Hospital de Torres Vedras. Deputados socialistas perguntam a Marta Temido quando vão ser contratados pediatras em falta

04-01-2020
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Três deputados do PS questionaram esta sexta-feira a ministra da Saúde sobre a previsão para a abertura de vagas em concurso para colmatar a falta de pediatras no hospital de Torres Vedras, cuja urgência está com problemas de funcionamento.

João Nicolau, Alexandra Tavares de Moura e Vera Braz questionaram “quanto à previsão de abertura de vagas em concurso médico que possam suprir a necessidade de recurso a prestação de serviços e, dessa forma, evitar a instabilidade do serviço prestado”, numa pergunta entregue hoje na Assembleia da República. Os deputados socialistas alertaram para a “forte carência de médicos pediatras no Centro Hospitalar do Oeste [CHO], levando mesmo a graves constrangimentos e indisponibilidade do serviço de Urgência Pediátrica do Hospital de Torres Vedras, como se tem verificado nestes primeiros dias de janeiro”.

A falta de recursos humanos, desde enfermeiros, assistentes operacionais, assistentes técnicos, médicos anestesistas e médicos pediatras, acrescentaram, é generalizada nos três hospitais do CHO (Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras).

Os socialistas chamaram também a atenção que o CHO “apresenta neste momento o terceiro maior valor em horas de médicos a recibos verdes, gasto em Portugal”. A “situação de precarização laboral numa instituição pública traz gastos acrescidos por hora de medicina praticada e não garante a estabilidade necessária para a retenção de profissionais de saúde no CHO”, afirmaram.

A urgência pediátrica de Torres Vedras CHO, no distrito de Lisboa, esteve desde as 21h00 de quinta-feira até às 09h00 de sábado a funcionar sem pediatras, disse hoje a administradora do CHO. “Tem a ver com a falta de pediatras na escala, porque a escala é feita à custa de prestadores de serviço, uma das quais, mais regular, está de férias este mês e estamos com dificuldades”, afirmou Elsa Banza.

A presidente do conselho de administração do CHO esclareceu que a urgência continua a funcionar, mas em vez de ter uma escala preenchida por dois médicos de clínica geral e um pediatra, está a trabalhar apenas com os clínicos gerais. “Os doentes que precisem de pediatra são transferidos para a urgência pediátrica de Caldas da Rainha”, no distrito de Leiria, informou.

Elsa Banza admitiu que já houve constrangimentos no dia 31 de dezembro, com a falta de clínicos gerais, e deverão voltar a existir na próxima semana, pela falta de pediatra.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e de Peniche e serve cerca de 300 mil habitantes daqueles três concelhos, assim como de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).

Três deputados do PS questionaram esta sexta-feira a ministra da Saúde sobre a previsão para a abertura de vagas em concurso para colmatar a falta de pediatras no hospital de Torres Vedras, cuja urgência está com problemas de funcionamento.

João Nicolau, Alexandra Tavares de Moura e Vera Braz questionaram “quanto à previsão de abertura de vagas em concurso médico que possam suprir a necessidade de recurso a prestação de serviços e, dessa forma, evitar a instabilidade do serviço prestado”, numa pergunta entregue hoje na Assembleia da República. Os deputados socialistas alertaram para a “forte carência de médicos pediatras no Centro Hospitalar do Oeste [CHO], levando mesmo a graves constrangimentos e indisponibilidade do serviço de Urgência Pediátrica do Hospital de Torres Vedras, como se tem verificado nestes primeiros dias de janeiro”.

A falta de recursos humanos, desde enfermeiros, assistentes operacionais, assistentes técnicos, médicos anestesistas e médicos pediatras, acrescentaram, é generalizada nos três hospitais do CHO (Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras).

Os socialistas chamaram também a atenção que o CHO “apresenta neste momento o terceiro maior valor em horas de médicos a recibos verdes, gasto em Portugal”. A “situação de precarização laboral numa instituição pública traz gastos acrescidos por hora de medicina praticada e não garante a estabilidade necessária para a retenção de profissionais de saúde no CHO”, afirmaram.

A urgência pediátrica de Torres Vedras CHO, no distrito de Lisboa, esteve desde as 21h00 de quinta-feira até às 09h00 de sábado a funcionar sem pediatras, disse hoje a administradora do CHO. “Tem a ver com a falta de pediatras na escala, porque a escala é feita à custa de prestadores de serviço, uma das quais, mais regular, está de férias este mês e estamos com dificuldades”, afirmou Elsa Banza.

A presidente do conselho de administração do CHO esclareceu que a urgência continua a funcionar, mas em vez de ter uma escala preenchida por dois médicos de clínica geral e um pediatra, está a trabalhar apenas com os clínicos gerais. “Os doentes que precisem de pediatra são transferidos para a urgência pediátrica de Caldas da Rainha”, no distrito de Leiria, informou.

Elsa Banza admitiu que já houve constrangimentos no dia 31 de dezembro, com a falta de clínicos gerais, e deverão voltar a existir na próxima semana, pela falta de pediatra.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e de Peniche e serve cerca de 300 mil habitantes daqueles três concelhos, assim como de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).

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