Rio sem margens: Em ti [292]

23-09-2020
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 Em
ti, há fascinação,
que
se liberta em forma de asa delta
e me
dá o suspenso esvoaçar
para
beijar em sobrevoos de carícias
as
planícies e os vales do teu corpo.

também adolesceres
que
os teus braços me emprestam
e me
impelem a pintar danças perfeitas,
a
transbordar cristalinas
na
quilha do teu bote em que me deito. 
Sim,
nem sempre
as
asas hipotecadas no amanhã
quebram
os sonhos do voo
ou
apunhalam a voz da atracão
mergulhados e vivos no agora.


 Em
ti, há fascinação,
que
se liberta em forma de asa delta
e me
dá o suspenso esvoaçar
para
beijar em sobrevoos de carícias
as
planícies e os vales do teu corpo.

também adolesceres
que
os teus braços me emprestam
e me
impelem a pintar danças perfeitas,
a
transbordar cristalinas
na
quilha do teu bote em que me deito. 
Sim,
nem sempre
as
asas hipotecadas no amanhã
quebram
os sonhos do voo
ou
apunhalam a voz da atracão
mergulhados e vivos no agora.

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