estado de Barrancos: Mel do Galapêro (Barrancos)

19-12-2019
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Em junho de 2012 dizia o eB que a "apicultura, como atividade económica, é atualmente residual ou nula em Barrancos. Hoje são poucos, muito poucos, se comparado com o que havia há cerca de 30-40 anos atrás (décadas de 60-80 séc.  XX)." Passados cerca de três anos a situação não se alterou, apesar de terem surgido novos apicultores, que ainda estão na fase da aprendizagem do ofício.
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A qualidade do mel de Barrancos sempre teve fama e reconhecimento. Talvez pelo micro-clima, pela esteva, pelo rosmaninho, pelos campos em geral. O mel é muito procurado, só que a oferta é pouca, muito pouca. O apicultor mais antigo de Barrancos, Agostinho Valério, do mel "O Galapero", na imagem, tem cerca de 50 anos de experiência e conhecimento desta arte. Começou, dizia-me há dias, com 12 anos, com uma "colmeia oferecida pelo saudoso padre Agostinho". 
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O Agostinho, que ainda hoje continua a produzir mel, "para a família, para os amigos e pouco mais,..", tornou-se uma referência local para o novos apicultores, que a ele recorrem para partilhar os saberes e os conhecimentos, e um enxame que nunca hesita em oferecer.

Mel de Barrancos e respetivo adereço/logótipo
Fotos: eB, 26-05-2015

Aditamento:

Hoje, nem de propósito, o jornal oficial (Diário da República) dá conta da Resolução da AR nº 74/2015, "recomendando ao governo a implementação de medidas de proteção e apoio à atividade apicola", entres as quais, sobre a necessidade de desburocratização do Programa Apícola Nacional.

Em junho de 2012 dizia o eB que a "apicultura, como atividade económica, é atualmente residual ou nula em Barrancos. Hoje são poucos, muito poucos, se comparado com o que havia há cerca de 30-40 anos atrás (décadas de 60-80 séc.  XX)." Passados cerca de três anos a situação não se alterou, apesar de terem surgido novos apicultores, que ainda estão na fase da aprendizagem do ofício.
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A qualidade do mel de Barrancos sempre teve fama e reconhecimento. Talvez pelo micro-clima, pela esteva, pelo rosmaninho, pelos campos em geral. O mel é muito procurado, só que a oferta é pouca, muito pouca. O apicultor mais antigo de Barrancos, Agostinho Valério, do mel "O Galapero", na imagem, tem cerca de 50 anos de experiência e conhecimento desta arte. Começou, dizia-me há dias, com 12 anos, com uma "colmeia oferecida pelo saudoso padre Agostinho". 
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O Agostinho, que ainda hoje continua a produzir mel, "para a família, para os amigos e pouco mais,..", tornou-se uma referência local para o novos apicultores, que a ele recorrem para partilhar os saberes e os conhecimentos, e um enxame que nunca hesita em oferecer.

Mel de Barrancos e respetivo adereço/logótipo
Fotos: eB, 26-05-2015

Aditamento:

Hoje, nem de propósito, o jornal oficial (Diário da República) dá conta da Resolução da AR nº 74/2015, "recomendando ao governo a implementação de medidas de proteção e apoio à atividade apicola", entres as quais, sobre a necessidade de desburocratização do Programa Apícola Nacional.

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