Debaixo do Bulcão: Memória do deserto.

05-03-2020
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Começara ao ali cair o tempo a fazer se naquele estado a caminho, e o olhar, no deserto.(N)aquele prévio tempo como altura do dia e logo é raio alto e só imenso o caminhar, e quanto pior, que o melhor do que aproveita o deserto, ao desertoé seu fim, feito e nesses dias, da memória, o rarefeito ar, cerrado ; o claro olhar no ir do deserto é que cai fundo.Estâncias dos de si mortos e no deserto as por completas paixões como séries de passado que sempre traz o grito e gaza a memória que enquanto corre é não mais do que a miragem de um avanço, ou pé após pé, ou mesmo até ao depois do deslizar da memória soberba, ou os seus traços incinerados, ou o sol no braseiro, do deserto.Já não queima após este o levar por quanto tempo caído e apenas o deixa, calcinado, o traço que fica dessa memória, do deserto, e aquando das horas que ausenta o aval da hora passa, da miragem, da cólera que dali corre e tudo fica ao tempo faz se, nessa hora o deserto do silêncio, olhar aberto por instante ; e tudo isto já não é mais que o valha, ou tudo antes que passo, após passo, como pode ser no deserto, neleos olhos vistos a claro, contado traço de, pois, do deserto.- e é memória da memória a do deserto - Nuno Rocha Debaixo do Bulcão poezineNúmero 34 - Almada, Outubro 2008


Começara ao ali cair o tempo a fazer se naquele estado a caminho, e o olhar, no deserto.(N)aquele prévio tempo como altura do dia e logo é raio alto e só imenso o caminhar, e quanto pior, que o melhor do que aproveita o deserto, ao desertoé seu fim, feito e nesses dias, da memória, o rarefeito ar, cerrado ; o claro olhar no ir do deserto é que cai fundo.Estâncias dos de si mortos e no deserto as por completas paixões como séries de passado que sempre traz o grito e gaza a memória que enquanto corre é não mais do que a miragem de um avanço, ou pé após pé, ou mesmo até ao depois do deslizar da memória soberba, ou os seus traços incinerados, ou o sol no braseiro, do deserto.Já não queima após este o levar por quanto tempo caído e apenas o deixa, calcinado, o traço que fica dessa memória, do deserto, e aquando das horas que ausenta o aval da hora passa, da miragem, da cólera que dali corre e tudo fica ao tempo faz se, nessa hora o deserto do silêncio, olhar aberto por instante ; e tudo isto já não é mais que o valha, ou tudo antes que passo, após passo, como pode ser no deserto, neleos olhos vistos a claro, contado traço de, pois, do deserto.- e é memória da memória a do deserto - Nuno Rocha Debaixo do Bulcão poezineNúmero 34 - Almada, Outubro 2008

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