Cecília Honório volta a ser candidata do BE à Câmara e acusa “maioria de direita” de ter “errado nas prioridades” em Cascais

04-01-2020
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Por CASCAIS24

Cecília Honório volta a ser candidata pelo Bloco de Esquerda (Foto BE)

Cecília Honório,
que vive e trabalha no concelho de Cascais, volta a ser a candidata pelo Bloco
de Esquerda (BE) à Câmara Municipal nas autárquicas de outubro próximo e acusa “a
maioria de direita” de ter “errado nas prioridades”, o que atribui a uma “visão
elitista e presidencialista”.

Luís de Castro e Salgado é o candidato à Assembleia Municipal

A cabeça de
lista ao município falava na apresentação oficial no Parque Urbano Quinta de
Rana, durante a qual foi ainda anunciada a candidatura de Luís de Castro e Salgado
à Assembleia Municipal – um solicitador, trabalhador em empresa
do Grupo CGD, onde é delegado sindical, membro da coordenadora concelhia do
BE-Cascais,  deputado municipal na assembleia municipal de Cascais em
substituição, eleito pelo BE na assembleia de freguesia da UF de Carcavelos e
Parede e que conta com uma  Pós-Graduação em Direito Fiscal e é
especializado em direito do trabalho.

Para a professora, investigadora e dirigente do Bloco
de Esquerda, da qual foi fundadora e deputada na Assembleia da República, bem
como na assembleia municipal de Cascais,  “a imagem de Cascais como concelho rico é um mito,
como o demonstram a quebra do poder de compra abaixo da evolução nacional, a
taxa de desemprego, os baixos salários, um concelho centrado no comércio e
turismo e sem capacidade de fixação da mão-de-obra mais qualificada”.

“A população
não precisa que eles privatizem os transportes e façam estacionamento pago por
todo o lado. Não precisamos que façam estudos sobre mobilidade que vão ao nosso
bolso para depois dizerem que, talvez seja para a próxima, terão de facto um
plano de mobilidade. Mas o que é que eles andaram a fazer durante 16 anos?
Andaram a estudar a mobilidade à custa do nosso bolso?”, questionou Cecília
Honório.

“Precisamos
de transportes públicos de qualidade gratuitos para jovens e desempregados,
precisamos de estacionamento gratuito, ciclovias e uma resposta articulada pelo
direito à mobilidade das populações que aqui vivem, aqui trabalham e se
deslocam diariamente para outros concelhos”, defendeu a candidata, que teceu
várias outras críticas ao atual executivo liderado por Carlos Carreiras, referindo
que a maioria de direita virou as costas aos mais jovens, dando o exemplo das
dificuldades sentidas no acesso à habitação, e abandonou também os mais idosos,
muitos deles a viverem sozinhos”.

A candidata bloquista teceu duras criticas à coligação que governa Cascais

Doutorada em  História das
Ideias Políticas e autora de vários livros, o último dos quais Mulheres
Contra a Ditadura, Cecília Honório acusou a coligação que governa Cascais
desde 2013 das duas politicas públicas não terem feito desigualdades mas alimentaram interesses”,
dando o exemplo do plano de construção para a Quinta dos Ingleses e a entrega
do antigo Hospital de Cascais à Católica.

“Têm medo de
deixar de governar esta terra como se fosse a sua quinta”, disse a candidata
bloquista que, nas últimas autárquicas, em 2013, obteve 2.997 votos para a
Câmara, não logrando eleger um vereador.

Durante a
apresentação dos candidatos a Cascais, a coordenadora do BE Catarina Martins
aproveitou para destacar as qualidades de Cecília Honório enquanto cabeça de
lista à Câmara Municipal de Cascais, sinalizando que a antiga deputada vive e
trabalha no concelho e que foi a parlamentar do Bloco que “mais projetos-lei
conseguiu aprovar”, mesmo sob uma então maioria de direita PSD/CDS.

“Não estamos
nestas eleições para cumprir calendário”, garantiu Catarina Martins, defendendo
que é importante que a mudança que o partido conseguiu no país seja agora
transferida para “cada concelho, cada autarquia, cada freguesia”.

