Hugo Soares acusa Rio de "ter mais força" a atacar militantes do PSD do que António Costa

17-12-2019
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Em declarações aos jornalistas, na pausa para jantar do Conselho Nacional, que decorre num hotel do Porto, Hugo Soares disse apenas comentar a intervenção de Rui Rio porque esta foi disponibilizada publicamente nas redes sociais e no 'site' do partido.

"Mais uma vez, o doutor Rui Rio deixou de falar para o PS e ataca de uma forma - confesso que estou a medir as palavras - inusitada e despropositada um dos melhores quadros que o PSD tem, que é Luís Montenegro", lamentou.

Leia Também Vídeo: A intervenção de 18 minutos de Rui Rio no Conselho Nacional do PSD

O antigo líder parlamentar disse ter dito a Rui Rio que se, no último ano, "tivesse tido essa força nos ataques a António Costa", hoje provavelmente não haveria um Conselho Nacional a discutir a renovação da confiança à sua direção.

Leia Também Rio ganha moção de confiança e apela ao partido para "remar" no mesmo sentido

"O doutor Rui Rio demonstrou mais uma vez hoje que tem mais força para falar contra militantes do seu partido do que contra o primeiro-ministro de Portugal", acusou.

Hugo Soares desafiou ainda Rui Rio a apontar "um exemplo" de boicotes que militantes, distritais ou deputados do partido lhe tenham feito. "Quando é que o partido falhou a Rui Rio? Nunca aconteceu. Não pode chegar ao Conselho Nacional e dizer que tem sido alvo de boicotes, intrigas, hipocrisias e não apontar um caso, usando expedientes para a desculpa de um resultado eleitoral que se adivinha catastrófico", disse.

Sobre a recusa da Mesa do Conselho Nacional em apreciar um pedido para que Luís Montenegro fosse ouvido na reunião, Hugo Soares classificou-o como "mais um expediente, mais uma trica", lamentando que não tenha sido possível escutar os argumentos do antigo líder parlamentar do PSD.

Na reunião, foram várias as vozes críticas à estratégia de Rio, além de Hugo Soares e Pedro Pinto, que as replicaram à comunicação social.

Segundo relatos de conselheiros, a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque questionou as vantagens para o PSD dos acordos celebrados com o PS e acusou Rio de não conseguir convencer nem os militantes, nem os portugueses.

O líder da distrital de Viseu, Pedro Alves, que apoiou Rio nas últimas diretas, disse sentir um descontentamento generalizado entre os militantes e até entre membros da direção.

O presidente da Câmara de Espinho, Pinto Moreira, que esteve presente na passada sexta-feira quando Luís Montenegro desafiou Rio a convocar diretas, saiu em defesa do antigo líder parlamentar.

O autarca salientou que Montenegro ganhou em Aveiro nas últimas legislativas e deu os exemplos de Passos Coelho, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, que perderam eleições autárquicas e depois ocuparam cargos de primeiro-ministro e chefe de Estado.

No seu discurso, Rio tinha questionado, de forma implícita, a capacidade de Luís Montenegro vencer eleições: "Estou à espera de, pela primeira vez, perder umas eleições, enquanto que os que me desafiam estão na posição inversa: estão à espera de conseguir ganhar uma eleição, pela primeira vez na vida".

O Conselho Nacional do PSD está reunido desde as 17:30 para debater e votar uma moção de confiança política à direção, apresentada pelo presidente do partido, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado Rui Rio a convocar diretas.

Rio rejeitou o repto de antecipar as eleições - completou no domingo metade do seu mandato, um ano - mas pediu ao órgão máximo do partido entre Congressos que renovasse a confiança na sua Comissão Política Nacional.

De acordo com os estatutos do PSD, "as moções de confiança são apresentadas pelas Comissões Políticas e a sua rejeição implica a demissão do órgão apresentante".

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Em declarações aos jornalistas, na pausa para jantar do Conselho Nacional, que decorre num hotel do Porto, Hugo Soares disse apenas comentar a intervenção de Rui Rio porque esta foi disponibilizada publicamente nas redes sociais e no 'site' do partido.

"Mais uma vez, o doutor Rui Rio deixou de falar para o PS e ataca de uma forma - confesso que estou a medir as palavras - inusitada e despropositada um dos melhores quadros que o PSD tem, que é Luís Montenegro", lamentou.

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O antigo líder parlamentar disse ter dito a Rui Rio que se, no último ano, "tivesse tido essa força nos ataques a António Costa", hoje provavelmente não haveria um Conselho Nacional a discutir a renovação da confiança à sua direção.

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"O doutor Rui Rio demonstrou mais uma vez hoje que tem mais força para falar contra militantes do seu partido do que contra o primeiro-ministro de Portugal", acusou.

Hugo Soares desafiou ainda Rui Rio a apontar "um exemplo" de boicotes que militantes, distritais ou deputados do partido lhe tenham feito. "Quando é que o partido falhou a Rui Rio? Nunca aconteceu. Não pode chegar ao Conselho Nacional e dizer que tem sido alvo de boicotes, intrigas, hipocrisias e não apontar um caso, usando expedientes para a desculpa de um resultado eleitoral que se adivinha catastrófico", disse.

Sobre a recusa da Mesa do Conselho Nacional em apreciar um pedido para que Luís Montenegro fosse ouvido na reunião, Hugo Soares classificou-o como "mais um expediente, mais uma trica", lamentando que não tenha sido possível escutar os argumentos do antigo líder parlamentar do PSD.

Na reunião, foram várias as vozes críticas à estratégia de Rio, além de Hugo Soares e Pedro Pinto, que as replicaram à comunicação social.

Segundo relatos de conselheiros, a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque questionou as vantagens para o PSD dos acordos celebrados com o PS e acusou Rio de não conseguir convencer nem os militantes, nem os portugueses.

O líder da distrital de Viseu, Pedro Alves, que apoiou Rio nas últimas diretas, disse sentir um descontentamento generalizado entre os militantes e até entre membros da direção.

O presidente da Câmara de Espinho, Pinto Moreira, que esteve presente na passada sexta-feira quando Luís Montenegro desafiou Rio a convocar diretas, saiu em defesa do antigo líder parlamentar.

O autarca salientou que Montenegro ganhou em Aveiro nas últimas legislativas e deu os exemplos de Passos Coelho, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, que perderam eleições autárquicas e depois ocuparam cargos de primeiro-ministro e chefe de Estado.

No seu discurso, Rio tinha questionado, de forma implícita, a capacidade de Luís Montenegro vencer eleições: "Estou à espera de, pela primeira vez, perder umas eleições, enquanto que os que me desafiam estão na posição inversa: estão à espera de conseguir ganhar uma eleição, pela primeira vez na vida".

O Conselho Nacional do PSD está reunido desde as 17:30 para debater e votar uma moção de confiança política à direção, apresentada pelo presidente do partido, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado Rui Rio a convocar diretas.

Rio rejeitou o repto de antecipar as eleições - completou no domingo metade do seu mandato, um ano - mas pediu ao órgão máximo do partido entre Congressos que renovasse a confiança na sua Comissão Política Nacional.

De acordo com os estatutos do PSD, "as moções de confiança são apresentadas pelas Comissões Políticas e a sua rejeição implica a demissão do órgão apresentante".

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