Espaço escolhido para congresso do CDS-PP não tem capacidade para receber todos os participantes

22-11-2019
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O Centro de Congressos de Aveiro, escolhido para receber o congresso do CDS-PP entre os dias 25 e 26 de janeiro, não tem capacidade para acolher os 1.300 delegados que vão eleger o sucessor da líder demissionária Assunção Cristas. O espaço conta com 785 metros quadrados e tem lotação máxima para 730 pessoas, menos 570 do que o total de congressistas, a que acrescem jornalistas e convidados.

O Centro de Congressos de Aveiro, que pertence à autarquia, tem dois auditórios “que permitem receber até mil participantes diariamente” e três salas mais pequenas. De acordo com a informação disponibilizada no site da Câmara Municipal de Aveiro, “a polivalência destas salas é uma mais valia para o organizador de eventos, pois é possível montar as salas de acordo com o desejado” e o espaço está “equipado com projeção e sonoplastia adequada à realização de todo o tipo de eventos”.

No entanto, o grande auditório, onde se prevê que venha a realizar-se o congresso, apenas consegue receber 730 pessoas. Fonte do CDS-PP diz que a atual direção está a contar com várias ausências e quer colocar os congressistas que não conseguirem lugar no grande auditório, num outro espaço a acompanhar pela televisão. Uma possibilidade seria o auditório pequeno, que tem uma capacidade para 190 pessoas, mas que ainda assim fica aquém do número total de presenças esperadas.

“O que deveria ser um congresso aberto e transparente parece estar preparado para a clausura e o condicionamento”, comentou o conselheiro nacional do CDS-PP Mário Cunha Reis, numa publicação no Facebook, onde salienta que com cerca de “1.500 pessoas” esperadas, vai ser como “meter o Rossio na Rua da Betesga”.

Também Américo Silva Dias, ex-deputado municipal no Funchal que disputou a liderança do CDS-PP/Madeira com Rui Barreto em julho do ano passado, considera que “vai ficar muita gente de pé”. Pedro Carvalho, da distrital do CDS/Porto, diz que “é uma vergonha e mais um ato de gestão vergonhoso” e Luís Morgado Pinto, do CDS/Portalegre, que “desta direção e secretaria-geral não se espera nada”.

A escolha do Centro de Congressos de Aveiro para a realização do 28.º congresso nacional do CDS-PP foi anunciada pelo secretário-geral do CDS-PP, Pedro Morais Soares, após uma reunião em comissão organizadora do congresso, a que preside. Nas palavras de Pedro Morais Soares, esta era a opção que reunia as “melhores condições logísticas e financeiras” para o partido e os delegados, que vêm maioritariamente das regiões norte e centro.

Esta não é a primeira vez que um líder do CDS-PP é eleito em Aveiro. Em 1985, a cidade foi escolhida para o sexto congresso nacional centrista, que deu vitória a Francisco Lucas Pires, sem oposição. Nessa altura, o congresso do CDS-PP aconteceu no Cine Teatro Avenida, o mesmo onde se realizou o III congresso da Oposição Democrática, em abril de 1973, e que foi entretanto reestruturado e hoje em dia se chama Edifício Avenida.

O Centro de Congressos de Aveiro, escolhido para receber o congresso do CDS-PP entre os dias 25 e 26 de janeiro, não tem capacidade para acolher os 1.300 delegados que vão eleger o sucessor da líder demissionária Assunção Cristas. O espaço conta com 785 metros quadrados e tem lotação máxima para 730 pessoas, menos 570 do que o total de congressistas, a que acrescem jornalistas e convidados.

O Centro de Congressos de Aveiro, que pertence à autarquia, tem dois auditórios “que permitem receber até mil participantes diariamente” e três salas mais pequenas. De acordo com a informação disponibilizada no site da Câmara Municipal de Aveiro, “a polivalência destas salas é uma mais valia para o organizador de eventos, pois é possível montar as salas de acordo com o desejado” e o espaço está “equipado com projeção e sonoplastia adequada à realização de todo o tipo de eventos”.

No entanto, o grande auditório, onde se prevê que venha a realizar-se o congresso, apenas consegue receber 730 pessoas. Fonte do CDS-PP diz que a atual direção está a contar com várias ausências e quer colocar os congressistas que não conseguirem lugar no grande auditório, num outro espaço a acompanhar pela televisão. Uma possibilidade seria o auditório pequeno, que tem uma capacidade para 190 pessoas, mas que ainda assim fica aquém do número total de presenças esperadas.

“O que deveria ser um congresso aberto e transparente parece estar preparado para a clausura e o condicionamento”, comentou o conselheiro nacional do CDS-PP Mário Cunha Reis, numa publicação no Facebook, onde salienta que com cerca de “1.500 pessoas” esperadas, vai ser como “meter o Rossio na Rua da Betesga”.

Também Américo Silva Dias, ex-deputado municipal no Funchal que disputou a liderança do CDS-PP/Madeira com Rui Barreto em julho do ano passado, considera que “vai ficar muita gente de pé”. Pedro Carvalho, da distrital do CDS/Porto, diz que “é uma vergonha e mais um ato de gestão vergonhoso” e Luís Morgado Pinto, do CDS/Portalegre, que “desta direção e secretaria-geral não se espera nada”.

A escolha do Centro de Congressos de Aveiro para a realização do 28.º congresso nacional do CDS-PP foi anunciada pelo secretário-geral do CDS-PP, Pedro Morais Soares, após uma reunião em comissão organizadora do congresso, a que preside. Nas palavras de Pedro Morais Soares, esta era a opção que reunia as “melhores condições logísticas e financeiras” para o partido e os delegados, que vêm maioritariamente das regiões norte e centro.

Esta não é a primeira vez que um líder do CDS-PP é eleito em Aveiro. Em 1985, a cidade foi escolhida para o sexto congresso nacional centrista, que deu vitória a Francisco Lucas Pires, sem oposição. Nessa altura, o congresso do CDS-PP aconteceu no Cine Teatro Avenida, o mesmo onde se realizou o III congresso da Oposição Democrática, em abril de 1973, e que foi entretanto reestruturado e hoje em dia se chama Edifício Avenida.

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