Nadia Calviño confirmou quer ser a próxima presidente do Eurogrupo, que reúne os 19 ministros da Finanças da Zona Euro. O anúncio da apresentação da candidatura ao cargo foi deixado na rede social Twitter, onde adianta que o faz "com o compromisso de continuar a trabalhar para uma Área do Euro forte e próspera que beneficie todos os cidadãos europeus".
O interesse da ministra espanhola da economia no cargo que até ao dia 12 de julho é de Mário Centeno era há muito comentado nos bastidores do Eurogrupo.
Esta quinta-feira, confirma-se o passo em frente. Calviño é a primeira a entrar oficialmente na corrida, mas a decisão é comunicada precisamente no dia em que termina o prazo para as candidaturas. Falta agora saber se até às 16 horas (de Lisboa) surge mais algum nome ou se Calviño é a única interessada.
Os dois outros ministros apontados como possíveis candidatos são o luxemburguês Pierre Gramegna (liberal) e o irlandês Paschal Donohoe (centro-direita).
Calviño é ministra dos Assuntos Económicos e Transformação Digital e vice-presidente do Governo de Pedro Sánchez. Caso venha a ser eleita pelos ministros das Finanças da Zona Euro (são 19 com ela) mantém o cargo de presidente do Eurogrupo na família socialista europeia e num país do sul. Seria também a primeira mulher a exercer o cargo.
Há cinco anos um outro espanhol, Luís de Guindos, tentou o lugar, mas perdeu para o holandês Jeroen Dijsselbloem. O facto de De Guindos ser agora vice-presidente do Banco Central Europeu e de o alto representante para a Política Externa (Josep Borrell) ser espanhol poderia funcionar a desfavor de Calviño. No entanto, se se confirmar o apoio de Berlim ou se for a única candidata as possibilidades de vitória aumentam.
No verão passado, Nadia Calviño tentou a liderança do Fundo Monetário Internacional, avançando contra Centeno, mas perdeu para a búlgara Kristalina Georgieva.
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Nadia Calviño confirmou quer ser a próxima presidente do Eurogrupo, que reúne os 19 ministros da Finanças da Zona Euro. O anúncio da apresentação da candidatura ao cargo foi deixado na rede social Twitter, onde adianta que o faz "com o compromisso de continuar a trabalhar para uma Área do Euro forte e próspera que beneficie todos os cidadãos europeus".
O interesse da ministra espanhola da economia no cargo que até ao dia 12 de julho é de Mário Centeno era há muito comentado nos bastidores do Eurogrupo.
Esta quinta-feira, confirma-se o passo em frente. Calviño é a primeira a entrar oficialmente na corrida, mas a decisão é comunicada precisamente no dia em que termina o prazo para as candidaturas. Falta agora saber se até às 16 horas (de Lisboa) surge mais algum nome ou se Calviño é a única interessada.
Os dois outros ministros apontados como possíveis candidatos são o luxemburguês Pierre Gramegna (liberal) e o irlandês Paschal Donohoe (centro-direita).
Calviño é ministra dos Assuntos Económicos e Transformação Digital e vice-presidente do Governo de Pedro Sánchez. Caso venha a ser eleita pelos ministros das Finanças da Zona Euro (são 19 com ela) mantém o cargo de presidente do Eurogrupo na família socialista europeia e num país do sul. Seria também a primeira mulher a exercer o cargo.
Há cinco anos um outro espanhol, Luís de Guindos, tentou o lugar, mas perdeu para o holandês Jeroen Dijsselbloem. O facto de De Guindos ser agora vice-presidente do Banco Central Europeu e de o alto representante para a Política Externa (Josep Borrell) ser espanhol poderia funcionar a desfavor de Calviño. No entanto, se se confirmar o apoio de Berlim ou se for a única candidata as possibilidades de vitória aumentam.
No verão passado, Nadia Calviño tentou a liderança do Fundo Monetário Internacional, avançando contra Centeno, mas perdeu para a búlgara Kristalina Georgieva.