PSD. Ministra da Saúde ficou “sem desculpas” para falhar

01-02-2020
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Acabaram-se as "desculpas" para Marta Temido. A opinião é de David Justino, vice-presidente do PSD, que assinalou como positivo o plano para a Saúde anunciado esta quarta-feira pelo Governo, sem esquecer, no entanto, que a ministra terá de estar à altura do desafio.

No espaço de debate que partilha na TSF com Carlos César ("Almoços Grátis"), o dirigente social-democrata defendeu que Marta Temido ficou, a partir de agora, "sem desculpas" caso não seja capaz de inverter o ciclo negativo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Para David Justino, o aumento dos recursos humanos, a aposta numa gestão mais racional e o investimento previsto pelo Governo podem "conduzir a um avanço significativo na superação das dificuldades".

No Parlamento, o vice-presidente da bancada do PSD Ricardo Baptista Leite foi mais cauteloso, escusando-se a comentar o anúncio feito pela ministra. "A palavra do Governo vale muito pouco”, disse.

O grupo parlamentar do PSD criticou ainda o facto de Temido ter desmarcado uma audição em sede de comissão parlamentar prevista para quinta-feira, alegando estar em “sessões contínuas” do Conselho de Ministros. “O que constatamos é que a senhora ministra hoje não esteve disponível para vir ao parlamento, mas esteve disponível para fazer uma conferência de imprensa”, criticou o deputado do PSD, referindo-se ao Conselho de Ministros.

Baptista Leite apelou ainda ao primeiro-ministro, António Costa, para que “liberte por umas horas” a ministra da Saúde na quinta-feira à noite, de modo a que Marta Temido possa prestar esclarecimentos sobre o que classificou de “maior crise de sempre do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. “A senhora ministra está em fuga, foge das suas responsabilidades”, acusou.

Questionado sobre o anúncio feito hoje precisamente por Marta Temido de que haverá um reforço do Programa Operacional da Saúde em 800 milhões de euros, que vão estar já contemplados no Orçamento do Estado para 2020, Baptista Leite disse que o PSD prefere aguardar pelo documento.

“Não teríamos tempo para olhar para a lista de promessas passadas não cumpridas pelo PS e pelo Governo na saúde. O PSD, como partido responsável, não irá comentar processos de intenção, promessas ou atos de propaganda deste Governo, aguardamos pela vinda do Orçamento”, afirmou.

Perante a insistência dos jornalistas, o deputado apontou em concreto a “promessa não cumprida” de que todos os portugueses iriam ter médico de família em 2019, dizendo existirem mais de 700 mil cidadãos sem esta valência. “A palavra deste Governo vale muito pouco, vamos aguardar pelo documento oficial do Orçamento do Estado”, afirmou.

De acordo com o deputado do PSD, a ministra da Saúde adiou a audição - obrigatória pelo regimento - para durante ou depois do período de discussão orçamental. “Isso não nos parece aceitável, há matérias urgentes que carecem de resposta, tem até ao final da semana para vir ao parlamento”, exigiu.

Acabaram-se as "desculpas" para Marta Temido. A opinião é de David Justino, vice-presidente do PSD, que assinalou como positivo o plano para a Saúde anunciado esta quarta-feira pelo Governo, sem esquecer, no entanto, que a ministra terá de estar à altura do desafio.

No espaço de debate que partilha na TSF com Carlos César ("Almoços Grátis"), o dirigente social-democrata defendeu que Marta Temido ficou, a partir de agora, "sem desculpas" caso não seja capaz de inverter o ciclo negativo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Para David Justino, o aumento dos recursos humanos, a aposta numa gestão mais racional e o investimento previsto pelo Governo podem "conduzir a um avanço significativo na superação das dificuldades".

No Parlamento, o vice-presidente da bancada do PSD Ricardo Baptista Leite foi mais cauteloso, escusando-se a comentar o anúncio feito pela ministra. "A palavra do Governo vale muito pouco”, disse.

O grupo parlamentar do PSD criticou ainda o facto de Temido ter desmarcado uma audição em sede de comissão parlamentar prevista para quinta-feira, alegando estar em “sessões contínuas” do Conselho de Ministros. “O que constatamos é que a senhora ministra hoje não esteve disponível para vir ao parlamento, mas esteve disponível para fazer uma conferência de imprensa”, criticou o deputado do PSD, referindo-se ao Conselho de Ministros.

Baptista Leite apelou ainda ao primeiro-ministro, António Costa, para que “liberte por umas horas” a ministra da Saúde na quinta-feira à noite, de modo a que Marta Temido possa prestar esclarecimentos sobre o que classificou de “maior crise de sempre do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. “A senhora ministra está em fuga, foge das suas responsabilidades”, acusou.

Questionado sobre o anúncio feito hoje precisamente por Marta Temido de que haverá um reforço do Programa Operacional da Saúde em 800 milhões de euros, que vão estar já contemplados no Orçamento do Estado para 2020, Baptista Leite disse que o PSD prefere aguardar pelo documento.

“Não teríamos tempo para olhar para a lista de promessas passadas não cumpridas pelo PS e pelo Governo na saúde. O PSD, como partido responsável, não irá comentar processos de intenção, promessas ou atos de propaganda deste Governo, aguardamos pela vinda do Orçamento”, afirmou.

Perante a insistência dos jornalistas, o deputado apontou em concreto a “promessa não cumprida” de que todos os portugueses iriam ter médico de família em 2019, dizendo existirem mais de 700 mil cidadãos sem esta valência. “A palavra deste Governo vale muito pouco, vamos aguardar pelo documento oficial do Orçamento do Estado”, afirmou.

De acordo com o deputado do PSD, a ministra da Saúde adiou a audição - obrigatória pelo regimento - para durante ou depois do período de discussão orçamental. “Isso não nos parece aceitável, há matérias urgentes que carecem de resposta, tem até ao final da semana para vir ao parlamento”, exigiu.

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