ana vidigal

21-11-2019
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INDICE DO CORTA E COLA

Em primeiro lugar gostaria de
agradecer o convite do Manuel, estar na companhia da Eugénia e do Ilídio e a
generosidade dos Pedros (Marta Santos e Norton), nunca me esquecendo da Sara.

Eu nunca dormi aqui. Mas as
palavras do poeta dormiram na minha cama. Sorrateiramente dormimos juntos.

Conheci e conheço mal casadas
e virgens que não amam a quem foram destinadas.

Estrangeiras, louras e homens,
alguns imberbes outros não e morenas com a verdade sempre a martelar-me:

Tu é que não me amas.

Nunca te quis só para sonho,
mas nunca me digas que me queres, que a mentira tem perna curta e tu nunca
viste as minhas.

1920, 1, 19, 25, números de
Março

5 do mês 4, 28 de Maio, 4 de
Junho, 29 de Novembro,

e nove anos depois 29 de
Setembro. São os números de Ophélia, coisa parca para tamanho encantamento.

Depois cai-se na vida, e a
vida a engolir o que deveria sair, agir sempre para dentro até rebentar, comer
a carta e o rascunho já que não te posso trincar o corpo, tudo transparente só
para ti, opaco para mim, a dizer da mentira consumada, do desejo inacabado e do
amor vexado.

Seduzir de olhos fechados, mãos
atadas cabeça quente e corpo gelado. (dizem)

Dormiste o tempo todo comigo,
mas não foi aqui, não sei do lugar.

Possivelmente os génios
desprezam a carne.

Mas conta a lenda que...

Muito obrigada

Ana Vidigal

27.10.2015

E o texto do Manuel S. Fonseca (ler AQUI)
E o texto do Pedro Norton (ler AQUI)
E o texto da Eugénia de Vasconcellos (ler AQUI)

INDICE DO CORTA E COLA

Em primeiro lugar gostaria de
agradecer o convite do Manuel, estar na companhia da Eugénia e do Ilídio e a
generosidade dos Pedros (Marta Santos e Norton), nunca me esquecendo da Sara.

Eu nunca dormi aqui. Mas as
palavras do poeta dormiram na minha cama. Sorrateiramente dormimos juntos.

Conheci e conheço mal casadas
e virgens que não amam a quem foram destinadas.

Estrangeiras, louras e homens,
alguns imberbes outros não e morenas com a verdade sempre a martelar-me:

Tu é que não me amas.

Nunca te quis só para sonho,
mas nunca me digas que me queres, que a mentira tem perna curta e tu nunca
viste as minhas.

1920, 1, 19, 25, números de
Março

5 do mês 4, 28 de Maio, 4 de
Junho, 29 de Novembro,

e nove anos depois 29 de
Setembro. São os números de Ophélia, coisa parca para tamanho encantamento.

Depois cai-se na vida, e a
vida a engolir o que deveria sair, agir sempre para dentro até rebentar, comer
a carta e o rascunho já que não te posso trincar o corpo, tudo transparente só
para ti, opaco para mim, a dizer da mentira consumada, do desejo inacabado e do
amor vexado.

Seduzir de olhos fechados, mãos
atadas cabeça quente e corpo gelado. (dizem)

Dormiste o tempo todo comigo,
mas não foi aqui, não sei do lugar.

Possivelmente os génios
desprezam a carne.

Mas conta a lenda que...

Muito obrigada

Ana Vidigal

27.10.2015

E o texto do Manuel S. Fonseca (ler AQUI)
E o texto do Pedro Norton (ler AQUI)
E o texto da Eugénia de Vasconcellos (ler AQUI)

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