(IM)PARCIAL: LOURES 2013

24-12-2019
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NÓS - Neste início de ciclo político em Loures - para que
conste - é importante afirmar que não temos outros propósitos que não sejam o
de inquietar consciências. Portugal vive um dos momentos mais graves da sua
história - crise financeira, crise económica, crise social, crise de valores,
crise política, crise partidária, crise das Instituições.

Entendemos por isso, dentro das nossas disponibilidades de
tempo e de meios, exercer cidadania activa através da palavra escrita. Chegámos
a um ponto em que o VOTO é, práticamente, o nosso único instrumento de defesa.
Nestas circunstâncias, é imperativo que se faça uso dele sem qualquer medo
ou preconceito. Avizinham-se as eleições para o Parlamento Europeu e é nessa
"batalha" que nos vamos empenhar doravante.

 

VÓS - Os que nos lêem: sabemos que os nossos textos foram
lidos por muitos milhares de pessoas. Não são obras de arte - não
o queremos, nem temos engenho para tal. São simples, despretensiosos, mas
com mensagem bastante para incomodar e inquietar. Procuramos que sejam
objectivos e isentos. Mas, tal como nós, não são neutros.

Não pretendemos ser tomados como exemplo mas, algo nos diz
que, se outros ousassem fazer o mesmo, era bem possível que o País não chegasse
ao ponto a que chegou.

 

ELES - Os Partidos Políticos: compete-lhes a governação. Sem
eles não há democracia. Mas há que reconhecer que a maior parte deles (os que
têm tido responsabilidades governativas a nível local, regional e nacional)
sofrem de uma crise profunda. Se dela não recuperarem, é o próprio regime
democrático que será posto em causa.

 

No autêntico "furacão eleitoral" de ontem, em
Loures, quase nada ficou como antes. Sentíamos o ar carregado próprio das
tempestades. Mas não imaginámos que Bernardino Soares e a CDU estivessem a
pouca distância de uma maioria absoluta.  Ambos são os grandes
vencedores da noite eleitoral. Incluímos, naturalmente, a equipa que acompanha
Bernardino na vereação e Fernanda Santos na Assembleia Municipal. Estão de
parabéns, desejamos-lhes felicidades, e que sejam dignos da confiança neles
depositada.

 

Uma saudação especial (ela é a nossa Presidente) para
Manuela Dias que num cenário adverso (havemos de falar disso com mais calma)
conquistou a Presidência da União de Freguesias de Moscavide e da Portela.

 

Finalmente, uma palavra para João Nunes, Carlos
Teixeira, Ricardo Leão, Daniel Lima, e o PS-Loures - os grandes
derrotados da noite: ao longo de muitos meses lançámos alertas, procurámos
inquietar consciências. Como sempre, a culpa é dos mensageiros. Tirem
conclusões e "saibam descer" porque "subir não souberam",
como referia um dos sonetos enviados pelo nosso amigo Simplício.

 

Loures County Stories

Zeferino Dias 

NÓS - Neste início de ciclo político em Loures - para que
conste - é importante afirmar que não temos outros propósitos que não sejam o
de inquietar consciências. Portugal vive um dos momentos mais graves da sua
história - crise financeira, crise económica, crise social, crise de valores,
crise política, crise partidária, crise das Instituições.

Entendemos por isso, dentro das nossas disponibilidades de
tempo e de meios, exercer cidadania activa através da palavra escrita. Chegámos
a um ponto em que o VOTO é, práticamente, o nosso único instrumento de defesa.
Nestas circunstâncias, é imperativo que se faça uso dele sem qualquer medo
ou preconceito. Avizinham-se as eleições para o Parlamento Europeu e é nessa
"batalha" que nos vamos empenhar doravante.

 

VÓS - Os que nos lêem: sabemos que os nossos textos foram
lidos por muitos milhares de pessoas. Não são obras de arte - não
o queremos, nem temos engenho para tal. São simples, despretensiosos, mas
com mensagem bastante para incomodar e inquietar. Procuramos que sejam
objectivos e isentos. Mas, tal como nós, não são neutros.

Não pretendemos ser tomados como exemplo mas, algo nos diz
que, se outros ousassem fazer o mesmo, era bem possível que o País não chegasse
ao ponto a que chegou.

 

ELES - Os Partidos Políticos: compete-lhes a governação. Sem
eles não há democracia. Mas há que reconhecer que a maior parte deles (os que
têm tido responsabilidades governativas a nível local, regional e nacional)
sofrem de uma crise profunda. Se dela não recuperarem, é o próprio regime
democrático que será posto em causa.

 

No autêntico "furacão eleitoral" de ontem, em
Loures, quase nada ficou como antes. Sentíamos o ar carregado próprio das
tempestades. Mas não imaginámos que Bernardino Soares e a CDU estivessem a
pouca distância de uma maioria absoluta.  Ambos são os grandes
vencedores da noite eleitoral. Incluímos, naturalmente, a equipa que acompanha
Bernardino na vereação e Fernanda Santos na Assembleia Municipal. Estão de
parabéns, desejamos-lhes felicidades, e que sejam dignos da confiança neles
depositada.

 

Uma saudação especial (ela é a nossa Presidente) para
Manuela Dias que num cenário adverso (havemos de falar disso com mais calma)
conquistou a Presidência da União de Freguesias de Moscavide e da Portela.

 

Finalmente, uma palavra para João Nunes, Carlos
Teixeira, Ricardo Leão, Daniel Lima, e o PS-Loures - os grandes
derrotados da noite: ao longo de muitos meses lançámos alertas, procurámos
inquietar consciências. Como sempre, a culpa é dos mensageiros. Tirem
conclusões e "saibam descer" porque "subir não souberam",
como referia um dos sonetos enviados pelo nosso amigo Simplício.

 

Loures County Stories

Zeferino Dias 

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