Era uma vez… uma turma cheia de imaginação

06-11-2019
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Na edição de janeiro, um dos prémios que a VISÃO Júnior tinha para oferecer aos seus leitores era um jogo de tabuleiro muito fixe chamado «Era Uma Vez». Para ganhar, os nossos leitores teriam de escrever uma divertida história com dragões, princesas e cavaleiros.

A turma do 4º A da Escola EB1 Padre Francisco Soares, em Torres Vedras viu isto e ficou logo com as orelhas no ar! Com a ajuda da professora Amélia Damas, os alunos decidiram concorrer, organizaram-se em três grupos e, cada um, construiu e escreveu uma história. Assim, em vez de uma, tinham três hipóteses de ganhar.

O empenho valeu a pena, pois o 4ºA acabou por ser um dos 5 vencedores e um dos jogos foi entregue à turma. Esperamos que se tenham divertido a jogar o «Era Uma Vez» e que continuem a escrever.

Aqui ficam as três histórias.

«Era uma vez uma destemida princesa, um devoto cavaleiro e um temível dragão que viveram há muitos, muitos anos, quando os porcos tinham asas.

Esta princesa queria ir a Marte. Os pais tentaram tirar-lhe essa ideia da cabeça, mas nada resultou.

Então, um dia, às escondidas, montou uma catapulta para ir sozinha até lá, mas foi interrompida por um cavaleiro real que já sabia da história toda:

– Não, nã, nã… Você não vai sozinha, pode encontrar muitos perigos nessa viagem tão longa!

Contrariada, a princesa aceitou a sua companhia. Dias mais tarde, 3, 2, 1, DESCOLAGEM! Uiiii…!

Dois meses depois, aterraram com estrondo em Marte causando uma grande vibração.

Olharam em volta e viram aliens de várias espécies com hambúrgueres na mão. Então, aproximaram-se e viram o nome de um grande edifício que se chamava Mc Dragon’s. Entraram no restaurante e viram um dragão na cozinha com a comida no chão. Furioso, o dragão gritou:

– Quem estragou a minha comida? Ah, já percebi! Devem ser aqueles dois ridículos.

– Não fomos nós! Fo-fo-foi aquele alien barbudo. Sim, foi aquele barbudo! – O cavaleiro e a princesa fugiram a correr.

De repente, o cavaleiro escorregou num hambúrguer e caíram-lhe as calças. Então, o alien barbudo, por vingança, tirou-lhe as calças e colocou-as na cabeça, enquanto o cavaleiro fugia em cuecas!

O dragão aproveitou aquela confusão, apanhou o cavaleiro e pensou cozinhá-lo. Como o susto foi tão grande, o cavaleiro desmaiou e, quando acordou, olhou para um grande menu no qual se lia «Prato do dia: Cavaleiro grelhado com batata a murro».

Momentos depois, chegou a princesa disfarçada de cozinheiro alien e encontrou o seu devoto cavaleiro, temperado e com um limão na boca, pronto para ir para a brasa. A princesa chamou o dragão para provar a comida e aproveitou para lhe dar com uma panela na cabeça, abrindo-a ao meio. Por fim, princesa e cavaleiro fugiram dali a sete pés e regressaram à Terra da mesma maneira que saíram de lá.»

Texto de Santiago Ferreira, Pedro Rodrigues, Manuel Damião, Joana Vale, Jorge Pereira e Guilherme Santos

«Era uma vez uma destemida princesa, um devoto cavaleiro e um temível dragão que viviam num reino distante.

Esta família poderosa queria ter muitos filhos, mas só tiveram uma princesa, à qual puseram o nome Trumpineta. Era pequena, obesa, cabelos ruivos cor de fogo, olhos amarelos e um pouco estrábicos. Também havia um cavaleiro chamado Donald Trump. Era alto, magricelas, olhos cinzentos, careca, e estava sempre pronto para atender qualquer pedido da princesa, no entanto, era muito desastrado.

Um dia, a princesa estava a cavalgar e viu ao longe, atrás das árvores, um dragão. Em vez de fugir, esta destemida princesa pensou como poderia assustar o dragão e começou a cantarolar uma estranha melodia. Momentos depois, atraídos por este som, vieram de todo o lado animais estranhos: doninhas, ratos, mosquitos, corujas, morcegos e outros que nunca tinha visto.

Ao ver a menina, o dragão ficou furioso por ela ter entrado no seu território e pensou atacá-la. No entanto, mal teve tempo de dar um passo quando sentiu um cheiro horrível enquanto mil mosquitos lhe picavam as orelhas e os ratos lhe roíam todo o corpo.

De repente, o dragão começou a chorar e a princesa aproveitou para lhe propor um acordo: beber uma poção mágica, prometendo-lhe afugentar todos aqueles animais incomodativos. Ele aceitou.

Momentos depois, apareceu o cavaleiro com a poção mágica – segredo só seu –, que o dragão bebeu, deliciado. De seguida, este começou a encolher e os seus poderes iam passando para a princesa que, por fim, o colocou num frasco.

Passados vinte anos, o dragão saiu da prisão e gritou:

– Estou liiii… – ao mesmo tempo que batia com a cabeça nas grades – …vre!

