Câmara Corporativa: Da reforma capitalista do Estado capitalista

09-12-2019
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Francisco Louçã apropriou-se hoje de uma proposta atirada para o ar por Passos Coelho (e que, como tantas outras mal estudadas, o líder do PSD deixou, entretanto, cair). Trata-se do “orçamento base zero”.A circunstância de Louçã propor um “orçamento base zero” a meia dúzia de dias da apresentação do Orçamento do Estado para 2011 revela que o Bloco de Esquerda não sabe o que fazer num momento complicado da vida do país. Mas revela também que qualquer truque de mágica serve ao BE para se mostrar vivo: o “orçamento base zero” exige o cumprimento de um vasto conjunto de premissas que, se já não era possível satisfazer para 2011 quando Passos Coelho tirou a ideia da cartola, muito menos o é agora em vésperas da apresentação do Orçamento.Em todo o caso, registe-se que Francisco Louçã quer ver justificadas “todas as despesas do Orçamento do Estado para o próximo ano, cêntimo por cêntimo, a partir do zero e não sustentada em contas de orçamentos anteriores.” Para que este exercício não se torne numa fraude, cada serviço terá então de demonstrar a necessidade de manutenção de cada funcionário público. Assunto a seguir com atenção.


Francisco Louçã apropriou-se hoje de uma proposta atirada para o ar por Passos Coelho (e que, como tantas outras mal estudadas, o líder do PSD deixou, entretanto, cair). Trata-se do “orçamento base zero”.A circunstância de Louçã propor um “orçamento base zero” a meia dúzia de dias da apresentação do Orçamento do Estado para 2011 revela que o Bloco de Esquerda não sabe o que fazer num momento complicado da vida do país. Mas revela também que qualquer truque de mágica serve ao BE para se mostrar vivo: o “orçamento base zero” exige o cumprimento de um vasto conjunto de premissas que, se já não era possível satisfazer para 2011 quando Passos Coelho tirou a ideia da cartola, muito menos o é agora em vésperas da apresentação do Orçamento.Em todo o caso, registe-se que Francisco Louçã quer ver justificadas “todas as despesas do Orçamento do Estado para o próximo ano, cêntimo por cêntimo, a partir do zero e não sustentada em contas de orçamentos anteriores.” Para que este exercício não se torne numa fraude, cada serviço terá então de demonstrar a necessidade de manutenção de cada funcionário público. Assunto a seguir com atenção.

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