A eurodeputada Marisa Matias defendeu esta segunda-feira a autonomia do país para as políticas públicas, nomeadamente através das nacionalizações, salientando que a União Europeia tem no atual contexto a “última oportunidade” para mostrar os valores que a sustentam.
“Da União Europeia têm chegado respostas fracas e insuficientes. Precisamos, por isso, de defender a autonomia do país na tomada de decisões, incluíndo no que respeita a processos de nacionalização e no que respeita ao investimento público, associado a serviços públicos essenciais ao cumprimento das metas ambientais”, disse na abertura da conferência online “Vencer a crise”, organizada pelo partido e que vai contar com a participação de 90 especialistas e ativistas, divididos por sete painéis agendados até quarta-feira, para apresentar ideias sobre como responder à crise económica provocada pela pandemia da Covid-19 sem impor medidas de austeridade.
A eurodeputada frisou ainda que o partido irá reivindicar uma “inversão das prioridades da política monetária”. Segundo Marisa Matias, o objetivo prioritário deverá ser “o pleno emprego”, salientando que o Bloco quer ainda uma “política de coesão”.
“A União Europeia tem agora a sua última oportunidade para mostrar que pode ser um projeto de democracia, liberdade e solidariedade. Ou isso, ou que não nos serve, nem serve aos povos europeus”, realçou. “Vivemos tempos complexos, está à prova a nossa capacidade de resposta”, vincou.
A intervenção de Marisa Matias antecedeu os painéis de discussão desta segunda-feira da conferência decorre em direto no Facebook, Twitter e no Esquerda.net. O painel “Solidariedade internacional para responder à crise”, é apresentado por Pedro Filipe Soares e será fechado por José Gusmão, junta onze oradores, entre os quais os economistas Ferreira do Amaral, Susana Peralta, Economista e José Reis, mas também o engenheiro e ex-governante João Cravinho.
O segundo painel é dedicado ao tema “A economia ao serviço das pessoas”, e será moderado Jorge Costa e Mariana Mortágua, contando com Viriato Soromenho Marques, Francisco Louçã, Luísa Schmidt, Pedro Lains, entre outros oradores.
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A eurodeputada Marisa Matias defendeu esta segunda-feira a autonomia do país para as políticas públicas, nomeadamente através das nacionalizações, salientando que a União Europeia tem no atual contexto a “última oportunidade” para mostrar os valores que a sustentam.
“Da União Europeia têm chegado respostas fracas e insuficientes. Precisamos, por isso, de defender a autonomia do país na tomada de decisões, incluíndo no que respeita a processos de nacionalização e no que respeita ao investimento público, associado a serviços públicos essenciais ao cumprimento das metas ambientais”, disse na abertura da conferência online “Vencer a crise”, organizada pelo partido e que vai contar com a participação de 90 especialistas e ativistas, divididos por sete painéis agendados até quarta-feira, para apresentar ideias sobre como responder à crise económica provocada pela pandemia da Covid-19 sem impor medidas de austeridade.
A eurodeputada frisou ainda que o partido irá reivindicar uma “inversão das prioridades da política monetária”. Segundo Marisa Matias, o objetivo prioritário deverá ser “o pleno emprego”, salientando que o Bloco quer ainda uma “política de coesão”.
“A União Europeia tem agora a sua última oportunidade para mostrar que pode ser um projeto de democracia, liberdade e solidariedade. Ou isso, ou que não nos serve, nem serve aos povos europeus”, realçou. “Vivemos tempos complexos, está à prova a nossa capacidade de resposta”, vincou.
A intervenção de Marisa Matias antecedeu os painéis de discussão desta segunda-feira da conferência decorre em direto no Facebook, Twitter e no Esquerda.net. O painel “Solidariedade internacional para responder à crise”, é apresentado por Pedro Filipe Soares e será fechado por José Gusmão, junta onze oradores, entre os quais os economistas Ferreira do Amaral, Susana Peralta, Economista e José Reis, mas também o engenheiro e ex-governante João Cravinho.
O segundo painel é dedicado ao tema “A economia ao serviço das pessoas”, e será moderado Jorge Costa e Mariana Mortágua, contando com Viriato Soromenho Marques, Francisco Louçã, Luísa Schmidt, Pedro Lains, entre outros oradores.