Quando acordou, começou a ver bailarinas. E assim, feliz, foi a dançar até casa, cantando a sua música favorita: «Os meninos à volta da fogueira…»

Texto de João Maria Jorge, Martim Cavaco, Santiago Marques, Íris Pereira, António Nicolau, David Dias e Rafael Santos

«Há muitos, muitos anos, num reino muito distante, viviam uns reis poderosos, pais de uma destemida princesa chamada Leonor.

Ela era a filha mais nova três irmãos e também a mais bonita. Tinha olhos castanhos e uns belíssimos cabelos de ouro. Um dia, os pais decidiram organizar um baile para encontrar um cavaleiro que protegesse a princesa.

Dias depois, já no baile, Leonor, contrariando os seus pais, dançava com um cavaleiro hippie de óculos grossos, cabelo espetado, orelhas de duende, dentes de coelho, sapatos bicudos e um ridículo fato às flores cor de laranja. Ao ver aquilo, os pais desmaiaram e caíram num enorme queijo malcheiroso.

As pessoas tentaram ajudar os reis e, enquanto, isso, a princesa e o cavaleiro aproveitaram para fazer algumas traquinices: colocaram ratos nos bolsos dos casacos dos convidados, baratas no chão, aranhas dentro dos guardanapos… Quando todos se aperceberam, fugiram a sete pés daquele castelo de loucos.

Ao despertarem, os reis comentaram:

– Onde é que estamos e onde está a sua… Aliás, a nossa filha?

Os reis começaram a ter ilusões: um rancho de baratas a dançar músicas folclóricas, um rato a fazer tourada com um pedaço de queijo, aranhas fazendo sapateado…

Algum tempo depois, a princesa e o cavaleiro foram para a praia apanhar banhos de sol.

De repente, viram uma sombra e olharam para trás. Era um DRAGÃO, que caminhava em direção a um carrinho de gelados.

Todas as pessoas fugiram, e o dragão aproveitou para comer todos os gelados. Enquanto isso, a princesa ordenou ao hippie que distraísse o dragão e ela conseguir comê-lo. Assim foi! Ela aproveitou um momento de distração do dragão, abriu a boca e engoliu-o de uma só vez. Já dentro da sua barriga, o dragão disse:

– Está aqui o dinheiro dos gelados, mas não se esqueçam do troco!

O tempo passou e Leonor e o cavaleiro hippie casaram-se e viveram felizes para sempre.»

Texto de Francisco Vaz, Rita Matias, Fracisco Sousa, Sofia Silvério, Maria Meireles e Iara Cautela

Na edição de janeiro, um dos prémios que a VISÃO Júnior tinha para oferecer aos seus leitores era um jogo de tabuleiro muito fixe chamado «Era Uma Vez». Para ganhar, os nossos leitores teriam de escrever uma divertida história com dragões, princesas e cavaleiros.

A turma do 4º A da Escola EB1 Padre Francisco Soares, em Torres Vedras viu isto e ficou logo com as orelhas no ar! Com a ajuda da professora Amélia Damas, os alunos decidiram concorrer, organizaram-se em três grupos e, cada um, construiu e escreveu uma história. Assim, em vez de uma, tinham três hipóteses de ganhar.

O empenho valeu a pena, pois o 4ºA acabou por ser um dos 5 vencedores e um dos jogos foi entregue à turma. Esperamos que se tenham divertido a jogar o «Era Uma Vez» e que continuem a escrever.

Aqui ficam as três histórias.

«Era uma vez uma destemida princesa, um devoto cavaleiro e um temível dragão que viveram há muitos, muitos anos, quando os porcos tinham asas.

Esta princesa queria ir a Marte. Os pais tentaram tirar-lhe essa ideia da cabeça, mas nada resultou.

Então, um dia, às escondidas, montou uma catapulta para ir sozinha até lá, mas foi interrompida por um cavaleiro real que já sabia da história toda:

– Não, nã, nã… Você não vai sozinha, pode encontrar muitos perigos nessa viagem tão longa!

Contrariada, a princesa aceitou a sua companhia. Dias mais tarde, 3, 2, 1, DESCOLAGEM! Uiiii…!

Dois meses depois, aterraram com estrondo em Marte causando uma grande vibração.

Olharam em volta e viram aliens de várias espécies com hambúrgueres na mão. Então, aproximaram-se e viram o nome de um grande edifício que se chamava Mc Dragon’s. Entraram no restaurante e viram um dragão na cozinha com a comida no chão. Furioso, o dragão gritou:

– Quem estragou a minha comida? Ah, já percebi! Devem ser aqueles dois ridículos.

– Não fomos nós! Fo-fo-foi aquele alien barbudo. Sim, foi aquele barbudo! – O cavaleiro e a princesa fugiram a correr.

De repente, o cavaleiro escorregou num hambúrguer e caíram-lhe as calças. Então, o alien barbudo, por vingança, tirou-lhe as calças e colocou-as na cabeça, enquanto o cavaleiro fugia em cuecas!

