Comparações com Daesh, "boçais ignorantes", "terrorismo cultural" e outras reações à estátua vandalizada em Lisboa

21-06-2020
marcar artigo

Foi através de uma publicação no Facebook que o líder do CDS deixou um aviso à Câmara de Lisboa: se a estátua do Padre António Vieira não estivesse limpa na sexta-feira, ele próprio "com uma equipa do CDS-PP e da Juventude Popular" se encarregaria do assunto. Não foi preciso. Pouco depois, Fernando Medina mostrava no Twitter as imagens da limpeza e escrevia que "a resposta a vândalos é a limpeza". Mas Francisco Rodrigues dos Santos tinha ido mais longe ao considerar os recentes atos de vandalismo de estátuas às destruições de património histórico e cultural pelos talibãs e pelo Estado Islâmico. "E a onda de vandalismo e terrorismo cultural que parece ter agora chegado a Portugal, pela mão cobarde de uma certa extrema-esquerda que não dá a cara", escreveu. Algo que reforçou esta manhã, no Algarve, depois de visitar um hotel em Vilamoura.

O deputado do Chega! André Ventura também já tinha, através de uma série de publicações na rede social Twitter, manifestado a indignação - "Isto é uma guerra contra os portugueses de bem!" - e adianta que vai questionar o Governo sobre medidas para proteger o património histórico.

O PSD reagiu pelo eurodeputado Paulo Rangel - que já tinha escrito no Twitter que "o vandalismo é sempre inaceitável. O julgamento ignorante da história é triste e redutor. Não podemos ser cúmplices deste terrorismo cultural". À SIC, acrescenta que "não é aceitável, seria inaceitável contra qualquer símbolo histórico, é totalmente inaceitável contra o Padre António Vieira. Isto não é o caminho" e considera que já a manifestação contra o racismo em Lisboa tinha sido "contra todas as regras de saúde pública da pandemia".

No Twitter, Ana Gomes considerou o ato uma "obscenidade" que só pode ter sido cometida por "boçais ignorantes", na opinião da socialista. Porfírio Silva, também do PS, reagiu no Facebook: "só pode ser ignorância" e defende que sendo o racismo uma grande causa: "as grandes causas não se defendem com mesquinhez. É preciso ser muito pequenino para confundir o Padre António Vieira com um comerciante de escravos."

André Silva, do PAN, deixa a pergunta se os que "picharam a estátua e os que os celebram têm consciência que este e outros atos são fermento para o movimento populista, racista e extrema direita que combatem?"

Foi através de uma publicação no Facebook que o líder do CDS deixou um aviso à Câmara de Lisboa: se a estátua do Padre António Vieira não estivesse limpa na sexta-feira, ele próprio "com uma equipa do CDS-PP e da Juventude Popular" se encarregaria do assunto. Não foi preciso. Pouco depois, Fernando Medina mostrava no Twitter as imagens da limpeza e escrevia que "a resposta a vândalos é a limpeza". Mas Francisco Rodrigues dos Santos tinha ido mais longe ao considerar os recentes atos de vandalismo de estátuas às destruições de património histórico e cultural pelos talibãs e pelo Estado Islâmico. "E a onda de vandalismo e terrorismo cultural que parece ter agora chegado a Portugal, pela mão cobarde de uma certa extrema-esquerda que não dá a cara", escreveu. Algo que reforçou esta manhã, no Algarve, depois de visitar um hotel em Vilamoura.

O deputado do Chega! André Ventura também já tinha, através de uma série de publicações na rede social Twitter, manifestado a indignação - "Isto é uma guerra contra os portugueses de bem!" - e adianta que vai questionar o Governo sobre medidas para proteger o património histórico.

O PSD reagiu pelo eurodeputado Paulo Rangel - que já tinha escrito no Twitter que "o vandalismo é sempre inaceitável. O julgamento ignorante da história é triste e redutor. Não podemos ser cúmplices deste terrorismo cultural". À SIC, acrescenta que "não é aceitável, seria inaceitável contra qualquer símbolo histórico, é totalmente inaceitável contra o Padre António Vieira. Isto não é o caminho" e considera que já a manifestação contra o racismo em Lisboa tinha sido "contra todas as regras de saúde pública da pandemia".

No Twitter, Ana Gomes considerou o ato uma "obscenidade" que só pode ter sido cometida por "boçais ignorantes", na opinião da socialista. Porfírio Silva, também do PS, reagiu no Facebook: "só pode ser ignorância" e defende que sendo o racismo uma grande causa: "as grandes causas não se defendem com mesquinhez. É preciso ser muito pequenino para confundir o Padre António Vieira com um comerciante de escravos."

André Silva, do PAN, deixa a pergunta se os que "picharam a estátua e os que os celebram têm consciência que este e outros atos são fermento para o movimento populista, racista e extrema direita que combatem?"

marcar artigo