Debaixo do Bulcão

05-03-2020
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Nunca o mar invade a fertilidadede todos os dedosde um papel branco de lágrimasnem contam as rochas os segredos de sonsnem dormem olhos nem gritosnem metal de orgasmos azuisMorrem esquinas e cãesde uma lua grávidamorrem suspiros de argatos de cios cinzentossem mar nem luamorrem na noite oblíqua dos telhadosque caem vermelhos de estrelasMaria CanninDebaixo do Bulcão poezinenúmero 15 - Almada, Julho 2001


Nunca o mar invade a fertilidadede todos os dedosde um papel branco de lágrimasnem contam as rochas os segredos de sonsnem dormem olhos nem gritosnem metal de orgasmos azuisMorrem esquinas e cãesde uma lua grávidamorrem suspiros de argatos de cios cinzentossem mar nem luamorrem na noite oblíqua dos telhadosque caem vermelhos de estrelasMaria CanninDebaixo do Bulcão poezinenúmero 15 - Almada, Julho 2001

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