O dragão aproveitou aquela confusão, apanhou o cavaleiro e pensou cozinhá-lo. Como o susto foi tão grande, o cavaleiro desmaiou e, quando acordou, olhou para um grande menu no qual se lia «Prato do dia: Cavaleiro grelhado com batata a murro».

Momentos depois, chegou a princesa disfarçada de cozinheiro alien e encontrou o seu devoto cavaleiro, temperado e com um limão na boca, pronto para ir para a brasa. A princesa chamou o dragão para provar a comida e aproveitou para lhe dar com uma panela na cabeça, abrindo-a ao meio. Por fim, princesa e cavaleiro fugiram dali a sete pés e regressaram à Terra da mesma maneira que saíram de lá.»

Texto de Santiago Ferreira, Pedro Rodrigues, Manuel Damião, Joana Vale, Jorge Pereira e Guilherme Santos

«Era uma vez uma destemida princesa, um devoto cavaleiro e um temível dragão que viviam num reino distante.

Esta família poderosa queria ter muitos filhos, mas só tiveram uma princesa, à qual puseram o nome Trumpineta. Era pequena, obesa, cabelos ruivos cor de fogo, olhos amarelos e um pouco estrábicos. Também havia um cavaleiro chamado Donald Trump. Era alto, magricelas, olhos cinzentos, careca, e estava sempre pronto para atender qualquer pedido da princesa, no entanto, era muito desastrado.

Um dia, a princesa estava a cavalgar e viu ao longe, atrás das árvores, um dragão. Em vez de fugir, esta destemida princesa pensou como poderia assustar o dragão e começou a cantarolar uma estranha melodia. Momentos depois, atraídos por este som, vieram de todo o lado animais estranhos: doninhas, ratos, mosquitos, corujas, morcegos e outros que nunca tinha visto.

Ao ver a menina, o dragão ficou furioso por ela ter entrado no seu território e pensou atacá-la. No entanto, mal teve tempo de dar um passo quando sentiu um cheiro horrível enquanto mil mosquitos lhe picavam as orelhas e os ratos lhe roíam todo o corpo.

De repente, o dragão começou a chorar e a princesa aproveitou para lhe propor um acordo: beber uma poção mágica, prometendo-lhe afugentar todos aqueles animais incomodativos. Ele aceitou.

Momentos depois, apareceu o cavaleiro com a poção mágica – segredo só seu –, que o dragão bebeu, deliciado. De seguida, este começou a encolher e os seus poderes iam passando para a princesa que, por fim, o colocou num frasco.

Passados vinte anos, o dragão saiu da prisão e gritou:

– Estou liiii… – ao mesmo tempo que batia com a cabeça nas grades – …vre!

Quando acordou, começou a ver bailarinas. E assim, feliz, foi a dançar até casa, cantando a sua música favorita: «Os meninos à volta da fogueira…»

Texto de João Maria Jorge, Martim Cavaco, Santiago Marques, Íris Pereira, António Nicolau, David Dias e Rafael Santos

«Há muitos, muitos anos, num reino muito distante, viviam uns reis poderosos, pais de uma destemida princesa chamada Leonor.

Ela era a filha mais nova três irmãos e também a mais bonita. Tinha olhos castanhos e uns belíssimos cabelos de ouro. Um dia, os pais decidiram organizar um baile para encontrar um cavaleiro que protegesse a princesa.

Dias depois, já no baile, Leonor, contrariando os seus pais, dançava com um cavaleiro hippie de óculos grossos, cabelo espetado, orelhas de duende, dentes de coelho, sapatos bicudos e um ridículo fato às flores cor de laranja. Ao ver aquilo, os pais desmaiaram e caíram num enorme queijo malcheiroso.

As pessoas tentaram ajudar os reis e, enquanto, isso, a princesa e o cavaleiro aproveitaram para fazer algumas traquinices: colocaram ratos nos bolsos dos casacos dos convidados, baratas no chão, aranhas dentro dos guardanapos… Quando todos se aperceberam, fugiram a sete pés daquele castelo de loucos.

Ao despertarem, os reis comentaram:

– Onde é que estamos e onde está a sua… Aliás, a nossa filha?

Os reis começaram a ter ilusões: um rancho de baratas a dançar músicas folclóricas, um rato a fazer tourada com um pedaço de queijo, aranhas fazendo sapateado…

Algum tempo depois, a princesa e o cavaleiro foram para a praia apanhar banhos de sol.

De repente, viram uma sombra e olharam para trás. Era um DRAGÃO, que caminhava em direção a um carrinho de gelados.

Todas as pessoas fugiram, e o dragão aproveitou para comer todos os gelados. Enquanto isso, a princesa ordenou ao hippie que distraísse o dragão e ela conseguir comê-lo. Assim foi! Ela aproveitou um momento de distração do dragão, abriu a boca e engoliu-o de uma só vez. Já dentro da sua barriga, o dragão disse:

– Está aqui o dinheiro dos gelados, mas não se esqueçam do troco!

O tempo passou e Leonor e o cavaleiro hippie casaram-se e viveram felizes para sempre.»

Texto de Francisco Vaz, Rita Matias, Fracisco Sousa, Sofia Silvério, Maria Meireles e Iara Cautela

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