Próximo presidente do CDS poderá reintegrar funcionária que se queixou de bullying laboral

24-02-2020
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O CDS poderá reintegrar uma funcionária que impugnou o seu despedimento por extinção do posto de trabalho, alegando estar a ser alvo de bullying laboral. A hipótese foi avançada pelo secretário-geral do partido, Pedro Morais Soares, após uma audiência na quarta-feira no Tribunal do Trabalho de Lisboa, e confirmada ao Expresso pelo advogado de Alexandra Uva.

“O partido tinha de se ajustar a uma nova realidade. Houve e há possibilidade de entendimento”, disse o secretário-geral ao “Correio da Manhã”. Já Francisco Luís Duarte, que representa a trabalhadora, confirma que esta hipótese está em cima da mesa, mas só quando a nova direção for eleita e entrar em funções (o congresso que decidirá o sucessor de Assunção Cristas acontece já este fim de semana, em Aveiro). Caso esse acordo não seja alcançado, o processo seguirá os trâmites normais e chegará a julgamento no dia 18 de março.

Em causa está o caso de Alexandra Uva, uma funcionária do CDS que trabalhava há mais de 10 anos na sede do partido, no Largo Adelino Amaro da Costa, em Lisboa, e que foi despedida no final de outubro.

Na altura, como o Expresso noticiou, a ex-funcionária alegava ter sido vítima de bullying, lamentando que o processo tenha sido mal gerido e que tenha sido colocada à parte nos últimos tempos. De acordo com Alexandra Uva, não lhe davam tarefas no partido na última fase apesar de estarem em curso muitos preparativos para o Congresso deste fim de semana em Aveiro. “Há dois meses que não tenho uma única coisa para fazer. Transmiti ao secretário-geral que iria processá-lo por bullying laboral e ele respondeu-me 'porquê, se não há nada para fazer?'”, relatava, na altura, ao Expresso, queixando-se ainda de ter visto a sua categoria profissional alterada - de assessora para secretária - sem o seu consentimento.

A redução da subvenção estatal na sequência do escasso resultado eleitoral nas legislativas – com a eleição de apenas cinco deputados centristas – levou o CDS a rever a sua situação financeira. Até aqui, havia ainda mais dois casos de trabalhadores em situação igual à de Alexandra Uva, ou seja, em processos de extinção do posto de trabalho, dos quais a direção do partido terá desistido.

O CDS poderá reintegrar uma funcionária que impugnou o seu despedimento por extinção do posto de trabalho, alegando estar a ser alvo de bullying laboral. A hipótese foi avançada pelo secretário-geral do partido, Pedro Morais Soares, após uma audiência na quarta-feira no Tribunal do Trabalho de Lisboa, e confirmada ao Expresso pelo advogado de Alexandra Uva.

“O partido tinha de se ajustar a uma nova realidade. Houve e há possibilidade de entendimento”, disse o secretário-geral ao “Correio da Manhã”. Já Francisco Luís Duarte, que representa a trabalhadora, confirma que esta hipótese está em cima da mesa, mas só quando a nova direção for eleita e entrar em funções (o congresso que decidirá o sucessor de Assunção Cristas acontece já este fim de semana, em Aveiro). Caso esse acordo não seja alcançado, o processo seguirá os trâmites normais e chegará a julgamento no dia 18 de março.

Em causa está o caso de Alexandra Uva, uma funcionária do CDS que trabalhava há mais de 10 anos na sede do partido, no Largo Adelino Amaro da Costa, em Lisboa, e que foi despedida no final de outubro.

Na altura, como o Expresso noticiou, a ex-funcionária alegava ter sido vítima de bullying, lamentando que o processo tenha sido mal gerido e que tenha sido colocada à parte nos últimos tempos. De acordo com Alexandra Uva, não lhe davam tarefas no partido na última fase apesar de estarem em curso muitos preparativos para o Congresso deste fim de semana em Aveiro. “Há dois meses que não tenho uma única coisa para fazer. Transmiti ao secretário-geral que iria processá-lo por bullying laboral e ele respondeu-me 'porquê, se não há nada para fazer?'”, relatava, na altura, ao Expresso, queixando-se ainda de ter visto a sua categoria profissional alterada - de assessora para secretária - sem o seu consentimento.

A redução da subvenção estatal na sequência do escasso resultado eleitoral nas legislativas – com a eleição de apenas cinco deputados centristas – levou o CDS a rever a sua situação financeira. Até aqui, havia ainda mais dois casos de trabalhadores em situação igual à de Alexandra Uva, ou seja, em processos de extinção do posto de trabalho, dos quais a direção do partido terá desistido.

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