BLOG MONTELONGO: Pompeu Miguel Martins

13-03-2020
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Creio que com Pompeu troquei meia dúzia de palavras. Ainda agora o conheço, apesar do contrário talvez não se verificar. Por isso, em relação a Pompeu possuo o distanciamento que me legitima a escrever o que vou escrever.Sempre considerei Pompeu como um quadro de extrema importância para Fafe, apesar de o considerar demasiado PS, com todos os seus inconvenientes (como é demonstrativo o convite a Almeida Santos para falar da República). Esta minha ideia não se baseava nas suas performances poéticas, pois sou demasiado provinciano para tal apreciação, mas no sentimento que parece transparecer: gosta efectivamente de Fafe. É, aliás, dos poucos, políticos ou não, que o vai demonstrando. Não desmerecendo outros intervenientes, Pompeu revela amor por esta terra e consegue transportar consigo toda a geometria poética de Fafe. O modo como no seu blogue escreve sobre os meandrosos caminhos do destino das gentes de Fafe é revelador de como faz política cultural. Parece querer ultrapassar a ideia de que a cultura é fazer exposições e criar dinâmicas isotéricas. Aproveitando os recursos disponíveis – materiais e humanos -, vai conseguindo diversificar as manifestações, cria ambientes intimistas de grande importância, como é o caso das tertúlias e começa a promover a ideia da cultura como criadora de identidades. Muito há a fazer, como Jesus Martinho vem corajosamente revelando, mas o modo entusiástico como informa as iniciativas municipais, o interessante recurso que faz das redes sociais e a postura inovadora com que se coloca na política cultural, torna-o num potencial candidato a Presidente da Câmara. Mais um pesadelo para o PSD nos próximos anos.Será que me vou arrepender de escrever isto? Se estiver errado, paciência.António Daniel


Creio que com Pompeu troquei meia dúzia de palavras. Ainda agora o conheço, apesar do contrário talvez não se verificar. Por isso, em relação a Pompeu possuo o distanciamento que me legitima a escrever o que vou escrever.Sempre considerei Pompeu como um quadro de extrema importância para Fafe, apesar de o considerar demasiado PS, com todos os seus inconvenientes (como é demonstrativo o convite a Almeida Santos para falar da República). Esta minha ideia não se baseava nas suas performances poéticas, pois sou demasiado provinciano para tal apreciação, mas no sentimento que parece transparecer: gosta efectivamente de Fafe. É, aliás, dos poucos, políticos ou não, que o vai demonstrando. Não desmerecendo outros intervenientes, Pompeu revela amor por esta terra e consegue transportar consigo toda a geometria poética de Fafe. O modo como no seu blogue escreve sobre os meandrosos caminhos do destino das gentes de Fafe é revelador de como faz política cultural. Parece querer ultrapassar a ideia de que a cultura é fazer exposições e criar dinâmicas isotéricas. Aproveitando os recursos disponíveis – materiais e humanos -, vai conseguindo diversificar as manifestações, cria ambientes intimistas de grande importância, como é o caso das tertúlias e começa a promover a ideia da cultura como criadora de identidades. Muito há a fazer, como Jesus Martinho vem corajosamente revelando, mas o modo entusiástico como informa as iniciativas municipais, o interessante recurso que faz das redes sociais e a postura inovadora com que se coloca na política cultural, torna-o num potencial candidato a Presidente da Câmara. Mais um pesadelo para o PSD nos próximos anos.Será que me vou arrepender de escrever isto? Se estiver errado, paciência.António Daniel

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