Passos Coelho, Paulo Portas e José Sócrates têm juízo. Cavaco? Já teve.

05-05-2020
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Nestes tempos de pré-campanha eleitoral, gostei de ouvir as declarações de Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e José Sócrates (se não estou em erro, até foi mesmo por esta ordem).Os três deram uma rotunda nega a Cavaco Silva e à ideia peregrina de um governo de salvação nacional (a imagem, excelente!!, foi roubada na Net).Todos sabemos que aquele trio só tem uma ideia em comum - não gostam uns dos outros.Querer juntá-los num mesmo executivo, como Cavaco defendeu, longe de representar uma solução, representaria o caos.Porque não se respeitam (suportam??), porque têm um ego enorme, porque todos têm a ambição de governar.E têm todo o direito a ter essa ambição.No dia 5 de Junho haverá eleições antecipadas em Portugal.E os portugueses irão dizer o que querem.E quem querem que conduza a governação nos próximos quatro anos.Com maioria, sem maioria, ganhando A ou B, depois de conhecidos os resultados eleitorais e a composição da Assembleia da República, poderão existir acordos parlamentares.Que apenas julgo serem possíveis, e desejáveis, pontualmente.E entre o PS, o PSD e o CDS.Porque o Bloco e o PCP nem querem ouvir falar em acordos de governação.Só querem, e sabem, existir enquanto oposição.Algo que representa uma opção tão legítima como outra qualquer. Ainda não consegui realmente perceber porque é que se instalou a ideia, quase pânico, de o país precisar urgentemente de um governo maioritário.Nem que seja à força.Os governos maioritários, ensina-nos a experiência, foram até os que cometeram maiores abusos.Dos governos de iniciativa presidencial, de salvação nacional, e quejandos, nem vale a pena lembrar as marcas que deixaram.Com maioria, ou sem maioria, sairá um executivo das próximas eleições.Que terá a responsabilidade de governar.E que terá uma cara a comandá-lo e a quem todos poderemos pedir contas.De uma "santíssima trindade" à bofetada é que os portugueses, de certeza, não necessitam.


Nestes tempos de pré-campanha eleitoral, gostei de ouvir as declarações de Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e José Sócrates (se não estou em erro, até foi mesmo por esta ordem).Os três deram uma rotunda nega a Cavaco Silva e à ideia peregrina de um governo de salvação nacional (a imagem, excelente!!, foi roubada na Net).Todos sabemos que aquele trio só tem uma ideia em comum - não gostam uns dos outros.Querer juntá-los num mesmo executivo, como Cavaco defendeu, longe de representar uma solução, representaria o caos.Porque não se respeitam (suportam??), porque têm um ego enorme, porque todos têm a ambição de governar.E têm todo o direito a ter essa ambição.No dia 5 de Junho haverá eleições antecipadas em Portugal.E os portugueses irão dizer o que querem.E quem querem que conduza a governação nos próximos quatro anos.Com maioria, sem maioria, ganhando A ou B, depois de conhecidos os resultados eleitorais e a composição da Assembleia da República, poderão existir acordos parlamentares.Que apenas julgo serem possíveis, e desejáveis, pontualmente.E entre o PS, o PSD e o CDS.Porque o Bloco e o PCP nem querem ouvir falar em acordos de governação.Só querem, e sabem, existir enquanto oposição.Algo que representa uma opção tão legítima como outra qualquer. Ainda não consegui realmente perceber porque é que se instalou a ideia, quase pânico, de o país precisar urgentemente de um governo maioritário.Nem que seja à força.Os governos maioritários, ensina-nos a experiência, foram até os que cometeram maiores abusos.Dos governos de iniciativa presidencial, de salvação nacional, e quejandos, nem vale a pena lembrar as marcas que deixaram.Com maioria, ou sem maioria, sairá um executivo das próximas eleições.Que terá a responsabilidade de governar.E que terá uma cara a comandá-lo e a quem todos poderemos pedir contas.De uma "santíssima trindade" à bofetada é que os portugueses, de certeza, não necessitam.

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