"Costa escolheu dar o que tem dado ao longo dos últimos anos: Palavras"

31-12-2019
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O PSD reagiu, na manhã desta quinta-feira, à mensagem de Natal do primeiro-ministro, difundida na noite de ontem, dia 25 de dezembro. Em declarações à RTP, a partir da sede do partido, na Lapa, em Lisboa, Ricardo Baptista Leite considerou que "o senhor primeiro-ministro escolheu a noite de Natal para dar aquilo que tem dado ao longo dos últimos quatro anos: palavras. Palavras que, infelizmente, não se têm traduzido em atos".

O deputado continuou, afirmando que, em 2017, o "primeiro-ministro tinha dito que todos os portugueses teriam médico de família atribuído" e "hoje são mais de 700 mil portugueses que continuam sem médico".

Na mensagem de Natal, "vimos promessas para o ano que vem. Promessas na área da saúde mental que eram para ter sido cumpridas em 2019 e que não foram" e um "valor orçamentado para a saúde teoricamente para corrigir a suborçamentação, mas que nós vemos que não é suficiente para pagar a dívida vencida até outubro deste ano".

"Temos um SNS com mais de 500 milhões de euros neste momento em défice e que, apesar desse défice, não está a conseguir dar resposta, com profissionais desmotivados", descreveu, concretizando: "Vivemos uma situação de emergência e, infelizmente, o senhor primeiro-ministro tentou, num ato de propaganda, passar uma esponja sobre aquilo que tem sido o momento difícil que se passa na saúde, que não se resolve, como disse no início, com palavras".

Ricardo Batista Leite referiu ainda que o PSD lamenta que António Costa "tenha escolhido [para a mensagem] um centro de saúde sem doentes, porque o Serviço Nacional de Saúde é um sítio com doentes". "Podia ter escolhido um dos muitos serviços de urgência que (...) estão sem resposta", reiterou.

O porta-voz do partido garantiu que "não precisamos de mais palavras deste Governo, precisamos de atos. Infelizmente, este primeiro-ministro e este Governo não nos têm dado essa esperança".

Quanto a uma assunção de responsabilidade patente na mensagem de Natal, Ricardo Baptista Leite disse que esta começa "com aquilo que parecia uma mea culpa pela incapacidade, não apenas deste governo - em 25 anos de governação quase 19 foram de governação socialista - e, portanto, uma contradição entre as palavras socialistas e depois os atos na governação".

"Quando vemos o desenrolar da mensagem, do cenário, das próprias palavras do primeiro-ministro não passam de palavras de propaganda", concluiu.

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Leia Também: Mensagem de Natal de Costa "é uma confissão de fracasso e incapacidade"

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O deputado continuou, afirmando que, em 2017, o "primeiro-ministro tinha dito que todos os portugueses teriam médico de família atribuído" e "hoje são mais de 700 mil portugueses que continuam sem médico".

Na mensagem de Natal, "vimos promessas para o ano que vem. Promessas na área da saúde mental que eram para ter sido cumpridas em 2019 e que não foram" e um "valor orçamentado para a saúde teoricamente para corrigir a suborçamentação, mas que nós vemos que não é suficiente para pagar a dívida vencida até outubro deste ano".

"Temos um SNS com mais de 500 milhões de euros neste momento em défice e que, apesar desse défice, não está a conseguir dar resposta, com profissionais desmotivados", descreveu, concretizando: "Vivemos uma situação de emergência e, infelizmente, o senhor primeiro-ministro tentou, num ato de propaganda, passar uma esponja sobre aquilo que tem sido o momento difícil que se passa na saúde, que não se resolve, como disse no início, com palavras".

Ricardo Batista Leite referiu ainda que o PSD lamenta que António Costa "tenha escolhido [para a mensagem] um centro de saúde sem doentes, porque o Serviço Nacional de Saúde é um sítio com doentes". "Podia ter escolhido um dos muitos serviços de urgência que (...) estão sem resposta", reiterou.

O porta-voz do partido garantiu que "não precisamos de mais palavras deste Governo, precisamos de atos. Infelizmente, este primeiro-ministro e este Governo não nos têm dado essa esperança".

Quanto a uma assunção de responsabilidade patente na mensagem de Natal, Ricardo Baptista Leite disse que esta começa "com aquilo que parecia uma mea culpa pela incapacidade, não apenas deste governo - em 25 anos de governação quase 19 foram de governação socialista - e, portanto, uma contradição entre as palavras socialistas e depois os atos na governação".

"Quando vemos o desenrolar da mensagem, do cenário, das próprias palavras do primeiro-ministro não passam de palavras de propaganda", concluiu.

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