Quando eram crianças não se comemorava o Dia dos Namorados, mas povoavam-lhes o imaginário de histórias em que formosas princesas beijavam sapos que se transformavam em belos e viris príncipes.
Na idade da inocência – mais ou menos o período pós Mafalda e Astérix- príncipes e princesas beijavam-se a céu aberto, empunhando bandeiras de vitória.
Na idade adulta, meteram o tio Marx na gaveta, começaram a olhar para o avô Mao com complacência e saudosismo, trocaram a leitura de “O Capital” pelo Financial Times e perceberam que tinham que se preocupar com as carreiras, as promoções, os carros e o sucesso a qualquer preço. Muitos escolheram a carreira política para o conseguir.
A grande maioria concluiu, sem amargura, que afinal as princesas beijaram muitos príncipes, que depois se transformaram novamente em sapos, concluindo assim o inexorável ciclo da vida.
Assim surgiu a ideia de criar o Dia dos Namorados. Para que o amor não desapareça na idade adulta, decidiu-se que seria celebrado uma vez por ano.
Se não alimentar o amor, pelo menos sempre anima um bocadinho a economia...
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Quando eram crianças não se comemorava o Dia dos Namorados, mas povoavam-lhes o imaginário de histórias em que formosas princesas beijavam sapos que se transformavam em belos e viris príncipes.
Na idade da inocência – mais ou menos o período pós Mafalda e Astérix- príncipes e princesas beijavam-se a céu aberto, empunhando bandeiras de vitória.
Na idade adulta, meteram o tio Marx na gaveta, começaram a olhar para o avô Mao com complacência e saudosismo, trocaram a leitura de “O Capital” pelo Financial Times e perceberam que tinham que se preocupar com as carreiras, as promoções, os carros e o sucesso a qualquer preço. Muitos escolheram a carreira política para o conseguir.
A grande maioria concluiu, sem amargura, que afinal as princesas beijaram muitos príncipes, que depois se transformaram novamente em sapos, concluindo assim o inexorável ciclo da vida.
Assim surgiu a ideia de criar o Dia dos Namorados. Para que o amor não desapareça na idade adulta, decidiu-se que seria celebrado uma vez por ano.
Se não alimentar o amor, pelo menos sempre anima um bocadinho a economia...