Não há tempo para escrever, por isso, e porque também sei fazer copy paste, aproveito o regresso a Santarém para relembrar outros tempos.Por traje, o negroNegros, negrosnão enterram o passadoesperançam o futuronegros, negrosmanchados de esforço, estudorisos sem compromissoe também lágrimas!Negros, negrosentranhados em nós como suore a nossa pele neles protegida, enobrecidanegros, negros!Como as noites de boémia, estudantadacrisântemos brancos que não de morte, de vida, ao luarpombas pardais, no negro iguaise dias ressacados, ao nosso mocho protectornegros, negros, negrosagora os despedimos ingratosna mão que treme ao ar no segurar a pastafitas cores, amizades amoresnegros, negros, negrosabandonados, perdidos em estridente silênciorefúgios de embriaguezsabem agora a acreao fel da despedidauma gota de saudade já caÃdanegros, negros negros, estendidos no chãonegros negros, negrosa praxar o coração. Maio de 1999
Categorias
Entidades
Não há tempo para escrever, por isso, e porque também sei fazer copy paste, aproveito o regresso a Santarém para relembrar outros tempos.Por traje, o negroNegros, negrosnão enterram o passadoesperançam o futuronegros, negrosmanchados de esforço, estudorisos sem compromissoe também lágrimas!Negros, negrosentranhados em nós como suore a nossa pele neles protegida, enobrecidanegros, negros!Como as noites de boémia, estudantadacrisântemos brancos que não de morte, de vida, ao luarpombas pardais, no negro iguaise dias ressacados, ao nosso mocho protectornegros, negros, negrosagora os despedimos ingratosna mão que treme ao ar no segurar a pastafitas cores, amizades amoresnegros, negros, negrosabandonados, perdidos em estridente silênciorefúgios de embriaguezsabem agora a acreao fel da despedidauma gota de saudade já caÃdanegros, negros negros, estendidos no chãonegros negros, negrosa praxar o coração. Maio de 1999