As “seis razões” de Rio e a “última oportunidade” de Montenegro. O debate (possível) entre os dois candidatos

15-02-2020
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Os dois candidatos à liderança do PSD estiveram esta quarta-feira no distrito de Lisboa, com poucas horas de diferença. O objetivo foi claro e assumido; pescar entre os mais de dois mil militantes que votaram em Miguel Pinto Luz na primeira volta e que agora estão órfãos de candidato.

Rio escolheu Lisboa, Montenegro escolheu Oeiras. Como nos antigos duelos, Rio escolheu como padrinho Luís Mira Amaral e Montenegro convocou Carlos Carreiras, ambos apoiantes de Pinto Luz na primeira volta. Na plateia, Rio tinha, além de Mira Amaral, três ex-ministros: David Justino, Pedro Roseta e Pedro Lynce. Francisco Pinto Balsemão ainda se fez representar através de uma mensagem escrita, lida pelo deputado Ricardo Baptista Leite. Montenegro tinha o estado-maior das estruturas do PSD em Lisboa e Setúbal, que estava antes com Pinto Luz.

À entrada, ambos falaram sobre o 'diz que fez' em que se transformou esta segunda volta: Rio classificou como “absolutamente lastimosa” a prática de troca de lugares por apoios; Montenegro devolveu a acusação e disse que “não recebia lições de seriedade”. O assunto morreu como começou: sem rostos ou responsáveis.

Lá dentro, Mira Amaral e Carreiras cumpriram os seus papéis. O antigo ministro de Cavaco Silva defendeu que só Rio tinha “estofo” para ser uma alternativa a António Costa e questionou a coragem dos que agora dizem que o primeiro-ministro era batível mas não se apresentaram a votos em 2017. O presidente da Câmara de Cascais acabou a acusar Rio e os seus correligionários de terem traído Pedro Passos Coelho. “Se nem Roma pagou aos traidores, porque o há-de fazer o PSD?”, questionou Carreiras.

Quanto aos candidatos, Rio deixou seis razões para convencer os militantes sociais-democratas a votarem nele no próximo sábado, e um em particular: face ao “historial de comportamento” de Luís Montenegro e companhia, não bastará ganhar por dois ou três pontos percentuais. Se assim acontecer, dramatizou o líder social-democrata, os que “andaram a infernizar a vida” do presidente do partido nos últimos dois anos, “vão voltar a dar cabo da estabilidade do partido”.

Montenegro também dramatizou, mas fê-lo ao contrário: “Quem quer mudar o PSD, quem quer um PSD diferenciado do PS, quem quer uma oposição firme e exigente, uma alternativa audaz, corajosa, credível, quem quer mudar, só tem uma oportunidade. É no próximo sábado”. A luta continua... até sábado.

Os dois candidatos à liderança do PSD estiveram esta quarta-feira no distrito de Lisboa, com poucas horas de diferença. O objetivo foi claro e assumido; pescar entre os mais de dois mil militantes que votaram em Miguel Pinto Luz na primeira volta e que agora estão órfãos de candidato.

Rio escolheu Lisboa, Montenegro escolheu Oeiras. Como nos antigos duelos, Rio escolheu como padrinho Luís Mira Amaral e Montenegro convocou Carlos Carreiras, ambos apoiantes de Pinto Luz na primeira volta. Na plateia, Rio tinha, além de Mira Amaral, três ex-ministros: David Justino, Pedro Roseta e Pedro Lynce. Francisco Pinto Balsemão ainda se fez representar através de uma mensagem escrita, lida pelo deputado Ricardo Baptista Leite. Montenegro tinha o estado-maior das estruturas do PSD em Lisboa e Setúbal, que estava antes com Pinto Luz.

À entrada, ambos falaram sobre o 'diz que fez' em que se transformou esta segunda volta: Rio classificou como “absolutamente lastimosa” a prática de troca de lugares por apoios; Montenegro devolveu a acusação e disse que “não recebia lições de seriedade”. O assunto morreu como começou: sem rostos ou responsáveis.

Lá dentro, Mira Amaral e Carreiras cumpriram os seus papéis. O antigo ministro de Cavaco Silva defendeu que só Rio tinha “estofo” para ser uma alternativa a António Costa e questionou a coragem dos que agora dizem que o primeiro-ministro era batível mas não se apresentaram a votos em 2017. O presidente da Câmara de Cascais acabou a acusar Rio e os seus correligionários de terem traído Pedro Passos Coelho. “Se nem Roma pagou aos traidores, porque o há-de fazer o PSD?”, questionou Carreiras.

Quanto aos candidatos, Rio deixou seis razões para convencer os militantes sociais-democratas a votarem nele no próximo sábado, e um em particular: face ao “historial de comportamento” de Luís Montenegro e companhia, não bastará ganhar por dois ou três pontos percentuais. Se assim acontecer, dramatizou o líder social-democrata, os que “andaram a infernizar a vida” do presidente do partido nos últimos dois anos, “vão voltar a dar cabo da estabilidade do partido”.

Montenegro também dramatizou, mas fê-lo ao contrário: “Quem quer mudar o PSD, quem quer um PSD diferenciado do PS, quem quer uma oposição firme e exigente, uma alternativa audaz, corajosa, credível, quem quer mudar, só tem uma oportunidade. É no próximo sábado”. A luta continua... até sábado.

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