PCP acusa Carreiras de “posição revanchista e anticomunista”

04-01-2020
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Por CASCAIS24

Fernando Marques, Filipe Rua e Clemente Alves teceram duras críticas a Carlos Carreiras

A comissão concelhia do PCP acusou, esta segunda-feira, em
conferência de Imprensa, em Cascais, o PSD e CDS “encabeçados por Carlos
Carreiras, presidente da Câmara de Cascais”, de ter adotado um “posicionamento
revanchista e anticomunista”.

Fernando Marques, Filipe Rua e Clemente Alves, membros da
comissão concelhia do PCP de Cascais consideram que “no concelho de Cascais foi
desencadeada uma forte ofensiva política e ideológica de sectores reacionários
contra o PCP traduzindo um posicionamento revisionista e anticomunista”.

E apontam exemplos do que classificam como “tentativas de
condicionamento e constrangimento antidemocráticas da ação e intervenção do PCP
no concelho”.

 “A sistemática destruição e vandalização da propaganda
visual do PCP, os ataques ao Centro de Trabalho do PCP, na Parede, queimando a
bandeira do PCP, partindo vidros e estores e fazendo inscrições nazi-fascistas
nas paredes exteriores, a não aceitação pelo PSD/CDS-PP/Carreiras que fosse
dado o nome de Álvaro Cunhal a uma artéria em S. Domingos de Rana, um homem que
sobejamente lutou pelas mais amplas liberdades e pelo multipartidarismo
consignados no Programa do PCP e a retirada de 30 estruturas de propaganda do PCP/CDU no dia de
reflexão que antecedeu as eleições legislativas de Outubro de 2015, pela
Cascais Próxima, por ordem do Presidente da Câmara Municipal. Perante a queixa
apresentada por nós a CNE deliberou que a retirada das estruturas foi ilegal”,
constituem alguns dos exemplos denunciados pelo PCP de Cascais.

A comissão concelhia
denunciou, ainda, aquilo que considera ser a “sistemática falta de respeito
pelos eleitos do PCP nos órgãos autárquicos, nomeadamente na Câmara Municipal e
na Assembleia Municipal, onde lhes é cortada a palavra e onde são insultados em
total desrespeito pelos eleitos e pelos próprios órgãos”.

“A retirada da
funcionária que há anos dava apoio ao Gabinete do Vereador do PCP, uma
assessora competente, profissional e da nossa  confiança política, fazendo
letra morta do seu próprio acordo e a violação grosseira do Estatuto de
Oposição negando-se a dar seguimento aos pedidos de informação formulados pelo
Vereador comunista”, são outras das queixas.

“Perseguição”

Os membros da concelhia do PCP de Cascais denunciaram, ainda, a “perseguição
ao Vereador do PCP através de multas sistemáticas aplicadas pela empresa
municipal Cascais Próxima alegando "estacionamento indevido"
quando o seu carro está parado nas mesmas circunstancias dos demais vereadores”.

E, segundo Fernando Marques e Filipe Rua, “o caso da Quinta da
Carreira é mais um exemplo perfeito desta nossa afirmação. Aqui, o Vereador do
PCP, Clemente Alves, no exercício das suas funções e apoiando um legítimo
protesto dos moradores contra uma obra a decorrer num local protegido pela
servidão da REN e pelo PDM, foi desrespeitado, agredido, algemado e detido”.

Para a comissão concelhia do PCP, “esta maioria absoluta do
PSD/CDS-PP/Carreiras  que viola os princípios mais elementares do Direito
português, da liberdade de opinião e de protesto, consignadas na C.R.P, ao
pressionar as forças policiais a agirem para além do que as suas funções permitem,
está certamente a levar os próprios agentes participantes a porem em risco as
suas carreiras profissionais”.

De acordo com os responsáveis pela concelhia do PCP de Cascais, “o
presidente da Câmara devia pugnar pelo respeito legal e legítimo dos seus pares
na direção do município, independentemente de ser ou não oposição”.

“É com a oposição e sua opinião, que se pode ver o lado mais
crítico do nosso trabalho, sendo essa opinião aceite que permite ajustes
democráticos e corretos do trabalho em prol da população ao saber ouvir e
ajustar os interesses dos que representamos”, defenderam.

Também o recente artigo de opinião de Carlos Carreiras, publicado
no jornal I, mereceu por parte da comissão concelhia do PCP duras críticas. “Esta
maioria PSD/CDS/Carreiras aproveita todos os meios que tem (e não são poucos)
para atacar o PCP, os seus militantes e os seus eleitos como é exemplo o seu
artigo no jornal i de 10.05.2017 onde classifica as ações dos militantes e
eleitos do PCP de «terroristas» e compara a extrema-direita ao PCP, Partido que
conta com 96 anos de história e de luta em defesa do povo português, o único
Partido português que lutou contra o fascismo, durante 48 anos, maior parte
deles na clandestinidade”, afirmaram os membros da concelhia comunista, segundo
os quais este comportamento “só reflete o anticomunismo primário de Carlos
Carreiras”.

