na Assembleia da República uma proposta para a Lei de Bases do Clima que prevê que os carros movidos exclusivamente a combustíveis fósseis, como os derivados do petróleo, deixem de ser vendidos 19, avança o jornal Público.
A discussão em plenário só deverá ser acontecer no início do próximo ano.
“Emitimos [o equivalente a] 80 milhões de toneladas de CO2 por ano e só o transporte é responsável por 20 milhões. Até podem aparecer biocombustíveis eficientes, mas deve haver a ambição para que se possa iniciar um mecanismo de renovação, de novas oportunidades, num dos setores com um peso tão grande nas emissões”, explica Ricardo Pinheiro, um dos subscritores da proposta e o coordenador do PS para o Ambiente, em declarações ao Público,
O PS quer também elaborar uma Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climática para o país, que só deve acontecer a 1 de Janeiro de 2029 e entrar em vigor dois anos depois, indica o Público.
Ricardo Pinheiro explica o motivo da demora. “Já temos dois documentos que servem como referência e que definem metas específicas, o Plano Nacional de Energia e Clima e o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC). Esta estratégia é mais a longo prazo, para lá desses documentos”.
A proposta socialista prevê ainda a criação de uma Unidade Técnica para a Estratégia Climática, um órgão independente no âmbito do Conselho Nacional para o Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável. Esta unidade será composta por “personalidades de reconhecido mérito” e por um residente em Portugal com menos de 30 anos, com ação reconhecida no combate às alterações climáticas.