01-10-2020
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O PS exaltou esta quarta-feira o plano de recuperação do país desenhado pelo Governo, com PSD e CDS-PP a perguntarem pelo documento concreto e a questionarem a falta de prioridade às empresas.

Numa declaração política no parlamento, o deputado socialista Pedro Coimbra defendeu que o primeiro-ministro, António Costa, “foi muito claro ao afirmar que o caminho correto não seria de austeridade” e que não haveria aumento na carga fiscal, nem cortes nos salários.

O primeiro-ministro cedo percebeu que seria importante salvar empresas e postos de trabalho”, defendeu.

Pedro Coimbra aproveitou para fazer mais um apelo ao sentido de responsabilidade de todos os partidos com assento parlamentar, numa referência implícita ao próximo Orçamento do Estado.

“Cada um, dentro do papel que lhe foi confiado pelos portugueses, tem de assumir as suas responsabilidades, colocando acima de tudo o interesse nacional de Portugal e dos portugueses. Agora e nos próximos anos, é isso que portugueses nos exigem”, defendeu.

Na resposta, o deputado do PSD Cristóvão Norte criticou que a bancada do PS tenha apresentado “como alfa e ómega que vai salvar os portugueses” um plano “que ninguém conhece no país e em que tudo é uma prioridade”.

É como uma ‘bimby’, metemos uma coisa lá para dentro e nunca sabemos o que sai”, ironizou.

Também o deputado do CDS-PP João Gonçalves Pereira defendeu que teria sido mais importante o PS trazer ao parlamento o plano, dizendo ser “difícil estar a discutir um powerpoint”, com o deputado socialista a invocar que “o documento na base” do plano de recuperação – elaborado pelo gestor António Costa Silva — já foi amplamente divulgado e debatido.

Numa declaração política anterior, também dedicada à situação económica do país, a deputada e antiga vice-presidente do CDS acusou o Governo PS de apostar num modelo de crescimento assente em obras públicas e de querer criar “um país clientelar”.

Cecília Meireles sustentou que o Orçamento do Estado para 2021 vai “ou devia ser o orçamento mais decisivo dos próximos anos”, devido à situação de pandemia e porque vai definir como o país usará “a bazuca” dos fundos europeus.

O orçamento certo para Portugal é, ou seria, um orçamento que confia na iniciativa privada (…) Mas o Orçamento de que o PS precisa, e que tenta desenhar com os seus parceiros, é outro bem diferente. Em relação à iniciativa privada, sobretudo a que não depende do Estado, olha-a com desconfiança, e prefere apostar num país clientelar, em vez de deixar florescer profissionais e empresas dinâmicas”, criticou.

A deputada do CDS-PP lamentou que no esboço do plano de recuperação nacional “apenas 25% do envelope financeiro” esteja destinado ao potencial produtivo e às empresas.

“Mas salta aos olhos que a esmagadora maioria das medidas concretas não são propriamente medidas, são obras públicas. Do ponto de vista do Governo, é esse o motor da economia”, acusou.

O PS exaltou esta quarta-feira o plano de recuperação do país desenhado pelo Governo, com PSD e CDS-PP a perguntarem pelo documento concreto e a questionarem a falta de prioridade às empresas.

Numa declaração política no parlamento, o deputado socialista Pedro Coimbra defendeu que o primeiro-ministro, António Costa, “foi muito claro ao afirmar que o caminho correto não seria de austeridade” e que não haveria aumento na carga fiscal, nem cortes nos salários.

O primeiro-ministro cedo percebeu que seria importante salvar empresas e postos de trabalho”, defendeu.

Pedro Coimbra aproveitou para fazer mais um apelo ao sentido de responsabilidade de todos os partidos com assento parlamentar, numa referência implícita ao próximo Orçamento do Estado.

“Cada um, dentro do papel que lhe foi confiado pelos portugueses, tem de assumir as suas responsabilidades, colocando acima de tudo o interesse nacional de Portugal e dos portugueses. Agora e nos próximos anos, é isso que portugueses nos exigem”, defendeu.

Na resposta, o deputado do PSD Cristóvão Norte criticou que a bancada do PS tenha apresentado “como alfa e ómega que vai salvar os portugueses” um plano “que ninguém conhece no país e em que tudo é uma prioridade”.

É como uma ‘bimby’, metemos uma coisa lá para dentro e nunca sabemos o que sai”, ironizou.

Também o deputado do CDS-PP João Gonçalves Pereira defendeu que teria sido mais importante o PS trazer ao parlamento o plano, dizendo ser “difícil estar a discutir um powerpoint”, com o deputado socialista a invocar que “o documento na base” do plano de recuperação – elaborado pelo gestor António Costa Silva — já foi amplamente divulgado e debatido.

Numa declaração política anterior, também dedicada à situação económica do país, a deputada e antiga vice-presidente do CDS acusou o Governo PS de apostar num modelo de crescimento assente em obras públicas e de querer criar “um país clientelar”.

Cecília Meireles sustentou que o Orçamento do Estado para 2021 vai “ou devia ser o orçamento mais decisivo dos próximos anos”, devido à situação de pandemia e porque vai definir como o país usará “a bazuca” dos fundos europeus.

O orçamento certo para Portugal é, ou seria, um orçamento que confia na iniciativa privada (…) Mas o Orçamento de que o PS precisa, e que tenta desenhar com os seus parceiros, é outro bem diferente. Em relação à iniciativa privada, sobretudo a que não depende do Estado, olha-a com desconfiança, e prefere apostar num país clientelar, em vez de deixar florescer profissionais e empresas dinâmicas”, criticou.

A deputada do CDS-PP lamentou que no esboço do plano de recuperação nacional “apenas 25% do envelope financeiro” esteja destinado ao potencial produtivo e às empresas.

“Mas salta aos olhos que a esmagadora maioria das medidas concretas não são propriamente medidas, são obras públicas. Do ponto de vista do Governo, é esse o motor da economia”, acusou.

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