PSD alerta para "inversão da curva" e pede "urgência" para controlar epidemia em Lisboa

08-06-2020
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O PSD pede "sentido de urgência" e ações concretas para controlar a epidemia de covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo, como mais controlo nos aeroportos, e maior coerência nas mensagens à população.

"Precisamos de menos conferências de imprensa e mais trabalho de saúde pública de terreno para garantir controlo da epidemia", defendeu o vice-presidente da bancada do PSD Ricardo Baptista Leite, em declarações aos jornalistas no final da sessão sobre a "situação epidemiológica da covid-19 em Portugal".

O deputado e médico alertou que a situação na região de Lisboa e Vale do Tejo é, neste momento, "o foco de todas as preocupações" e está a fazer com que em Portugal esteja a haver "uma inversão da curva" da pandemia, em vez de uma diminuição de casos, como nos restantes países europeus.

Baptista Leite pediu ao Governo "mais ações concretas no terreno" e considerou indispensável que, "no mínimo", Portugal recolha os dados sobre as pessoas que entram no país pela via do transporte aéreo, apontando casos de outros países que ou impõem uma quarentena ou até proíbem entradas no país, como a Grécia.

"E precisamos de ter regras coerentes, não se compreendem o conjunto de regras para ajuntamentos como se têm visto nas últimas semanas em Lisboa", afirmou, estranhando que sejam permitidas cerca de 2.000 pessoas num espetáculo cultural num espaço fechado como o Campo Pequeno e não haja público em estádios de futebol.

Salientando que os portugueses deram sempre um bom exemplo de responsabilidade ao longo da pandemia, Baptista Leite deixou um aviso: "Se as mensagens não forem coerentes, não podemos esperar responsabilidade da parte de quem não compreende as mensagens que lhe são dadas".

No final da reunião no Infarmed, o Presidente da República disse esta segunda-feira que "não existirem sinais de que o desconfinamento tenha provocado um agravamento do surto epidémico" de Covid-19 no país nas últimas semanas. Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que não está "mais preocupado" e apontou alguns motivos para a subida do número de casos em Lisboa e Vale do Tejo (LVT).

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O PSD pede "sentido de urgência" e ações concretas para controlar a epidemia de covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo, como mais controlo nos aeroportos, e maior coerência nas mensagens à população.

"Precisamos de menos conferências de imprensa e mais trabalho de saúde pública de terreno para garantir controlo da epidemia", defendeu o vice-presidente da bancada do PSD Ricardo Baptista Leite, em declarações aos jornalistas no final da sessão sobre a "situação epidemiológica da covid-19 em Portugal".

O deputado e médico alertou que a situação na região de Lisboa e Vale do Tejo é, neste momento, "o foco de todas as preocupações" e está a fazer com que em Portugal esteja a haver "uma inversão da curva" da pandemia, em vez de uma diminuição de casos, como nos restantes países europeus.

Baptista Leite pediu ao Governo "mais ações concretas no terreno" e considerou indispensável que, "no mínimo", Portugal recolha os dados sobre as pessoas que entram no país pela via do transporte aéreo, apontando casos de outros países que ou impõem uma quarentena ou até proíbem entradas no país, como a Grécia.

"E precisamos de ter regras coerentes, não se compreendem o conjunto de regras para ajuntamentos como se têm visto nas últimas semanas em Lisboa", afirmou, estranhando que sejam permitidas cerca de 2.000 pessoas num espetáculo cultural num espaço fechado como o Campo Pequeno e não haja público em estádios de futebol.

Salientando que os portugueses deram sempre um bom exemplo de responsabilidade ao longo da pandemia, Baptista Leite deixou um aviso: "Se as mensagens não forem coerentes, não podemos esperar responsabilidade da parte de quem não compreende as mensagens que lhe são dadas".

No final da reunião no Infarmed, o Presidente da República disse esta segunda-feira que "não existirem sinais de que o desconfinamento tenha provocado um agravamento do surto epidémico" de Covid-19 no país nas últimas semanas. Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que não está "mais preocupado" e apontou alguns motivos para a subida do número de casos em Lisboa e Vale do Tejo (LVT).

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