LETRAS E CONTEÚDOS: Seguro promote oposição total à privatização das Águas de Portugal

05-01-2020
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LUSA (2012.06.20) - O secretário-geral do PS
afirmou hoje que se irá opor-se em absoluto a uma privatização da Águas de
Portugal e acusou o Governo de pretender aumentar o custo da água para esconder
a situação financeira desta empresa.

Falando na sessão de
encerramento de um colóquio do PS subordinado ao tema "Água um bem
comum", na Assembleia da República, António José Seguro manifestou a sua
total oposição a uma eventual privatização do grupo Águas de Portugal.

"As questões
ambientais, a água, não são um tema mercantil, enquadrável em qualquer fúria
privatizadora. A água é essencial, seja para o abastecimento, seja para o
ambiente de forma abrangente - e o país não pode deixar de encarar este como um
dos seus setores estratégicos", defendeu o secretário-geral do PS,
recebendo uma prolongada salva de palmas da plateia.

Para o líder do PS,
"o Estado não pode demitir-se das suas responsabilidades e delegá-las nos
privados".

"A responsabilidade
não se delega", acentuou.

Numa outro aviso ao
Governo, António José Seguro considerou estranhas intervenções de vários
membros do executivo e, sobretudo, do ex-dirigente do PSD e responsável pelo
processo de privatizações, António Borges, que terá defendido uma
"limpeza" e "reestruturação” do setor da água.

"Com muita clareza,
quero dizer ao Governo e ao primeiro-ministro que o PS é contra a privatização
do grupo Águas de Portugal”, disse.

Antes, já António José
Seguro tinha sustentado a tese de que os constrangimentos do atual sistema
"não passam apenas pela disparidade tarifária entre litoral e
interior".

"Entendemos que a
resolução dos problemas não passa pelo anunciado aumento do custo da água. Esse
aumento serve apenas para esconder o objetivo de resolver à custa dos
consumidores a situação financeira do grupo Águas de Portugal", advogou o
líder dos socialistas.

Na sua intervenção, o
secretário-geral do PS afirmou também que a comissão de acompanhamento para a
aplicação e desenvolvimento da convenção entre Portugal e Espanha sobre bacias
hidrográficas não se reúne desde setembro de 2011.

"Queremos saber da
parte do Governo, em particular do primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho], o
que tem a dizer sobre este facto, tendo presente a situação de seca extrema
numa parte substancial do território nacional, com consequências gravíssimas
para a agricultura. Esta é uma das consequências que o PS temia após a
reorganização dos serviços do Ministério do Ambiente para a área da água",
declarou o líder dos socialistas.

LUSA (2012.06.20) - O secretário-geral do PS
afirmou hoje que se irá opor-se em absoluto a uma privatização da Águas de
Portugal e acusou o Governo de pretender aumentar o custo da água para esconder
a situação financeira desta empresa.

Falando na sessão de
encerramento de um colóquio do PS subordinado ao tema "Água um bem
comum", na Assembleia da República, António José Seguro manifestou a sua
total oposição a uma eventual privatização do grupo Águas de Portugal.

"As questões
ambientais, a água, não são um tema mercantil, enquadrável em qualquer fúria
privatizadora. A água é essencial, seja para o abastecimento, seja para o
ambiente de forma abrangente - e o país não pode deixar de encarar este como um
dos seus setores estratégicos", defendeu o secretário-geral do PS,
recebendo uma prolongada salva de palmas da plateia.

Para o líder do PS,
"o Estado não pode demitir-se das suas responsabilidades e delegá-las nos
privados".

"A responsabilidade
não se delega", acentuou.

Numa outro aviso ao
Governo, António José Seguro considerou estranhas intervenções de vários
membros do executivo e, sobretudo, do ex-dirigente do PSD e responsável pelo
processo de privatizações, António Borges, que terá defendido uma
"limpeza" e "reestruturação” do setor da água.

"Com muita clareza,
quero dizer ao Governo e ao primeiro-ministro que o PS é contra a privatização
do grupo Águas de Portugal”, disse.

Antes, já António José
Seguro tinha sustentado a tese de que os constrangimentos do atual sistema
"não passam apenas pela disparidade tarifária entre litoral e
interior".

"Entendemos que a
resolução dos problemas não passa pelo anunciado aumento do custo da água. Esse
aumento serve apenas para esconder o objetivo de resolver à custa dos
consumidores a situação financeira do grupo Águas de Portugal", advogou o
líder dos socialistas.

Na sua intervenção, o
secretário-geral do PS afirmou também que a comissão de acompanhamento para a
aplicação e desenvolvimento da convenção entre Portugal e Espanha sobre bacias
hidrográficas não se reúne desde setembro de 2011.

"Queremos saber da
parte do Governo, em particular do primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho], o
que tem a dizer sobre este facto, tendo presente a situação de seca extrema
numa parte substancial do território nacional, com consequências gravíssimas
para a agricultura. Esta é uma das consequências que o PS temia após a
reorganização dos serviços do Ministério do Ambiente para a área da água",
declarou o líder dos socialistas.

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