porosidade etérea: Novidades Verbo

25-11-2019
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Antologia Poética Fernando PessoaSelecção e apresentação de Isabel PascoalColecção Verbo ClássicosFERNANDO PESSOA Poeta português (1888-1935), o mais universal e multifacetado dos poetas portugueses do século XX e referência obrigatória da poesia moderna. ORPHEU E O MODERNISMO Iniciador do movimento modernista em Portugal, com Mário de Sá­Carneiro, Santa-Rita Pintor, Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros, José Pacheco e outros poetas e artistas, sobretudo a partir da fundação, em 1915, da revista Orpheu, marcada pela inovação e arrojo estético-literário. OS HETERÓNIMOS Um sentimento de dispersão interior e de incompletude fizeram surgir aquilo que Pessoa descreveu como um «drama em gente» – o aparecimento de personalidades poéticas diferenciadas, os heterónimos, ao lado de «Pessoa ele mesmo». Surgiram, assim, Alberto Caeiro, mestre autodidacta de visão ingénua e sensorial das coisas; Álvaro de Campos, cantor da fúria e da vertigem da civilização mecânica; Ricardo Reis, filósofo epicurista de raiz clássica, Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego (e muito outros heterónimos, semi-heterónimos e pseudónimos de menor importância poética), entre os quais se estabelece uma fina dialéctica de unidade e diversidade. MENSAGEM O único livro de poesia em português que Fernando Pessoa publicou em vida (1934) constitui uma interpretação cifrada de Portugal, em que se cruzam marcos da identidade nacional, uma visão da história, uma ideia do sebastianismo e elementos de natureza esotérica.Poesia e Prosa MedievaisIntrodução de Maria Ema Tarracha FerreiraColecção Verbo ClássicosIDADE MÉDIAA Idade Média foi o período de formação da identidade territorial, política e linguística de Portugal. Se a fixação de limites e fronteiras constituiu uma dimensão fundamental desta formação, os primeiros documentos e registos escritos foram igualmente importantes para a fixação de uma tradição e de uma memória colectivas, correspondendo igualmente a um processo de fixação da expressão linguística desta nova identidade.GALEGO-PORTUGUÊSAs fronteiras linguísticas nem sempre correspondem, porém, às estritas fronteiras territoriais. Assim, estes primeiros documentos foram escritos em galego-português, língua românica formada no contacto do latim vulgar dos romanos com as línguas autóctones de regiões contíguas de Portugal e da Galiza, usada por cronistas e trovadores, e que constitui o património linguístico a partir do qual se formou a nossa actual língua.POESIA E PROSA MEDIEVAIS«Cantigas de amor, cantigas de amigo, cantigas de escárnio e de maldizer, memórias linhagísticas, cantos épicos, narrativas de fundo mítico, livros de linhagens ou crónicas, a preservação do conjunto destes textos somente foi possível graças a um novo relacionamento com a escrita instaurado pela prática trovadoresca. E foi este relacionamento, associado à condição nobre do trovador e à sua proximidade dos círculos do poder, o principal responsável pelo estatuto literário adquirido pelo galego-português no século XIII.»António Resende de Oliveira em Biblos-Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa


Antologia Poética Fernando PessoaSelecção e apresentação de Isabel PascoalColecção Verbo ClássicosFERNANDO PESSOA Poeta português (1888-1935), o mais universal e multifacetado dos poetas portugueses do século XX e referência obrigatória da poesia moderna. ORPHEU E O MODERNISMO Iniciador do movimento modernista em Portugal, com Mário de Sá­Carneiro, Santa-Rita Pintor, Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros, José Pacheco e outros poetas e artistas, sobretudo a partir da fundação, em 1915, da revista Orpheu, marcada pela inovação e arrojo estético-literário. OS HETERÓNIMOS Um sentimento de dispersão interior e de incompletude fizeram surgir aquilo que Pessoa descreveu como um «drama em gente» – o aparecimento de personalidades poéticas diferenciadas, os heterónimos, ao lado de «Pessoa ele mesmo». Surgiram, assim, Alberto Caeiro, mestre autodidacta de visão ingénua e sensorial das coisas; Álvaro de Campos, cantor da fúria e da vertigem da civilização mecânica; Ricardo Reis, filósofo epicurista de raiz clássica, Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego (e muito outros heterónimos, semi-heterónimos e pseudónimos de menor importância poética), entre os quais se estabelece uma fina dialéctica de unidade e diversidade. MENSAGEM O único livro de poesia em português que Fernando Pessoa publicou em vida (1934) constitui uma interpretação cifrada de Portugal, em que se cruzam marcos da identidade nacional, uma visão da história, uma ideia do sebastianismo e elementos de natureza esotérica.Poesia e Prosa MedievaisIntrodução de Maria Ema Tarracha FerreiraColecção Verbo ClássicosIDADE MÉDIAA Idade Média foi o período de formação da identidade territorial, política e linguística de Portugal. Se a fixação de limites e fronteiras constituiu uma dimensão fundamental desta formação, os primeiros documentos e registos escritos foram igualmente importantes para a fixação de uma tradição e de uma memória colectivas, correspondendo igualmente a um processo de fixação da expressão linguística desta nova identidade.GALEGO-PORTUGUÊSAs fronteiras linguísticas nem sempre correspondem, porém, às estritas fronteiras territoriais. Assim, estes primeiros documentos foram escritos em galego-português, língua românica formada no contacto do latim vulgar dos romanos com as línguas autóctones de regiões contíguas de Portugal e da Galiza, usada por cronistas e trovadores, e que constitui o património linguístico a partir do qual se formou a nossa actual língua.POESIA E PROSA MEDIEVAIS«Cantigas de amor, cantigas de amigo, cantigas de escárnio e de maldizer, memórias linhagísticas, cantos épicos, narrativas de fundo mítico, livros de linhagens ou crónicas, a preservação do conjunto destes textos somente foi possível graças a um novo relacionamento com a escrita instaurado pela prática trovadoresca. E foi este relacionamento, associado à condição nobre do trovador e à sua proximidade dos círculos do poder, o principal responsável pelo estatuto literário adquirido pelo galego-português no século XIII.»António Resende de Oliveira em Biblos-Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa

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