Rio sem margens: Do sal das formigas que produzem [291]

23-09-2020
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Do tempo,
de
um Homem que gasta o olhar
entre
o melhor de ontem e o pior de hoje,
temo
a ausência do desígnio do amanhã,
porque
tudo é pessimismo amplificado
pelo
eco informativo espalhado aos quatro ventos.
Do
espaço, 
das Nações
entretecidas
em
fumos de antítese permanente,
temo
a perda da noção do que não é fogo-fátuo,
porque
quase tudo o que nos dizem é espuma,
que
apenas se esvai
a
cada nova onda de espuma.
 
Recuso
respirar a perda de tempo
que
há no vento do pessimismo
e
não quero banhar-me na falta de espaço
que
há na rotina da espuma.
Do
tempo real, prefiro o optimismo
que
há no ar que as flores respiram
e o
espaço temporal da verdade
que
há no sal das formigas que produzem.


Do tempo,
de
um Homem que gasta o olhar
entre
o melhor de ontem e o pior de hoje,
temo
a ausência do desígnio do amanhã,
porque
tudo é pessimismo amplificado
pelo
eco informativo espalhado aos quatro ventos.
Do
espaço, 
das Nações
entretecidas
em
fumos de antítese permanente,
temo
a perda da noção do que não é fogo-fátuo,
porque
quase tudo o que nos dizem é espuma,
que
apenas se esvai
a
cada nova onda de espuma.
 
Recuso
respirar a perda de tempo
que
há no vento do pessimismo
e
não quero banhar-me na falta de espaço
que
há na rotina da espuma.
Do
tempo real, prefiro o optimismo
que
há no ar que as flores respiram
e o
espaço temporal da verdade
que
há no sal das formigas que produzem.

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