O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou hoje que a auditoria e o plano de ajustamento para a Madeira são um "trabalho técnico e não político" e recusou comprometer-se com qualquer data para a divulgação destes documentos.
"A avaliação é um trabalho técnico, não é um trabalho político, trabalho técnico esse constituído por equipas de variadíssimas entidades, que necessitam de um tempo razoável para poder fazer a avaliação e para se poder desenhar depois o programa", disse o ministro aos jornalistas.
Miguel Relvas falava no final da sessão de apresentação do livro "Histórias da JSD - Desde 1974 à atualidade", em Lisboa, depois de ter sido confrontado com o desafio feito no sábado pelo líder do BE, Francisco Louçã, para que o primeiro-ministro revele os resultados da auditoria e o plano para a Madeira já no debate quinzenal de quarta-feira.
"Avaliação está a ser feita"
No sábado, Louçã lembrou as palavras de Passos Coelho no último debate no Parlamento, a 14 de setembro, quando disse que a auditoria às contas da região e o programa de re-estruturação estariam concluídos até ao final deste mês.
O ministro dos Assuntos Parlamentares e ex-secretário-geral do PSD referiu que neste processo "há dois momentos" e que após ser conhecida a auditoria "há um programa que depois tem de ser naturalmente para poder ultrapassar as circunstâncias em que a Madeira hoje se encontra".
"Foi o Governo que tornou público todo o processo de avaliação da circunstância e da situação em que a Madeira está. Sabemos que existe uma campanha eleitoral na Madeira, mas é importante que todos os partidos tenham o maior cuidado a tratar desta matéria, a avaliação está a ser feita, quando estiver concluída será pública", declarou Relvas.
Face à insistência dos jornalistas sobre se o plano de ajustamento orçamental será conhecido antes de 9 de outubro, data das eleições regionais, Miguel Relvas voltou a frisar que "o trabalho que está a ser feito é um trabalho técnico e esse trabalho terá um prazo de conclusão definido tecnicamente".
Governo não impõe prazos
"Não me cabe a mim politicamente impor prazos, nem ao Governo. O trabalho está a decorrer e a seu tempo será conhecido", acrescentou.
"Ao contrário de circunstâncias e de momentos vividos no passado, foi o Governo que divulgou. O Governo nesta matéria tem sido sempre muito claro, connosco não há dois tipos de informação, nem dois tipos de agenda, a pública e a não pública, connosco a realidade é pública e é esse caminho que temos seguido, nesta ou noutras matérias", concluiu.
Na sessão de apresentação do livro "História da JSD - Desde 1974 até à atualidade" estiveram, para além de Miguel Relvas, o presidente da JSD Duarte Marques e vários dirigentes e ex-dirigentes daquela estrutura política do PSD, como Carlos Coelho, Pedro Rodrigues, Paulo Colaço ou Leitão Amaro.
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O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou hoje que a auditoria e o plano de ajustamento para a Madeira são um "trabalho técnico e não político" e recusou comprometer-se com qualquer data para a divulgação destes documentos.
"A avaliação é um trabalho técnico, não é um trabalho político, trabalho técnico esse constituído por equipas de variadíssimas entidades, que necessitam de um tempo razoável para poder fazer a avaliação e para se poder desenhar depois o programa", disse o ministro aos jornalistas.
Miguel Relvas falava no final da sessão de apresentação do livro "Histórias da JSD - Desde 1974 à atualidade", em Lisboa, depois de ter sido confrontado com o desafio feito no sábado pelo líder do BE, Francisco Louçã, para que o primeiro-ministro revele os resultados da auditoria e o plano para a Madeira já no debate quinzenal de quarta-feira.
"Avaliação está a ser feita"
No sábado, Louçã lembrou as palavras de Passos Coelho no último debate no Parlamento, a 14 de setembro, quando disse que a auditoria às contas da região e o programa de re-estruturação estariam concluídos até ao final deste mês.
O ministro dos Assuntos Parlamentares e ex-secretário-geral do PSD referiu que neste processo "há dois momentos" e que após ser conhecida a auditoria "há um programa que depois tem de ser naturalmente para poder ultrapassar as circunstâncias em que a Madeira hoje se encontra".
"Foi o Governo que tornou público todo o processo de avaliação da circunstância e da situação em que a Madeira está. Sabemos que existe uma campanha eleitoral na Madeira, mas é importante que todos os partidos tenham o maior cuidado a tratar desta matéria, a avaliação está a ser feita, quando estiver concluída será pública", declarou Relvas.
Face à insistência dos jornalistas sobre se o plano de ajustamento orçamental será conhecido antes de 9 de outubro, data das eleições regionais, Miguel Relvas voltou a frisar que "o trabalho que está a ser feito é um trabalho técnico e esse trabalho terá um prazo de conclusão definido tecnicamente".
Governo não impõe prazos
"Não me cabe a mim politicamente impor prazos, nem ao Governo. O trabalho está a decorrer e a seu tempo será conhecido", acrescentou.
"Ao contrário de circunstâncias e de momentos vividos no passado, foi o Governo que divulgou. O Governo nesta matéria tem sido sempre muito claro, connosco não há dois tipos de informação, nem dois tipos de agenda, a pública e a não pública, connosco a realidade é pública e é esse caminho que temos seguido, nesta ou noutras matérias", concluiu.
Na sessão de apresentação do livro "História da JSD - Desde 1974 até à atualidade" estiveram, para além de Miguel Relvas, o presidente da JSD Duarte Marques e vários dirigentes e ex-dirigentes daquela estrutura política do PSD, como Carlos Coelho, Pedro Rodrigues, Paulo Colaço ou Leitão Amaro.