BE acusa PSD de “ceder à extrema-direita” e pensar menos em princípios

07-11-2020
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O Bloco de Esquerda criticou esta sexta-feira o PSD por “ceder à extrema-direita” nos Açores e normalizar partidos que querem destruir a democracia, considerando que o acordo com o Chega “pensa muito mais no curto prazo e muito menos em princípios”.

O líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, reagiu esta sexta-feira, nos Passos Perdidos do parlamento, em Lisboa, ao anúncio feito pelo Chega esta manhã de que “vai viabilizar o governo de direita nos Açores”, após ter chegado a um acordo com o PSD em “vários assuntos fundamentais” para a Região Autónoma e para o país.

“A construção de um governo regional feita em cima de uma cedência à extrema-direita é a normalização para a democracia exatamente dos partidos que a querem destruir”, criticou.

Na perspetiva de Pedro Filipe Soares, o PSD, “ao destruir a barreira entre os democratas e os partidos que atacam a democracia, está, na prática, a construir um futuro perigoso para o país”.

“Nós acreditamos que o poder não se alcança de qualquer modo e por isso a escolha do PSD será uma escolha daqueles que, ao destruir essa barreira, entre os democratas e aqueles que atacam a democracia, pensa muito mais no curto prazo, muito menos em princípios e deixa para trás o país”, condenou.

O líder parlamentar e dirigente bloquista recorreu ao exemplo dos Estados Unidos, onde o presidente “Donald Trump ataca um dos fundamentos da democracia que é o direito ao voto”.

“O PSD, ao dar o passo que está a dar, em ceder à extrema-direita, está a repetir os mesmos erros que pela Europa fora outros partidos também cometeram e que foram o início do seu fim”, comparou.

De acordo com um comunicado do Chega, divulgado esta manhã, o futuro Governo regional açoriano “comprometeu-se a alcançar as metas de redução significativa de subsidiodependência na região e de criação de um gabinete regional de luta contra a corrupção”.

Por outro lado, este futuro executivo comprometeu-se, segundo o partido liderado por André Ventura, a “desencadear, nos termos das suas competências próprias, um projeto de revisão constitucional regional que inclua, entre outros aspetos, a redução do número de deputados na região autónoma dos Açores”.

O Bloco de Esquerda criticou esta sexta-feira o PSD por “ceder à extrema-direita” nos Açores e normalizar partidos que querem destruir a democracia, considerando que o acordo com o Chega “pensa muito mais no curto prazo e muito menos em princípios”.

O líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, reagiu esta sexta-feira, nos Passos Perdidos do parlamento, em Lisboa, ao anúncio feito pelo Chega esta manhã de que “vai viabilizar o governo de direita nos Açores”, após ter chegado a um acordo com o PSD em “vários assuntos fundamentais” para a Região Autónoma e para o país.

“A construção de um governo regional feita em cima de uma cedência à extrema-direita é a normalização para a democracia exatamente dos partidos que a querem destruir”, criticou.

Na perspetiva de Pedro Filipe Soares, o PSD, “ao destruir a barreira entre os democratas e os partidos que atacam a democracia, está, na prática, a construir um futuro perigoso para o país”.

“Nós acreditamos que o poder não se alcança de qualquer modo e por isso a escolha do PSD será uma escolha daqueles que, ao destruir essa barreira, entre os democratas e aqueles que atacam a democracia, pensa muito mais no curto prazo, muito menos em princípios e deixa para trás o país”, condenou.

O líder parlamentar e dirigente bloquista recorreu ao exemplo dos Estados Unidos, onde o presidente “Donald Trump ataca um dos fundamentos da democracia que é o direito ao voto”.

“O PSD, ao dar o passo que está a dar, em ceder à extrema-direita, está a repetir os mesmos erros que pela Europa fora outros partidos também cometeram e que foram o início do seu fim”, comparou.

De acordo com um comunicado do Chega, divulgado esta manhã, o futuro Governo regional açoriano “comprometeu-se a alcançar as metas de redução significativa de subsidiodependência na região e de criação de um gabinete regional de luta contra a corrupção”.

Por outro lado, este futuro executivo comprometeu-se, segundo o partido liderado por André Ventura, a “desencadear, nos termos das suas competências próprias, um projeto de revisão constitucional regional que inclua, entre outros aspetos, a redução do número de deputados na região autónoma dos Açores”.

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