Esquerdas unem-se contra as políticas da <i>troika</i>

11-12-2019
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"Denunciar o memorando com a troika e as suas revisões, e abrir uma negociação com todos os credores para a reestruturação da dívida". Este é o caminho para "resgatar Portugal para um futuro decente", na ótica de um grupo de cidadãos de esquerda que assim intitulou um texto de página e meia para o qual já angariou mais de duas centenas de assinaturas e que serve de convocatória a um "Congresso Democrático das Alternativas", a realizar no próximo 5 de outubro - provavelmente feriado pela última vez.

Um manifesto que pretende nada mais do que "a negação das inevitabilidades (...), das vias únicas apresentadas como tal pelo Governo", explicou o economista José Reis, na conferência de imprensa que formalizou a iniciativa - já noticiada na última edição impressa do Expresso.

Carvalho da Silva, outro dos promotores presente, explicou que o objetivo não é de todo "federar movimentos, nem hostilizar os partidos", mas "procurar os máximos denominadores comuns" que gerem "propostas muito concretas" de alternativas às políticas impostas pela troika que - de acordo com o texto da convocatória - "não fazem parte da solução. São o problema. Repudiá-las sem tibiezas e adotar ouras visões da economia e da sociedade é um imperativo nacional".

Resistir à iniquidade

"Este é o tempo para juntar forças e assumir a responsabilidade de resgatar o país. É urgente convocar a cidadania ativa, as vontades progressistas, as ideias generosas, as propostas alternativas e a mobilização democrática para resistir à iniquidade e lançar bases para um futuro justo e inclusivo", propõem-se os autores da iniciativa.

Todos os líderes dos partidos da esquerda parlamentar foram informados da preparação do Congresso das Alternativas, que inclui entre os seus primeiros subscritores vários deputados do PS ( Ana Catarina Mendes, Duarte Cordeiro, João Galamba, Isabel Moreira, Maria Antónia Almeida Santos, Pedro Delgado Alves, Pedro Nuno Santos e Sérgio Sousa Pinto) e do BE ( Ana Drago, Catarina Martins, Cecília Honório, João Semedo, Mariana Aiveca), para além de sindicalistas, militares, professores universitários e homens e mulheres da cultura.

"Gente inquieta, com capacidade política", no dizer de José Reis. Ninguém, nenhum partido, nenhum movimento ficou de fora, garante o constitucionalista Jorge Leite, outro dos oradores na conferência de imprensa: "Todos souberam que a porta não estava fechada para ninguém - queremos congregar, não separar", enfatizou. Quanto às consequências da iniciativa, "o Congresso vai dizer - não somos os guias de coisa nenhuma", assegurou o professor universitário.

Em julho os subscritores reúnem-se pela primeira vez.

"Denunciar o memorando com a troika e as suas revisões, e abrir uma negociação com todos os credores para a reestruturação da dívida". Este é o caminho para "resgatar Portugal para um futuro decente", na ótica de um grupo de cidadãos de esquerda que assim intitulou um texto de página e meia para o qual já angariou mais de duas centenas de assinaturas e que serve de convocatória a um "Congresso Democrático das Alternativas", a realizar no próximo 5 de outubro - provavelmente feriado pela última vez.

Um manifesto que pretende nada mais do que "a negação das inevitabilidades (...), das vias únicas apresentadas como tal pelo Governo", explicou o economista José Reis, na conferência de imprensa que formalizou a iniciativa - já noticiada na última edição impressa do Expresso.

Carvalho da Silva, outro dos promotores presente, explicou que o objetivo não é de todo "federar movimentos, nem hostilizar os partidos", mas "procurar os máximos denominadores comuns" que gerem "propostas muito concretas" de alternativas às políticas impostas pela troika que - de acordo com o texto da convocatória - "não fazem parte da solução. São o problema. Repudiá-las sem tibiezas e adotar ouras visões da economia e da sociedade é um imperativo nacional".

Resistir à iniquidade

"Este é o tempo para juntar forças e assumir a responsabilidade de resgatar o país. É urgente convocar a cidadania ativa, as vontades progressistas, as ideias generosas, as propostas alternativas e a mobilização democrática para resistir à iniquidade e lançar bases para um futuro justo e inclusivo", propõem-se os autores da iniciativa.

Todos os líderes dos partidos da esquerda parlamentar foram informados da preparação do Congresso das Alternativas, que inclui entre os seus primeiros subscritores vários deputados do PS ( Ana Catarina Mendes, Duarte Cordeiro, João Galamba, Isabel Moreira, Maria Antónia Almeida Santos, Pedro Delgado Alves, Pedro Nuno Santos e Sérgio Sousa Pinto) e do BE ( Ana Drago, Catarina Martins, Cecília Honório, João Semedo, Mariana Aiveca), para além de sindicalistas, militares, professores universitários e homens e mulheres da cultura.

"Gente inquieta, com capacidade política", no dizer de José Reis. Ninguém, nenhum partido, nenhum movimento ficou de fora, garante o constitucionalista Jorge Leite, outro dos oradores na conferência de imprensa: "Todos souberam que a porta não estava fechada para ninguém - queremos congregar, não separar", enfatizou. Quanto às consequências da iniciativa, "o Congresso vai dizer - não somos os guias de coisa nenhuma", assegurou o professor universitário.

Em julho os subscritores reúnem-se pela primeira vez.

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