Câmara Corporativa: Qual é a alternativa de Passos Coelho para o país?

09-12-2019
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• Manuel Caldeira Cabral, O momento do Presidente: '(...) A crise política foi o erro que não podíamos cometer, cometido no pior momento possível. Quatro partidos discordaram desta visão, considerando que este era o melhor caminho e o melhor momento. No chumbo do PEC, várias vozes se ouviram a dizer que a dissolução da Assembleia e a convocação de eleições clarificadoras iria até contribuir para aumentar a confiança dos mercados e dos portugueses. O resultado desastroso desta irresponsabilidade está à vista. (...) PSD e CDS chumbaram o PEC, mas não apresentaram qualquer alternativa. Neste momento não é nada claro que soluções apresentam estes partidos para o que é o problema mais premente da economia portuguesa. Se for Governo, o PSD vai proceder a aumentos de impostos? A redução de despesas sociais? A descida de salários? A despedimentos na Função Pública? Ou está verdadeiramente convencido de que medidas de poupança no economato e extinção de organismos, mantendo os funcionários e os custos dos mesmos, podem ser suficientes? Ao fim de um ano e meio na oposição, quinze dias depois do chumbo do PEC e a menos de dois meses de eleições, ninguém consegue saber que respostas quer o PSD dar a estas perguntas, nem distinguir que rumo quer Pedro Passos Coelho dar ao País. Não é claro que medidas está disposto a tomar, nem quais os objectivos que o movem, ou que compromissos aceita assumir, esquecendo que os Portugueses não o vão certamente eleger com um cheque em branco para fazer o que quiser. Nem vão querer elegê-lo se ele os convencer de que não sabe o que quer.Que '


• Manuel Caldeira Cabral, O momento do Presidente: '(...) A crise política foi o erro que não podíamos cometer, cometido no pior momento possível. Quatro partidos discordaram desta visão, considerando que este era o melhor caminho e o melhor momento. No chumbo do PEC, várias vozes se ouviram a dizer que a dissolução da Assembleia e a convocação de eleições clarificadoras iria até contribuir para aumentar a confiança dos mercados e dos portugueses. O resultado desastroso desta irresponsabilidade está à vista. (...) PSD e CDS chumbaram o PEC, mas não apresentaram qualquer alternativa. Neste momento não é nada claro que soluções apresentam estes partidos para o que é o problema mais premente da economia portuguesa. Se for Governo, o PSD vai proceder a aumentos de impostos? A redução de despesas sociais? A descida de salários? A despedimentos na Função Pública? Ou está verdadeiramente convencido de que medidas de poupança no economato e extinção de organismos, mantendo os funcionários e os custos dos mesmos, podem ser suficientes? Ao fim de um ano e meio na oposição, quinze dias depois do chumbo do PEC e a menos de dois meses de eleições, ninguém consegue saber que respostas quer o PSD dar a estas perguntas, nem distinguir que rumo quer Pedro Passos Coelho dar ao País. Não é claro que medidas está disposto a tomar, nem quais os objectivos que o movem, ou que compromissos aceita assumir, esquecendo que os Portugueses não o vão certamente eleger com um cheque em branco para fazer o que quiser. Nem vão querer elegê-lo se ele os convencer de que não sabe o que quer.Que '

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