algures aqui: ninguém tinha avisado...

01-09-2020
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"Tomar perde mais de dois milhões de fundos comunitários para obras no Flecheiro", noticia O Mirante.

"A Câmara Municipal de Tomar foi forçada a desistir da 3ª fase das obras de Arranjos Exteriores e Arruamentos no Flecheiro e Mercado. A decisão foi tomada após a entidade que gere os fundos comunitários (MaisCentro) ter rejeitado a candidatura que tinha sido apresentada. Na base da decisão esteve a incapacidade do município em realojar as famílias de etnia cigana que há anos vivem no local. A obra estava orçada em 2,96 milhões de euros e a comparticipação era de 80 por cento, ou seja, 2,37 milhões, mas não poderia ser feita sem o espaço desocupado."

Nada que eu e outros não tenhamos alertado ao longo dos últimos anos. Por várias vezes, tanto em reuniões públicas da Câmara e da Assembleia, o PS e outras forças; e em reuniões privadas com o presidente Corvêlo e demais elementos; e mesmo eu em conversas particulares com Corvêlo ou Carrão; várias vezes alertámos para a necessidade de renegociar com a entidade gestora dos fundos do QREN a realocação dos fundos da 3ª fase do flecheiro que TODOS SABIAM não seria concretizada.
E como é evidente para todos os de testa arejada, o local onde aplicar esses fundos era aquele que o projeto que lembro, se iniciou com o programa polis que trouxe a Tomar muitos milhões, deveria ter previsto desde o inicio em vez de palermices e teimosias que só serviram para desbaratar - o Mercado Municipal.E dois milhões de euros (agora perdidos para um município que nada em dinheiro!...) eram mais que suficientes para resolver o problema de forma digna e deixando portas abertas para o futuro.
Em vez disso, continua gastar-se dinheiro no defunto mercado "aos poucos" de cada vez, sem nenhuma perspectiva e agravando cada vez mais o problema.É o que dá a tacanhez de pensamento, a incapacidade de ação, e a total aversão às ideias dos outros normalmente reflexo da falta de qualidade ou mesmo inexistência das ideias próprias.
Eu sou um apaixonado confesso por mercados, e sempre que vou com tempo a um local desconhecido procuro o mercado mais próximo. É uma das melhores formas de conhecer a realidade social, cultural e económica e as dinâmicas de uma qualquer comunidade.
Aqui fica o último exemplo que fotografei, o mercado de Lagos, diferente como todos, mas na essência exemplo do que deveria ser feito em Tomar. Manter o mercado diário de frescos como o coração vivo do local, a isso adicionando restauração, lojas de produtos locais, artesanato, realização de eventos, cultura.Não é preciso inventar nada, basta com bom senso aprender com os bons exemplo.

Mas em Tomar é assim, tanto se desbaratam milhões em obras inúteis e com ligações perigosas, como se "devolvem" milhões que podiam ser bem gastos e eram indubitavelmente necessários.

Quando é que esta malta começa a ser julgada por gestão danosa dos dinheiros e interesses públicos?


"Tomar perde mais de dois milhões de fundos comunitários para obras no Flecheiro", noticia O Mirante.

"A Câmara Municipal de Tomar foi forçada a desistir da 3ª fase das obras de Arranjos Exteriores e Arruamentos no Flecheiro e Mercado. A decisão foi tomada após a entidade que gere os fundos comunitários (MaisCentro) ter rejeitado a candidatura que tinha sido apresentada. Na base da decisão esteve a incapacidade do município em realojar as famílias de etnia cigana que há anos vivem no local. A obra estava orçada em 2,96 milhões de euros e a comparticipação era de 80 por cento, ou seja, 2,37 milhões, mas não poderia ser feita sem o espaço desocupado."

Nada que eu e outros não tenhamos alertado ao longo dos últimos anos. Por várias vezes, tanto em reuniões públicas da Câmara e da Assembleia, o PS e outras forças; e em reuniões privadas com o presidente Corvêlo e demais elementos; e mesmo eu em conversas particulares com Corvêlo ou Carrão; várias vezes alertámos para a necessidade de renegociar com a entidade gestora dos fundos do QREN a realocação dos fundos da 3ª fase do flecheiro que TODOS SABIAM não seria concretizada.
E como é evidente para todos os de testa arejada, o local onde aplicar esses fundos era aquele que o projeto que lembro, se iniciou com o programa polis que trouxe a Tomar muitos milhões, deveria ter previsto desde o inicio em vez de palermices e teimosias que só serviram para desbaratar - o Mercado Municipal.E dois milhões de euros (agora perdidos para um município que nada em dinheiro!...) eram mais que suficientes para resolver o problema de forma digna e deixando portas abertas para o futuro.
Em vez disso, continua gastar-se dinheiro no defunto mercado "aos poucos" de cada vez, sem nenhuma perspectiva e agravando cada vez mais o problema.É o que dá a tacanhez de pensamento, a incapacidade de ação, e a total aversão às ideias dos outros normalmente reflexo da falta de qualidade ou mesmo inexistência das ideias próprias.
Eu sou um apaixonado confesso por mercados, e sempre que vou com tempo a um local desconhecido procuro o mercado mais próximo. É uma das melhores formas de conhecer a realidade social, cultural e económica e as dinâmicas de uma qualquer comunidade.
Aqui fica o último exemplo que fotografei, o mercado de Lagos, diferente como todos, mas na essência exemplo do que deveria ser feito em Tomar. Manter o mercado diário de frescos como o coração vivo do local, a isso adicionando restauração, lojas de produtos locais, artesanato, realização de eventos, cultura.Não é preciso inventar nada, basta com bom senso aprender com os bons exemplo.

Mas em Tomar é assim, tanto se desbaratam milhões em obras inúteis e com ligações perigosas, como se "devolvem" milhões que podiam ser bem gastos e eram indubitavelmente necessários.

Quando é que esta malta começa a ser julgada por gestão danosa dos dinheiros e interesses públicos?

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