BLOG MONTELONGO: Dinâmica de Vitória?

20-06-2020
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O PSD em Fafe sempre se caracterizou por esta atitude. O seu genético optimismo foi muitas vezes substituído por uma espécie de arrogância que lhe fica mal (a eleição de Soares ao derrotar Freitas é um bom exemplo, assim como a reeleição de Eanes quando derrotou Soares Carneiro, apesar de toda a dinâmica de vitória das candidaturas apoiadas pelo PSD). Quando se afirma que o PSD está à frente das sondagens, exige o bom senso político que se diga que sondagens são essas, que critérios houve na sua construção, em suma, que ficha técnica a presidiu. Mas o bom senso político exige mais: exige humildade, apesar do necessário espírito vencedor que deve estar implícito nas declarações dos políticos.O problema, parece-me, reside na necessidade do PSD ir buscar votos a outros partidos, nomeadamente aos desiludidos por tudo o que aconteceu com o PS de Fafe. Ora, o voto é decidido no momento, levando os eleitores a uma espécie de reacção. A reacção é epidérmica e, como tal, reflecte um sentido espontâneo e não sistemático. Isto é tão mais evidente quando o assunto é a guerra autárquica, quando as emoções pessoais, influenciadas pela proximidade, são decisivas. Estas dinâmicas de vitória têm, geralmente, o reverso da medalha. Nunca se esqueçam de Luís Marques Mendes e da sua derrota autárquica.
António Daniel

O PSD em Fafe sempre se caracterizou por esta atitude. O seu genético optimismo foi muitas vezes substituído por uma espécie de arrogância que lhe fica mal (a eleição de Soares ao derrotar Freitas é um bom exemplo, assim como a reeleição de Eanes quando derrotou Soares Carneiro, apesar de toda a dinâmica de vitória das candidaturas apoiadas pelo PSD). Quando se afirma que o PSD está à frente das sondagens, exige o bom senso político que se diga que sondagens são essas, que critérios houve na sua construção, em suma, que ficha técnica a presidiu. Mas o bom senso político exige mais: exige humildade, apesar do necessário espírito vencedor que deve estar implícito nas declarações dos políticos.O problema, parece-me, reside na necessidade do PSD ir buscar votos a outros partidos, nomeadamente aos desiludidos por tudo o que aconteceu com o PS de Fafe. Ora, o voto é decidido no momento, levando os eleitores a uma espécie de reacção. A reacção é epidérmica e, como tal, reflecte um sentido espontâneo e não sistemático. Isto é tão mais evidente quando o assunto é a guerra autárquica, quando as emoções pessoais, influenciadas pela proximidade, são decisivas. Estas dinâmicas de vitória têm, geralmente, o reverso da medalha. Nunca se esqueçam de Luís Marques Mendes e da sua derrota autárquica.
António Daniel

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