Aqui, ao lado da candidata a Cascais, Catarina Martins sublinhou que Cecília vive e trabalha em Cascais

( Foto Miguel A.
Lopes, Lusa)

Por CASCAIS24

Cecília Honório volta a ser candidata pelo Bloco de Esquerda (Foto BE)

Cecília Honório,
que vive e trabalha no concelho de Cascais, volta a ser a candidata pelo Bloco
de Esquerda (BE) à Câmara Municipal nas autárquicas de outubro próximo e acusa “a
maioria de direita” de ter “errado nas prioridades”, o que atribui a uma “visão
elitista e presidencialista”.

Luís de Castro e Salgado é o candidato à Assembleia Municipal

A cabeça de
lista ao município falava na apresentação oficial no Parque Urbano Quinta de
Rana, durante a qual foi ainda anunciada a candidatura de Luís de Castro e Salgado
à Assembleia Municipal – um solicitador, trabalhador em empresa
do Grupo CGD, onde é delegado sindical, membro da coordenadora concelhia do
BE-Cascais,  deputado municipal na assembleia municipal de Cascais em
substituição, eleito pelo BE na assembleia de freguesia da UF de Carcavelos e
Parede e que conta com uma  Pós-Graduação em Direito Fiscal e é
especializado em direito do trabalho.

Para a professora, investigadora e dirigente do Bloco
de Esquerda, da qual foi fundadora e deputada na Assembleia da República, bem
como na assembleia municipal de Cascais,  “a imagem de Cascais como concelho rico é um mito,
como o demonstram a quebra do poder de compra abaixo da evolução nacional, a
taxa de desemprego, os baixos salários, um concelho centrado no comércio e
turismo e sem capacidade de fixação da mão-de-obra mais qualificada”.

“A população
não precisa que eles privatizem os transportes e façam estacionamento pago por
todo o lado. Não precisamos que façam estudos sobre mobilidade que vão ao nosso
bolso para depois dizerem que, talvez seja para a próxima, terão de facto um
plano de mobilidade. Mas o que é que eles andaram a fazer durante 16 anos?
Andaram a estudar a mobilidade à custa do nosso bolso?”, questionou Cecília
Honório.

“Precisamos
de transportes públicos de qualidade gratuitos para jovens e desempregados,
precisamos de estacionamento gratuito, ciclovias e uma resposta articulada pelo
direito à mobilidade das populações que aqui vivem, aqui trabalham e se
deslocam diariamente para outros concelhos”, defendeu a candidata, que teceu
várias outras críticas ao atual executivo liderado por Carlos Carreiras, referindo
que a maioria de direita virou as costas aos mais jovens, dando o exemplo das
dificuldades sentidas no acesso à habitação, e abandonou também os mais idosos,
muitos deles a viverem sozinhos”.

A candidata bloquista teceu duras criticas à coligação que governa Cascais

Doutorada em  História das
Ideias Políticas e autora de vários livros, o último dos quais Mulheres
Contra a Ditadura, Cecília Honório acusou a coligação que governa Cascais
desde 2013 das duas politicas públicas não terem feito desigualdades mas alimentaram interesses”,
dando o exemplo do plano de construção para a Quinta dos Ingleses e a entrega
do antigo Hospital de Cascais à Católica.

“Têm medo de
deixar de governar esta terra como se fosse a sua quinta”, disse a candidata
bloquista que, nas últimas autárquicas, em 2013, obteve 2.997 votos para a
Câmara, não logrando eleger um vereador.

Durante a
apresentação dos candidatos a Cascais, a coordenadora do BE Catarina Martins
aproveitou para destacar as qualidades de Cecília Honório enquanto cabeça de
lista à Câmara Municipal de Cascais, sinalizando que a antiga deputada vive e
trabalha no concelho e que foi a parlamentar do Bloco que “mais projetos-lei
conseguiu aprovar”, mesmo sob uma então maioria de direita PSD/CDS.

“Não estamos
nestas eleições para cumprir calendário”, garantiu Catarina Martins, defendendo
que é importante que a mudança que o partido conseguiu no país seja agora
transferida para “cada concelho, cada autarquia, cada freguesia”.

Aqui, ao lado da candidata a Cascais, Catarina Martins sublinhou que Cecília vive e trabalha em Cascais

( Foto Miguel A.
Lopes, Lusa)

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