Por CASCAIS24

Fernando Marques, Filipe Rua e Clemente Alves teceram duras críticas a Carlos Carreiras

A comissão concelhia do PCP acusou, esta segunda-feira, em
conferência de Imprensa, em Cascais, o PSD e CDS “encabeçados por Carlos
Carreiras, presidente da Câmara de Cascais”, de ter adotado um “posicionamento
revanchista e anticomunista”.

Fernando Marques, Filipe Rua e Clemente Alves, membros da
comissão concelhia do PCP de Cascais consideram que “no concelho de Cascais foi
desencadeada uma forte ofensiva política e ideológica de sectores reacionários
contra o PCP traduzindo um posicionamento revisionista e anticomunista”.

E apontam exemplos do que classificam como “tentativas de
condicionamento e constrangimento antidemocráticas da ação e intervenção do PCP
no concelho”.

 “A sistemática destruição e vandalização da propaganda
visual do PCP, os ataques ao Centro de Trabalho do PCP, na Parede, queimando a
bandeira do PCP, partindo vidros e estores e fazendo inscrições nazi-fascistas
nas paredes exteriores, a não aceitação pelo PSD/CDS-PP/Carreiras que fosse
dado o nome de Álvaro Cunhal a uma artéria em S. Domingos de Rana, um homem que
sobejamente lutou pelas mais amplas liberdades e pelo multipartidarismo
consignados no Programa do PCP e a retirada de 30 estruturas de propaganda do PCP/CDU no dia de
reflexão que antecedeu as eleições legislativas de Outubro de 2015, pela
Cascais Próxima, por ordem do Presidente da Câmara Municipal. Perante a queixa
apresentada por nós a CNE deliberou que a retirada das estruturas foi ilegal”,
constituem alguns dos exemplos denunciados pelo PCP de Cascais.

A comissão concelhia
denunciou, ainda, aquilo que considera ser a “sistemática falta de respeito
pelos eleitos do PCP nos órgãos autárquicos, nomeadamente na Câmara Municipal e
na Assembleia Municipal, onde lhes é cortada a palavra e onde são insultados em
total desrespeito pelos eleitos e pelos próprios órgãos”.

“A retirada da
funcionária que há anos dava apoio ao Gabinete do Vereador do PCP, uma
assessora competente, profissional e da nossa  confiança política, fazendo
letra morta do seu próprio acordo e a violação grosseira do Estatuto de
Oposição negando-se a dar seguimento aos pedidos de informação formulados pelo
Vereador comunista”, são outras das queixas.

“Perseguição”

Os membros da concelhia do PCP de Cascais denunciaram, ainda, a “perseguição
ao Vereador do PCP através de multas sistemáticas aplicadas pela empresa
municipal Cascais Próxima alegando "estacionamento indevido"
quando o seu carro está parado nas mesmas circunstancias dos demais vereadores”.

E, segundo Fernando Marques e Filipe Rua, “o caso da Quinta da
Carreira é mais um exemplo perfeito desta nossa afirmação. Aqui, o Vereador do
PCP, Clemente Alves, no exercício das suas funções e apoiando um legítimo
protesto dos moradores contra uma obra a decorrer num local protegido pela
servidão da REN e pelo PDM, foi desrespeitado, agredido, algemado e detido”.

Para a comissão concelhia do PCP, “esta maioria absoluta do
PSD/CDS-PP/Carreiras  que viola os princípios mais elementares do Direito
português, da liberdade de opinião e de protesto, consignadas na C.R.P, ao
pressionar as forças policiais a agirem para além do que as suas funções permitem,
está certamente a levar os próprios agentes participantes a porem em risco as
suas carreiras profissionais”.

De acordo com os responsáveis pela concelhia do PCP de Cascais, “o
presidente da Câmara devia pugnar pelo respeito legal e legítimo dos seus pares
na direção do município, independentemente de ser ou não oposição”.

“É com a oposição e sua opinião, que se pode ver o lado mais
crítico do nosso trabalho, sendo essa opinião aceite que permite ajustes
democráticos e corretos do trabalho em prol da população ao saber ouvir e
ajustar os interesses dos que representamos”, defenderam.

Também o recente artigo de opinião de Carlos Carreiras, publicado
no jornal I, mereceu por parte da comissão concelhia do PCP duras críticas. “Esta
maioria PSD/CDS/Carreiras aproveita todos os meios que tem (e não são poucos)
para atacar o PCP, os seus militantes e os seus eleitos como é exemplo o seu
artigo no jornal i de 10.05.2017 onde classifica as ações dos militantes e
eleitos do PCP de «terroristas» e compara a extrema-direita ao PCP, Partido que
conta com 96 anos de história e de luta em defesa do povo português, o único
Partido português que lutou contra o fascismo, durante 48 anos, maior parte
deles na clandestinidade”, afirmaram os membros da concelhia comunista, segundo
os quais este comportamento “só reflete o anticomunismo primário de Carlos
Carreiras”.

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