Manuel Alegre entra na campanha: “Não há solução de esquerda sem um PS forte”

29-10-2019
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Manuel Alegre defende que “não há solução de esquerda sem o PS ou contra o PS”, da mesma forma que só haverá uma “solução de esquerda” para a próxima legislatura “se o PS for um partido forte” no quadro que sair das eleições de domingo. Alegre participa esta segunda-feira num comício em Coimbra, exatamente uma semana depois de uma série de respostas e contra-respostas entre o histórico socialista e a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.

À VISÃO, Manuel Alegre confirma o convite e reconhece que a presença no comício – de resto, uma presença habitual de cada vez que a caravana de campanha do PS passa pelo distrito – tem uma “carga simbólica”. Naquela que é a sua “cidade afetiva, cultural e política (Alegre foi eleito uma dezena de vezes deputado à Assembleia da República por aquele círculo), o histórico socialista deverá assinalar a ideia de que “só há uma solução política estável se o PS for um partido forte”.

No artigo de opinião publicado no jornal Público, Alegre acusou Catarina Martins de ter voltado “metaforicamente ao Verão de 1975 de que parece ter saudades mesmo sem o ter vivido”. Mas esse artigo tocava num outro ponto sensível: o da paternidade da chamada “geringonça”. Nele, o ex-candidato presidencial defendia que, “há quatro anos, PS e PCP fizeram um esforço para ultrapassar os traumas do passado” e que, depois desse encontro de vontades, “o Bloco veio atrás”. Não foi, portanto, membro fundador da nova conjugação de forças à esquerda no Parlamento.

E ainda acusava a coordenadora do Bloco de Esquerda fazer uma “separação entre o PS e a esquerda” e de “dividir o que tanto custou a convergir” dando a ideia de que o PS é “o inimigo principal” do Bloco.

É com esse episódio ainda fresco que Manuel Alegre sobe ao palco, um dia depois de Augusto Santos Silva, cabeça de lista pelo círculo Fora da Europa, ter alertado para o risco de Bloco de Esquerda e PCP saírem da noite eleitoral com uma “força desmedida”. Apesar de defender a continuação do “diálogo” à esquerda, para o ministro dos Negócios Estrangeiros, é importante que “seja claro que o PS é que lidera, que o Governo é do PS, a política é do PS”. A ideia de Alegre é esta: “Não há solução de esquerda sem o PS ou contra o PS”, diz à VISÃO.

Manuel Alegre também quer uma separação das águas. “Quem vai ditar o resultado das eleições são os portugueses”, ressalva, sem deixar de apontar aos “outros” partidos que parecem “mais preocupados com o resultado do PS do que com o seu próprio”.

Esta segunda-feira é o primeiro dia da reta final rumo às legislativas de 6 de outubro. Depois de um encontro com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, em Lisboa, a comitiva socialista cruza o rio Tejo e faz uma arruada com vista sobre a capital, nas ruas de Cacilhas, Almada, a meio da tarde. O programa do dia encerra com o comício de Coimbra, onde, além de Manuel Alegre, estão previstas as intervenções do líder da federação, Pedro Coimbra, do presidente da câmara municipal, Manuel Machado, da ministra da Saúde Marta Temida (que é também cabeça de lista por aquele círculo eleitoral) e, a fechar, de António Costa.

Manuel Alegre defende que “não há solução de esquerda sem o PS ou contra o PS”, da mesma forma que só haverá uma “solução de esquerda” para a próxima legislatura “se o PS for um partido forte” no quadro que sair das eleições de domingo. Alegre participa esta segunda-feira num comício em Coimbra, exatamente uma semana depois de uma série de respostas e contra-respostas entre o histórico socialista e a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.

À VISÃO, Manuel Alegre confirma o convite e reconhece que a presença no comício – de resto, uma presença habitual de cada vez que a caravana de campanha do PS passa pelo distrito – tem uma “carga simbólica”. Naquela que é a sua “cidade afetiva, cultural e política (Alegre foi eleito uma dezena de vezes deputado à Assembleia da República por aquele círculo), o histórico socialista deverá assinalar a ideia de que “só há uma solução política estável se o PS for um partido forte”.

No artigo de opinião publicado no jornal Público, Alegre acusou Catarina Martins de ter voltado “metaforicamente ao Verão de 1975 de que parece ter saudades mesmo sem o ter vivido”. Mas esse artigo tocava num outro ponto sensível: o da paternidade da chamada “geringonça”. Nele, o ex-candidato presidencial defendia que, “há quatro anos, PS e PCP fizeram um esforço para ultrapassar os traumas do passado” e que, depois desse encontro de vontades, “o Bloco veio atrás”. Não foi, portanto, membro fundador da nova conjugação de forças à esquerda no Parlamento.

E ainda acusava a coordenadora do Bloco de Esquerda fazer uma “separação entre o PS e a esquerda” e de “dividir o que tanto custou a convergir” dando a ideia de que o PS é “o inimigo principal” do Bloco.

É com esse episódio ainda fresco que Manuel Alegre sobe ao palco, um dia depois de Augusto Santos Silva, cabeça de lista pelo círculo Fora da Europa, ter alertado para o risco de Bloco de Esquerda e PCP saírem da noite eleitoral com uma “força desmedida”. Apesar de defender a continuação do “diálogo” à esquerda, para o ministro dos Negócios Estrangeiros, é importante que “seja claro que o PS é que lidera, que o Governo é do PS, a política é do PS”. A ideia de Alegre é esta: “Não há solução de esquerda sem o PS ou contra o PS”, diz à VISÃO.

Manuel Alegre também quer uma separação das águas. “Quem vai ditar o resultado das eleições são os portugueses”, ressalva, sem deixar de apontar aos “outros” partidos que parecem “mais preocupados com o resultado do PS do que com o seu próprio”.

Esta segunda-feira é o primeiro dia da reta final rumo às legislativas de 6 de outubro. Depois de um encontro com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, em Lisboa, a comitiva socialista cruza o rio Tejo e faz uma arruada com vista sobre a capital, nas ruas de Cacilhas, Almada, a meio da tarde. O programa do dia encerra com o comício de Coimbra, onde, além de Manuel Alegre, estão previstas as intervenções do líder da federação, Pedro Coimbra, do presidente da câmara municipal, Manuel Machado, da ministra da Saúde Marta Temida (que é também cabeça de lista por aquele círculo eleitoral) e, a fechar, de António Costa.

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