COP25 não pode servir para dar respostas batidas ou falhar neste momento crucial

04-12-2019
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Quando os jovens “dizem que se o clima fosse um banco já tinha sido salvo, atiram à raiz do problema: a vontade política para responder às alterações climáticas”, frisou Pedro Filipe Soares, avançando que “dizer que se quer saber do planeta enquanto se protegem as petrolíferas é não perceber que temos de agir rapidamente”.

“Ontem mesmo o nosso país recebeu Greta Thunberg, o símbolo de uma geração que se levanta contra as alterações climáticas e o primeiro elemento do movimento Agora Global, apoiado nas greves climáticas estudantis, que sabe que é necessário e urgente mudar a forma como nós nos organizamos em sociedade, como a nossa economia está estruturada para responder a uma crise que é de hoje e não de amanhã”, afirmou o líder do grupo parlamentar bloquista no ínicio do debate parlamentar desta quarta-feira.

“E sabemos que, quando eles dizem que se o clima fosse um banco já tinha sido salvo, atiram à raiz do problema: à falta de vontade política de responder às alterações climáticas. E exigem que resolvamos hoje aquilo que não podemos deixar para amanhã”, avançou.

Pedro Filipe Soares saudou todos os deputados e deputadas e grupos parlamentares que foram receber Greta Thunberg, demonstrando que “a solidariedade para com uma causa não se mistura com oportunismo político e como, de facto, estamos vinculados a uma causa, a uma ideia de transformação”. O dirigente bloquista assinalou ainda que este “órgão de soberania [a Assembleia da República] demonstrou como devemos estar politicamente alinhados para o que é importante”.

O líder do grupo parlamentar bloquista referiu que a COP25 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019), que surge 25 anos depois da realização da primeira conferência, “mostra o quanto está ainda por fazer”.

“Depois de 25 anos, as emissões de CO2 aumentaram cerca de 60%, hoje são incontestáveis os fenómenos extremos e vemos perante nós a possibilidade de milhares de espécies desaparecerem”, sinalizou.

Pedro Filipe Soares lembrou ainda que a urgência climática é inequívoca e é comprovada por inúmeros painéis científicos, como o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, a Organização Mundial para a Meteorologia e a Agência Europeia do Ambiente, que esta terça-feira afirmou que a união Europeia vai falhar as metas para 2020 e, provavelmente, não cumprirá nem as de 2030 nem as de 2050.

O deputado evocou ainda as declarações de António Guterres, “que resumem as dificuldades que estamos a enfrentar”: o facto dos últimos cinco anos serem os mais quentes alguma vez registados, de a Gronelândia ter perdido 179 mil milhões de toneladas de gelo só em julho, de a camada gelada permanente do ártico estar a derreter 70 anos antes do previsto e de os níveis do mar estarem a subir muito mais rápido do que o esperado ao mesmo tempo que são envenenados.

Enfatizando que “estamos muito longe daquilo que nos era exigido e estamos a deixar passar o tempo determinante para dar estas respostas”, Pedro Filipe Soares defendeu que esta COP “é fundamental para recentrarmos o debate onde ele deve estar centrado” e “não pode servir para dar as respostas batidas ou para falhar neste momento crucial”.

“Não pode servir para dar resposta ao sistema que é ele mesmo o problema do planeta, e não nenhuma solução”, acrescentou o dirigente bloquista, assinalando que “esta ideia de que há um capitalismo verde para se substituir ao capitalismo obsoleto é insistir no mesmo erro que não nos deixa ter qualquer tipo de soluções”.

“Dizer que se quer saber do planeta enquanto se protege as petrolíferas ou se atacam as greves estudantis climáticas é não perceber que temos de rapidamente agir”, rematou.

Quando os jovens “dizem que se o clima fosse um banco já tinha sido salvo, atiram à raiz do problema: a vontade política para responder às alterações climáticas”, frisou Pedro Filipe Soares, avançando que “dizer que se quer saber do planeta enquanto se protegem as petrolíferas é não perceber que temos de agir rapidamente”.

“Ontem mesmo o nosso país recebeu Greta Thunberg, o símbolo de uma geração que se levanta contra as alterações climáticas e o primeiro elemento do movimento Agora Global, apoiado nas greves climáticas estudantis, que sabe que é necessário e urgente mudar a forma como nós nos organizamos em sociedade, como a nossa economia está estruturada para responder a uma crise que é de hoje e não de amanhã”, afirmou o líder do grupo parlamentar bloquista no ínicio do debate parlamentar desta quarta-feira.

“E sabemos que, quando eles dizem que se o clima fosse um banco já tinha sido salvo, atiram à raiz do problema: à falta de vontade política de responder às alterações climáticas. E exigem que resolvamos hoje aquilo que não podemos deixar para amanhã”, avançou.

Pedro Filipe Soares saudou todos os deputados e deputadas e grupos parlamentares que foram receber Greta Thunberg, demonstrando que “a solidariedade para com uma causa não se mistura com oportunismo político e como, de facto, estamos vinculados a uma causa, a uma ideia de transformação”. O dirigente bloquista assinalou ainda que este “órgão de soberania [a Assembleia da República] demonstrou como devemos estar politicamente alinhados para o que é importante”.

O líder do grupo parlamentar bloquista referiu que a COP25 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019), que surge 25 anos depois da realização da primeira conferência, “mostra o quanto está ainda por fazer”.

“Depois de 25 anos, as emissões de CO2 aumentaram cerca de 60%, hoje são incontestáveis os fenómenos extremos e vemos perante nós a possibilidade de milhares de espécies desaparecerem”, sinalizou.

Pedro Filipe Soares lembrou ainda que a urgência climática é inequívoca e é comprovada por inúmeros painéis científicos, como o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, a Organização Mundial para a Meteorologia e a Agência Europeia do Ambiente, que esta terça-feira afirmou que a união Europeia vai falhar as metas para 2020 e, provavelmente, não cumprirá nem as de 2030 nem as de 2050.

O deputado evocou ainda as declarações de António Guterres, “que resumem as dificuldades que estamos a enfrentar”: o facto dos últimos cinco anos serem os mais quentes alguma vez registados, de a Gronelândia ter perdido 179 mil milhões de toneladas de gelo só em julho, de a camada gelada permanente do ártico estar a derreter 70 anos antes do previsto e de os níveis do mar estarem a subir muito mais rápido do que o esperado ao mesmo tempo que são envenenados.

Enfatizando que “estamos muito longe daquilo que nos era exigido e estamos a deixar passar o tempo determinante para dar estas respostas”, Pedro Filipe Soares defendeu que esta COP “é fundamental para recentrarmos o debate onde ele deve estar centrado” e “não pode servir para dar as respostas batidas ou para falhar neste momento crucial”.

“Não pode servir para dar resposta ao sistema que é ele mesmo o problema do planeta, e não nenhuma solução”, acrescentou o dirigente bloquista, assinalando que “esta ideia de que há um capitalismo verde para se substituir ao capitalismo obsoleto é insistir no mesmo erro que não nos deixa ter qualquer tipo de soluções”.

“Dizer que se quer saber do planeta enquanto se protege as petrolíferas ou se atacam as greves estudantis climáticas é não perceber que temos de rapidamente agir”, rematou.

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