O parlamento reforçou, desde as legislativas de 2019, as bancadas dos partidos mais favoráveis à despenalização da eutanásia e perdeu deputados nas que são contra, mas, a dias do debate, ninguém arrisca antecipar resultados.
Tal como em 2018, a votação será nominal, os deputados levantam-se e votam um a um. Tratando-se de uma matéria de consciência, não há disciplina de voto na maioria das bancadas e cada um vota em liberdade, o que ajudará a baralhar as contas na hora de decidir sobre os projetos do Bloco de Esquerda, partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), PS, Partido Ecologista "Os Verdes" e Iniciativa Liberal.
Feitas as contas, e em tese, os partidários do "sim" no PS, BE, PEV, no partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), mais o deputado único da Iniciativa Liberal (IL) e a deputada independente Joacine Katar Moreira, podem ter 135 votos.
A vantagem de 29 deputados sobre o campo do "não". O lado do "não" à despenalização, juntando o PSD (onde poderá haver votos dissonantes, tal como no PS), CDS, PCP, que mantém o sentido de voto de 2018, e o Chega, perfaz 105 votos.
Esta é a aritmética, mas o assunto é político e a votação poderá ter flutuações, a exemplo do que aconteceu em 2018, baralhada pela liberdade de voto.
No PSD, por exemplo, o líder do partido, Rui Rio, que é deputado, tem tido posições favoráveis ao "sim", tal como alguns sociais-democratas, como Duarte Marques, que está no parlamento. Ao todo, poderá haver, no total, seis deputados a favor, mas na bancada laranja há muitos indecisos.
Do lado do PS, as estimativas feitas internamente é que haverá até dez deputados votar contra, entre eles Ascenso Simões, eleito por Vila Real, que já votou "não" em 2018, o secretário-geral adjunto, José Luís Carneiro, e Pedro Cegonho, eleito por Lisboa e presidente da Associação Nacional de Freguesias.
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O parlamento reforçou, desde as legislativas de 2019, as bancadas dos partidos mais favoráveis à despenalização da eutanásia e perdeu deputados nas que são contra, mas, a dias do debate, ninguém arrisca antecipar resultados.
Tal como em 2018, a votação será nominal, os deputados levantam-se e votam um a um. Tratando-se de uma matéria de consciência, não há disciplina de voto na maioria das bancadas e cada um vota em liberdade, o que ajudará a baralhar as contas na hora de decidir sobre os projetos do Bloco de Esquerda, partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), PS, Partido Ecologista "Os Verdes" e Iniciativa Liberal.
Feitas as contas, e em tese, os partidários do "sim" no PS, BE, PEV, no partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), mais o deputado único da Iniciativa Liberal (IL) e a deputada independente Joacine Katar Moreira, podem ter 135 votos.
A vantagem de 29 deputados sobre o campo do "não". O lado do "não" à despenalização, juntando o PSD (onde poderá haver votos dissonantes, tal como no PS), CDS, PCP, que mantém o sentido de voto de 2018, e o Chega, perfaz 105 votos.
Esta é a aritmética, mas o assunto é político e a votação poderá ter flutuações, a exemplo do que aconteceu em 2018, baralhada pela liberdade de voto.
No PSD, por exemplo, o líder do partido, Rui Rio, que é deputado, tem tido posições favoráveis ao "sim", tal como alguns sociais-democratas, como Duarte Marques, que está no parlamento. Ao todo, poderá haver, no total, seis deputados a favor, mas na bancada laranja há muitos indecisos.
Do lado do PS, as estimativas feitas internamente é que haverá até dez deputados votar contra, entre eles Ascenso Simões, eleito por Vila Real, que já votou "não" em 2018, o secretário-geral adjunto, José Luís Carneiro, e Pedro Cegonho, eleito por Lisboa e presidente da Associação Nacional de Freguesias.