algures aqui: coisas nossas

02-09-2020
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As coisas curiosas que aprendemos sobre nós enquanto povo, quando lemos umas coisas. Todos sabemos ou ao menos vamos dizendo, que este nosso "jeitinho" de ser português não é de agora, há muito que andamos a apurá-lo. A mim fascina-me descobrir novas coisas sobre este melting pot que é o "português".Por exemplo, todos já ouvimos falar em moçárabes, e para não sabe quem fossem, eram os cristãos que, quando os árabes dominavam boa parte da península ibérica, se convertiam ou fingiam converter à religião muçulmana. Bom, mas as razões que levavam a essa conversão não teriam propriamente a ver com religião, é que os católicos pagavam impostos, e os muçulmanos... não.Ainda derivado da religião, mas agora no campo da linguagem, também sabemos que há expressões que usamos que vêm desses tempos, como o "oxalá", mas outras porém têm proveniências mais insuspeitas, como o "se deus quiser". Diríamos que é uma expressão provinda do forte peso da igreja católica, certo? Errado!, é ao islamismo que ela se deve, e é no alcorão que se pode ler, versículos 23 e 24, capítulo 18: "E nunca digas de alguma coisa, sim, fá-la-ei amanhã, sem acrescentar: se Deus quiser."Outra interessante é a teoria de que o tão conhecido sebastianismo português, o mito do desejado, aquele que virá para nos salvar e levar à glória, não é mais que uma apropriação adulterada provinda da enorme influência do judaísmo em Portugal. Afinal o cerne da religião judaica é a espera do messias...


As coisas curiosas que aprendemos sobre nós enquanto povo, quando lemos umas coisas. Todos sabemos ou ao menos vamos dizendo, que este nosso "jeitinho" de ser português não é de agora, há muito que andamos a apurá-lo. A mim fascina-me descobrir novas coisas sobre este melting pot que é o "português".Por exemplo, todos já ouvimos falar em moçárabes, e para não sabe quem fossem, eram os cristãos que, quando os árabes dominavam boa parte da península ibérica, se convertiam ou fingiam converter à religião muçulmana. Bom, mas as razões que levavam a essa conversão não teriam propriamente a ver com religião, é que os católicos pagavam impostos, e os muçulmanos... não.Ainda derivado da religião, mas agora no campo da linguagem, também sabemos que há expressões que usamos que vêm desses tempos, como o "oxalá", mas outras porém têm proveniências mais insuspeitas, como o "se deus quiser". Diríamos que é uma expressão provinda do forte peso da igreja católica, certo? Errado!, é ao islamismo que ela se deve, e é no alcorão que se pode ler, versículos 23 e 24, capítulo 18: "E nunca digas de alguma coisa, sim, fá-la-ei amanhã, sem acrescentar: se Deus quiser."Outra interessante é a teoria de que o tão conhecido sebastianismo português, o mito do desejado, aquele que virá para nos salvar e levar à glória, não é mais que uma apropriação adulterada provinda da enorme influência do judaísmo em Portugal. Afinal o cerne da religião judaica é a espera do messias...

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