Câmara Corporativa: Porque é que o PS rompeu o acordo com a direita sobre o IRC?

24-03-2020
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• Hugo Mendes, É a política…:«(…) para 2015, o governo estende a sua estratégia de "enorme aumento de impostos" a vários Impostos Especiais sobre o Consumo e ao IMI, ao mesmo tempo que não desagrava o IRS (a atual reforma do IRS em discussão vale €150 milhões, menos de 5% dos €4000 milhões que a reforma de Vítor Gaspar valeu, até 2014, em receita arrecadada) ou o IVA. Para mais, deixa cair para 2015 a salvaguarda que, por pressão do PS, impedia em 2014 que as grandes empresas beneficiassem da redução do IRC (que é pago por menos de 1/3 das empresas) enquanto os outros impostos se mantivessem a níveis tão altos.3. Os que defendem uma política de consensos entre o PS e a direita não podem esquecer que os acordos não se fazem em abstrato - fazem-se (e desfazem-se) em torno de questões políticas. E há poucas coisas mais políticas do que a conclusão de que, nesta legislatura, todos os impostos subiram, e que o único imposto que desceu foi o IRC.»


• Hugo Mendes, É a política…:«(…) para 2015, o governo estende a sua estratégia de "enorme aumento de impostos" a vários Impostos Especiais sobre o Consumo e ao IMI, ao mesmo tempo que não desagrava o IRS (a atual reforma do IRS em discussão vale €150 milhões, menos de 5% dos €4000 milhões que a reforma de Vítor Gaspar valeu, até 2014, em receita arrecadada) ou o IVA. Para mais, deixa cair para 2015 a salvaguarda que, por pressão do PS, impedia em 2014 que as grandes empresas beneficiassem da redução do IRC (que é pago por menos de 1/3 das empresas) enquanto os outros impostos se mantivessem a níveis tão altos.3. Os que defendem uma política de consensos entre o PS e a direita não podem esquecer que os acordos não se fazem em abstrato - fazem-se (e desfazem-se) em torno de questões políticas. E há poucas coisas mais políticas do que a conclusão de que, nesta legislatura, todos os impostos subiram, e que o único imposto que desceu foi o IRC.»

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